13.11.08

Seal rebenta escala

Este é um trabalho que não vai ter destaque no BdE. Porém, teria todo o direito a pertencer ao leque, pelo indiscutível valor que encerra. Por critérios “editoriais” tenho procurado mostrar apenas álbuns de originais e este disco é um conjunto de versões. Mas, meu Deus, que espantosas versões aqui estão!

No início da sua carreira o funk e o blues eram uma constante na vida de Seal. Com o decorrer dos tempos o seu material cruzou estilos diversos numa fusão entre soul, dance, folk, pop e rock, mas, neste sexto álbum de estúdio, existe uma abordagem sublime a 12 clássicos intemporais da música soul. Apesar de ser um álbum de tributo à música soul, Seal coloca um cunho próprio em todas estas novas versões enquanto o produtor do disco dá uma ajuda ao excelente resultado. David Foster é um “mágico” que já conquistou a fantástica quantidade de 15 Grammys.

Para escutar e para comprar neste Natal. Não tenho comissão nas vendas mas irei encomendar já a seguir.

Seal - "A Change Is Gonna Come" (Original de Sam Cooke)


Mais informações: http://www.myspace.com/seal

12.11.08

Banco de Ensaio nº 63
Juliana Hatfield – How to Walk Away

Após a sua saída do trio pop “The Blake Babies”, Juliana Hatfield iniciou uma promissora carreira a solo que rapidamente se transformou numa cruzada independente e solitária. 3 anos depois de “Made in China”, foi editado em 19 de Agosto de 2008 o novíssimo “How to Walk Away”, um disco, quase, autobiográfico.
“The Lonely Love” é um sucesso comercial em potência.


Banco de ensaio nº 63 transmitido no programa Atlântico da Miróbriga em 08/11/2008

Juliana Hatfield explica "How to Walk Away":


Juliana Hatfield - “The Lonely Love”

10.11.08

Nunca mais é 6ª feira

Jorge Palma utiliza linha de metropolitano para sair na estação do Campo Pequeno e aproveita para actuar na próxima 6ª feira na Praça de Touros.
Espectáculo a não perder e para ouvir em breve uma conversa por estes lados.

9.11.08

A verdade, a consequência e o logro

A aragem da asneira foi sentida em todo o território futebolístico nacional. Bem, não foi em todo o território porque o eco do escândalo foi, lamentavelmente, discreto. Em vez de abrirmos telejornais tivemos notas de rodapé nos jornais desportivos. O trabalho de Marco Ferreira e do seu auxiliar, de quem ignoro o nome, passou a figurar, por mérito próprio, nos anais das maiores aberrações que ocorreram dentro de um estádio português e que envolveram gentes da arte do apito. O “equívoco” foi tão grosseiro que a Comissão Disciplinar da Liga foi lesta a retirar um amarelo a Wender e a atribuí-lo a China. Este “sumaríssimo” deve ser louvado porque não basta criticar quando as decisões não nos agradam. Agiu muito bem a CD ao repor essa parte da verdade. Infelizmente, esta acção pecou por defeito. Se para a justiça desportiva ficou provado o “erro grosseiro” ao ponto de disciplinarmente o rectificar, permaneceu por assumir a consequência óbvia desta decisão. Enquanto o Belenenses teve 11 jogadores foi superior ao Estrela da Amadora e estava a vencer ao fatídico minuto da incorrecta expulsão. Face a esta evidência seria natural uma decisão para que o jogo fosse repetido a partir desse minuto. Isto em nome da verdade desportiva que todos nós defendemos. Ao apenas ser reconhecido o “erro” mas não levar as consequências deste até ao fim, a correcção tem pouco impacto, pois, a história do jogo foi escrita tendo na raiz uma monstruosidade.
Na prática, este reconhecimento de pouco serve e ainda não vimos qualquer penalização exemplar para os agentes de tão lamentável “erro”. Além da instauração de um sumaríssimo para Marco Ferreira e assistente, o presidente dos árbitros já devia ter vindo explicar-se e pedir desculpa a quem pagou bilhete para assistir a um jogo de futebol e acabou por presenciar uma gigantesca palhaçada que entristece qualquer pessoa “dita normal e honesta”.
Para o Belenenses este foi somente mais um jogo em que foi objectivamente prejudicado, mas, para Marco Ferreira este foi o jogo que o irá marcar até ao fim dos seus dias enquanto soprador de um apito.

Não pode valer tudo neste mundo do futebol.
Não podemos querer credibilizar um negócio de milhões com a indecência de não limpar os podres visíveis.
Não podemos pagar bilhetes de 20 euros para estar sentados em cadeiras imundas – o meu casaco teve de ir para uma limpeza a seco.
Não nos podem vender uma entrada para um espectáculo desportivo e depois sermos presenteados com um refinado número do “conto do vigário”.
Não podemos ficar felizes por a justiça desportiva portuguesa somente ter reconhecido o “erro”.
Onde estão as consequências? Onde estão os pedidos de desculpa?
Onde estão as indemnizações para Wender e para o Belenenses? É que não é suficiente dizerem “pronto, aqui a malta enganou-se e assim tudo fica bem”. Acresce que nem isso o árbitro Marco Ferreira fez. Nem uma simples declaração de admissão do “erro” ouvi da boca desse senhor que me estragou a tarde de domingo passado. Quando vou assistir a um jogo, tenho a expectativa de que os protagonistas sejam os jogadores. Ao árbitro cumpre a missão de cumprir os regulamentos. O pior é que todos nós, adeptos de futebol, fomos provocados e podiam ter-se cometido actos menos dignos, podia-se ter assistido a manifestações violentas, na sequência de tão “grosseiro erro”. O futebol é um jogo de emoções e, quando se brinca com o fogo, tudo é passível de suceder. Com os nervos em franja e com a razão de se ver um “engano” daquela magnitude, o que teria acontecido se tivesse existido uma invasão de campo? De quem seria a responsabilidade? E se Wender tivesse respondido à tremenda maldade que Marco Ferreira praticou e, de cabeça perdida, o tivesse agredido?

É que os árbitros têm a obrigação de serem bombeiros e não pirómanos com barris de gasolina, nos quais despejam todo o tipo de explosivos.

8.11.08

À Conversa com Alexandre Rosa
Programa 08 - Ano 2

Destaques:

* A vitória de Barak Obama nas eleições nos Estados Unidos
* Análise da situação económica internacional e a descida das taxas de juro
* A nacionalização do BPN e as medidas governamentais de combate à crise
* A reconfirmação do salário mínimo nacional anunciado para 2009
* O lançamento do Prémio Simplex
* Avaliação dos últimos 8 dias no Litoral Alentejano com especial destaque para a iniciativa inov@emprego


"À Conversa com Alexandre Rosa", ano 2, emissão nº 08 transmitida no dia 07/11/2008

5.11.08

Banco de Ensaio nº 62
Okkervil River - The Stand Ins

Letras negras e profundas numa fusão perfeita com um som forte e caoticamente visionário. “The Stand-Ins” foi editado em 9 de Setembro de 2008 e é a segunda parte das sessões de estúdio que originaram “The Stage Names”.



Banco de ensaio nº 62 transmitido no programa Atlântico da Miróbriga em 01/11/2008

Okkervil River explicam "The Stand Ins":

3.11.08

Até quando?

Wender e Marco Ferreira antes de tudo se transformar num 99
Bancada bem composta de adeptos azuis. Na Central também o Belenenses estava em larga maioria.Ser adepto do Belenenses é sinónimo de infinita paciência em relação às equipas de arbitragem. Aliás, na maioria dos nossos jogos fico com a dúvida se os senhores vestidos de amarelo são mesmo árbitros ou actores contratados pelo “Sistema”. Os dotes artísticos destes intervenientes são de tal amplitude que o Óscar de maior “erro” poderia ser atribuído em alguma cerimónia secreta de fim de época, com direito a fruta e a outras iguarias.

Ao longo dos últimos anos, temos sido os bombos de uma festa que, antigamente, tinha multidões nas bancadas e que, agora, apenas conta com uns poucos de masoquistas nas nojentas cadeiras plásticas que os clubes foram obrigados a instalar nos seus estádios. E aqueles que não costumam frequentar estes espaços destinados, alegadamente, à prática de um desporto, podem acreditar que cadeiras nojentas é do menos mau, no que à logística diz respeito, pois, experimentem gastar 20 euros num bilhete e nem papel higiénico terem quando é preciso...

Esta é uma pequena amostra do que vivi - ao vivo e na primeira pessoa - ao deslocar-me, ontem, ao campo do Estrela da Amadora para presenciar um espectáculo de suposto futebol. As gentes da Amadora foram hospitaleiras, viveram, ao meu lado, as peripécias do acontecimento e riram-se imenso com as trapalhadas e invenções a que foram assistindo no decurso de tão animada farra amarela. A actuação dos homens do apito foi de mérito elevado, vaiada como se exigia e até o jornal “Record” tem a lucidez para escrever o óbvio:

“Um erro grave do árbitro Marco Ferreira causa um enorme prejuízo ao Belenenses. Wender recebeu um segundo cartão amarelo por, supostamente, ter tocado a bola com a mão. A falta, no entanto, foi cometida pelo companheiro China, que ainda não tinha cartão.”

Que mais poderemos dizer sobre uma performance de grande nível que, ainda, criou uma grande penalidade - nesse momento, dois adeptos do Amadora disseram-me que, realmente, estava a ser um roubo e, pouco depois, recebi um SMS de um amigo que estava na bancada dos sócios do seu clube - o da casa - a indicar-me que não tinha existido qualquer falta.

Ser adepto azul é ser infinitamente paciente. Habitualmente, após estas peças de teatro, os dirigentes do meu clube afirmam a sua revolta, mas, enquanto pessoas civilizadas, tudo fica exactamente na mesma, até à próxima em que os amarelos se encarregam de voltar a cometer mais e maiores “erros”. A imaginação dos argumentistas é enorme pois existe sempre espaço e ousadia para “enganos”, cada vez mais fantasiosos e dantescos.

Porventura, com tanta, mas tanta, paciência e pachorra, nós, sócios, adeptos e dirigentes do Belenenses, permanecemos sendo motivo de gozo nacional, nesta estroinice ou pândega desenfreada, que aniquila uma coisa que, antigamente, era conhecida por “desporto rei”. O “Sistema” delira em vésperas de jogos azuis e exulta no final das representações sublimes das suas marionetas. Pensamentos pecaminosos como “vamos lá tirar mais uns pontos àqueles palermas do Restelo, a ver se fecham as portas e perdem as peneiras de terem sido campeões nacionais em quatro ocasiões” assolarão as mentes brilhantes dos mestres desta orquestra. Assim como assim, qualquer invenção é protegida pela solidariedade da “classe” em vez de ser por ela combatida para erradicar as ervas daninhas que destroem a fama de todos, inclusive, dos amarelos que são honestos e bons pais de família.

Para quem acha que tudo isto é coincidência será interessante recordar quem é o presidente dos árbitros e o que sucedeu numa noite de inverno de 1997. Foi há 11 anos. Se recuarmos mais um pouco, podemos lembrar o início do campeonato de 1981/82 - época em que, pela primeira vez, descemos de divisão – e, se retrocedermos mais ainda até 1955, alguém se recorda de termos sido espoliados de um golo que nos daria o título nacional?

Pois bem, meus amigos, creio que, passados estes anos de novelas, estará na hora de fazer alguma coisa concreta, objectiva, lúcida e firme.
Está na hora de deixar a atitude de “low-profile” e assumir uma guerra pacífica e positiva pela credibilização de todo este fenómeno chamado futebol.
Está na hora da energia gasta em divergências internas ser utilizada na convergência de interesses comuns.
Está na hora de nos organizarmos e de exigirmos, em uníssono, que as “trapalhadas” terminem de uma vez por todas e que deixemos de ser os “coitadinhos” em que nos querem transformar.
Temos gente válida, honesta, determinada e com valor suficiente para levar a bom porto uma luta que é do nosso interesse e do interesse do futebol português.
Acredito que todos os sócios estarão ao lado dos nossos dirigentes se os mesmos assumirem este combate. Se não o fizermos, ninguém o fará em nosso nome.



Publicado no jornal A Bola



Nestes momentos é sempre bom recordar Rui Silva que foi o protagonista no jogo da época passada em que o Belenenses recebeu o Marítimo. Sugiro a audição desta peça que disponibilizei em 25 de Fevereiro de 2008.

Excerto do programa "Bola ao Centro" transmitido em 25/02/2008, na Miróbriga, e com comentários de Jacinto do Ó (Belenenses) e de Sérgio Valadares (Benfica).

2.11.08

À Conversa com Alexandre Rosa
Programa 07 - Ano 2

Destaques:

* Os aspectos positivos e negativos que ocorreram, ao longo da última semana, na situação económica e financeira internacional
* A perspectiva nacional da crise e os reflexos que a mesma está a ter na vida dos portugueses
* Análise da grande entrevista que o Primeiro Ministro deu esta semana
* O veto do Presidente da República ao novo Estatuto da Região Autónoma dos Açores
* A polémica sobre o salário mínimo nacional anunciado para 2009
* Avaliação dos últimos 8 dias no Litoral Alentejano com especial destaque para o concelho de Sines


"À Conversa com Alexandre Rosa", ano 2, emissão nº 07 transmitida no dia 31/10/2008

1.11.08

Sporting é um dos dois grandes de Lisboa

Assisti na SIC à segunda parte do jogo de futsal entre Belenenses e Sporting.
Não costumo ter o som ligado, mas, desta feita acabei por escutar parte dos comentários e comecei a ficar progressivamente atento. Pelo que fui escutando estarei certamente equivocado e o vice-campeão nacional da época passada terá sido o Sporting.
Aliás, já na semana passada, ao regressar do jogo no Restelo - em que empatámos com o Guimarães - fiquei a saber, através da Antena Um, que os dois grandes de Lisboa, em futsal, eram o Benfica e o Sporting. É uma pena, mas agora tenho a certeza que se o Belenenses tivesse ficado em 2º lugar na época passada seria tratado como um dos “três grandes de Lisboa”. Terei certamente sonhado com o percurso da equipa ao longo do ano transacto...
Mas regressemos ao jogo de hoje.
Faltavam 2 minutos para o final do encontro e Belém e Sporting estavam empatados a duas bolas. Lance na área do Sporting em que um jogador leonino afasta a bola com a mão. Instintivamente, os comentadores apressam-se a afirmar que não fora intencional, portanto, tudo bem. Segundos depois o lance é repetido e a opinião, no meio de umas risotas, é que estas coisas dependem do critério do árbitro (não é sempre assim?!). Nova repetição e, face à evidência, lá acabam por dizer que deste novo ângulo se fica com a ideia do corte ter sido intencionalmente realizado com a mão.
Ficou assim uma grande penalidade por assinalar e o sufoco heróico do minuto final não teria sido necessário.
O que retiro desta pequena história é que o melhor é passarmos todos a ser adeptos de Sporting, Benfica e Porto.

Caso algum dos ditos comentadores venha a ler este post pode ficar a saber, e informar o colega, que o Dr. João Almeida, que surgiu numa imagem e foi identificado como “deputado do Partido Popular” também é um elemento da Comissão de Gestão que se encontra em funções no Belenenses. Provavelmente, foi nessa qualidade de sócio e membro da CG que lá estava.
Como perder e ganhar é desporto, parece que desta vez quem venceu foi um pequeno clube de Lisboa. Temos pena, mas, a vida é mesmo assim.
O melhor, o melhor, era nem haver jogos e serem logo atribuídas as vitórias aos dois grandes de Lisboa. Ou, em alternativa, podiam até jogar uns contra os outros com várias equipas B, C, reservas, juniores, juvenis, iniciados, etc. Seria fantástico para elevar a competitividade e as audiências televisivas. Seriam Benficas-Sportings todos os fins-de-semana. Porque motivo ainda ninguém se lembrou disto?

Para confirmarem que o Belenenses venceu mesmo este jogo sugiro um passeio aos seguintes blogues:
CFBelenenses
Belenenses
Torres de Belém

PS: Entretanto fiquei com uma dúvida... depois de ler a grande entrevista do Presidente do Sporting ao DN, será que a referência aos "dois grandes de Lisboa" teria a ver com a dimensão das suas dívidas? É que nisso realmente também não existe comparação com o Belenenses. Apesar da dívida azul não ser simpática são tostões quando comparada com outras dos ditos "dois grandes". É devido a esta pequenez de só existir espaço para três clubes que o desporto em Portugal não passa da cepa torta.

29.10.08

Banco de Ensaio nº 61
Dar Williams - Promised Land

Esta semana ficou marcada pelo arranque de uma nova temporada do "Banco de Ensaio" no Atlântico. Mais uma incursão minha no jornalismo de divulgação musical após uma primeira temporada com 60 edições ao longo de dois anos. Como disse na semana passada ao Bruno Gonçalves Pereira, ficarei satisfeito com uma nova colheita de 30 BdE.
Mas, vamos ao disco deste arranque.
15 anos após a sua estreia com "The Honesty Room", "Promised Land" é já o sétimo álbum de estúdio de Dar Williams. Dona de uma escrita que tem sido comparada a Joni Mitchell e a Joan Baez, encontrou no folk alternativo o seu porto de abrigo e tem deixado marcas nos States.


Banco de ensaio nº 61 transmitido no programa Atlântico da Miróbriga em 25/10/2008

Dar Williams no YouTube:
http://www.youtube.com/user/darwilliamsmusic

Dar Williams explica "Promised Land":

27.10.08

Zé Pedro - O Homem do Jogo


Apesar de não me encontrar a 100%, não resisti a deslocar-me ao Restelo no final da tarde de sábado. Fantástico tempo, com calor, sol e o pouco público do costume. O jogo foi positivo e fez-me esquecer as amarguras do encontro com o Leixões. O Zé Pedro marcou dois golos na mesma baliza, infelizmente, um para cada equipa. Uma igualdade injusta (1-1) por tudo o que o Belenenses jogou e lutou, numa estreia positiva de Jaime Pacheco enquanto técnico azul. Voltámos a ter um treinador de futebol a orientar a equipa e voltámos a ter jogadores a darem o que podem. Esta época não vai ser famosa porque temos lacunas em todos os sectores, mas, com esforço, iremos fazer um campeonato tranquilo e com poucas derrotas no Restelo. Nunca fui fã do Jaime Pacheco - a rivalidade com o Boavista não ajudou - todavia, na temporada transacta, o Pacheco convenceu-me ao colocar o clube do Bessa a jogar bom futebol e a conseguir melhorar a classificação ao longo da competição.
Uma palavra final para felicitar os adeptos do Vitória de Guimarães, o técnico Manuel Cajuda e o nosso antigo jogador Fajardo.

26.10.08

À Conversa com Alexandre Rosa
Programa 06 - Ano 2

Destaques:

* A análise das últimas sondagens quando nos encontramos a duas semanas das muito importantes eleições norte-americanas. Barack Obama ganha vantagem de 10% perante John McCain num momento crucial da campanha eleitoral
* A evolução na última semana da crise financeira internacional
* A perspectiva nacional da crise e os reflexos que a mesma está a ter na vida dos portugueses
* Ainda o Orçamento de Estado para 2009 e as críticas e propostas da oposição
* Avaliação dos últimos 8 dias no Litoral Alentejano com relevo para diversos destaques em Grândola, Alcácer do Sal, Odemira, Sines e Santiago do Cacém


"À Conversa com Alexandre Rosa", ano 2, emissão nº 06 transmitida no dia 24/10/2008

20.10.08

Novamente no Atlântico da Miróbriga

BANCO DE ENSAIO - SEGUNDA TEMPORADA
O REGRESSO NO PRÓXIMO SÁBADO

Para apresentar a segunda temporada do BdE estive este fim-de-semana no Atlântico à conversa com Bruno Gonçalves Pereira.
Santiago do Cacém, Sines, Odemira, Grândola e Alcácer do Sal irão continuar a conhecer grandes sucessos internacionais com meses de antecedência?
O meu objectivo, quando escolho os álbuns, é de somente mostrar trabalhos de qualidade e que possam agradar ao auditório, porém, se voltar a acertar em sucessos futuros não irei ficar triste! Nesta vertente comunicacional e noutras matérias, só lamento que as mais-valias regionais não sejam aproveitadas por quem de direito. De que vale a nossa região ter personalidades com imenso valor profissional se, depois, muitas delas são ostracizadas?
Bruno Gonçalves Pereira, que se encontra na RTP e que já passou pelos grupos Renascença e MediaCapital, é um bom exemplo desta ausência de visão regional.

Uma referência final para uma novidade do Atlântico.
A partir desta semana está disponível a emissão integral do programa no blogue do Atlântico. A não perder!


Apresentação do BdE no programa Atlântico de 18/10/2008

19.10.08

À Conversa com Alexandre Rosa
Programa 05 - Ano 2

Destaques:

* O que se pode esperar da situação financeira internacional após as medidas anunciadas pela União Europeia
* A resposta portuguesa à crise económica
* O Orçamento de Estado para 2009
* O comportamento dos vários partidos políticos nacionais nestes agitados dias de crise económica e financeira


"À Conversa com Alexandre Rosa", ano 2, emissão nº 05 transmitida no dia 17/10/2008

15.10.08

Paul McCartney não morreu em Abbey Road

Eu pecador me confesso.
Os Beatles nunca fizeram parte da minha discoteca preferida.
Dito isto, assim, a frio, a afirmação soa-me a quase sacrilégio!
Sem inventar desculpas, creio que as compilações que me ofereceram no início dos anos 80 contribuiram bastante para isto.
Tirando esses LP's traumáticos os Beatles nunca foram estranhos para mim o que piora toda esta história.
A minha prima Ana Luísa é grande conhecedora do trabalho dos quatro de Liverpool. Porém, ao contrário de outros nomes que descobri na sua casa (Hank Williams, Woody Guthrie, Bob Dylan, Janis Joplin, Bruce Springsteen, Steve Miller Band e mais uma quantidade de músicos que construiram a música rock do século XX) na realidade os Beatles não me entusiasmaram.
Tinha, inclusivamente, um poster gigante do "Abbey Road" colado numa das paredes do meu quarto em Santiago do Cacém.
Finalmente, tomei uma decisão sábia. Comprei um álbum dos Beatles! Agora tenho o "Abbey Road" em CD e no meu leitor do automóvel. Suponho que vai suceder o mesmo que ocorreu quando adquiri o primeiro disco do Bob Dylan...
Seria inevitável.
E como tomei esta decisão?
Li o artigo do Luís Pinheiro de Almeida no último Blitz, que transborda de sabedoria connosco partilhada e pensei... "É pá, depois de leres o primeiro artigo decente escrito na imprensa musical portuguesa nos últimos 10 anos não podes evitar comprar alguma coisa destes tipos!"
O engraçado é que conheço razoavelmente bem a carreira dos Fab Four, mas nunca me tinha dado para comprar os álbuns de originais!
A verdade, a verdade, é que nunca é tarde para escutar a arte em estado puro.
Ana, estarei perdoado?


_________________________

A MORTE DE PAUL MCCARTNEY

Enquanto Jim Morrison e Elvis Presley estariam vivos, no caso de Paul McCartney seria o inverso. Provavelmente este foi o primeiro grande boato na história do rock. Assim, conta a lenda, numa noite de chuva em 1966, Paul McCartney, acabado de sair dos estúdios Abbey Road, conduzia o seu Aston Martin quando sofreu um acidente fatal. No auge da carreira dos Beatles, John, George e Ringo decidiram silenciar o ocorrido e substituiram Paul por um sósia.
As "provas" são evidentes na capa do LP "Abbey Road":
1. Os Beatles estão a atravessar a rua e Paul está com o passo trocado em relação aos outros;
2. Paul está descalço - os mortos não são enterrados com sapatos;
3. Paul está com os olhos fechados;
4. John está todo de branco (simbolizaria um anjo), Ringo de preto (seria um padre) e George de calças de ganga (seria o coveiro!).
5. Paul está a segurar o cigarro na mão direita. Ora, como Paul é canhoto devia estar a segurar o cigarro com a mão esquerda;
6. A música "Come Together" tem uma passagem em que diz: "one and one and one is three" (um mais um mais um são três) o que significaria que "John mais George mais Ringo são três". Não contariam com o Paul, pois ele estaria morto.
7. A matricula do VW branco estacionado na rua é 28IF. Paul teria 28 anos se (IF) estivesse vivo. Além disso estamos a falar de um VW... Beetle.
8. Há um carro funerário estacionado na rua.
Mas, existem, mais "evidências", as quais estão espalhadas na obra dos Beatles desde 1966. Em "Strawberry Fields" surge uma voz abafada em fundo que aparentemente diz "I buried Paul". Em "Glass Onion", John canta que Paul era uma morsa - símbolo da morte em culturas antigas.
O que ainda ninguém sabia até hoje é que toda esta campanha foi dirigida secretamente por Yoko Ono.

13.10.08

BdE - 2ª temporada

Em breve no Atlântico!



DISCOS DA PRIMEIRA TEMPORADA:

1. The Decemberists - The Crane Wife (21/10/2006)
2. Enigma - A Posteriori (28/10/2006)
3. Chantal Kreviazuk - Ghost Stories (04/11/2006)
4. Badly Drawn Boy - Born in the U.K. (11/11/2006)
5. Frida Hyvönen - Until Death Comes (18/11/2006)
6. My Chemical Romance – The Black Parade (25/11/2006)
7. Dierks Bentley – Long Trip Alone (09/12/2006)
8. Nellie McKay – Pretty Little Head (16/12/2006)
9. Pilot Speed – Into the West (13/01/2007)
10. +44 – When Your Heart Stops Beating (20/01/2007)
11. ...And You Will Know Us By The Trail Of Dead - So Divided (27/01/2007)
12. Monta - The Brilliant Masses (03/02/2007)
13. Julie Doiron - Woke Myself Up (10/02/2007)
14. The Holmes Brothers - State Of Grace (17/02/2007)
15. The Broken West - I Can't Go On, I'll Go On (24/02/2007)
16. Dustin Kensrue - Please Come Home (03/03/2007)
17. UHF – Canções Prometidas (raridades volume 1) (10/03/2007)
18. John Mellencamp - Freedom's Road (17/03/2007)
19. Youth Group - Casino Twilight Dogs (24/03/2007)
20. Peter Bjorn and John - Writer's Block (31/03/2007)
21. The Shins - Wincing the night away (14/04/2007)
22. Modest Mouse - We Were Dead Before the Ship Even Sank (21/04/2007)
23. Anaïs Mitchell - The Brightness (28/04/2007)
24. Mêlée - Devils & Angels (05/05/2007)
25. John Mayall and the Bluesbreakers - In the Palace of the King (12/05/2007)
26. Jesse Sykes & the Sweet Hereafter - Like, Love, Lust & the Open Halls of the Soul (19/05/2007)
27. Trabalhadores do Comércio – Iblussom (26/05/2007)
28. Bright Eyes - Cassadaga (02/06/2007)
29. Brandi Carlile - The Story (09/06/2007)
30. Feist - The Reminder (16/06/2007)
31. Paul McCartney - Memory Almost Full (30/06/2007)
32. Mark Olson - The Salvation Blues (07/07/2007)
33. Rufus Wainwright - Release the Stars (21/07/2007)
34. Toby Keith - Big Dog Daddy (28/07/2007)
35. Abra Moore - On the Way (04/08/2007)
36. Zazie - Totem (11/08/2007)
37. Porter Wagoner - Wagonmaster (18/08/2007)
38. Christophe Willem - Inventaire (25/08/2007)
39. Manic Street Preachers - Send Away the Tigers (15/09/2007)
40. Jimmy Jansson - Sån E Jag (22/09/2007)
41. Peter Himmelman - The Pigeons Couldn't Sleep (29/09/2007)
42. Colbie Caillat - Coco (06/10/2007)
43. Tegan and Sara - The Con (13/10/2007)
44. Blue Rodeo – Small Miracles (20/10/2007)
45. Rascal Flatts – Still Feels Good (27/10/2007)
46. Joe Henry - Civilians (03/11/2007)
47. David Jordan - Set the Mood (24/11/2007)
48. Patti Scialfa - Play it as it lays (09/12/2007)
49. Bruce Springsteen - Magic (15/12/2007)
50. Shout Out Louds - Our Ill Wills (22/12/2007)
51. The Eagles - Long Road Out Of Eden (29/12/2007)
52. UHF – Canções Prometidas (raridades volume 2) (02/01/2008)
53. OneRepublic - Dreaming Out Loud (12/01/2008)
54. Duran Duran - Red Carpet Massacre (19/01/2008)
55. Jordin Sparks – Jordin Sparks (26/01/2008)
56. Jamie Scott & The Town - Park Bench Theories (02/02/2008)
57. Sara Bareilles - Little Voice (09/02/2008)
58. Laura Critchley - Sometimes I (16/02/2008)
59. Pat Monahan - Last of Seven (23/02/2008)
60. Yael Naim - Yael Naim (01/03/2008)

12.10.08

À Conversa com Alexandre Rosa
Programa 04 - Ano 2

Destaques:

* Mais uma semana negra na situação económica mundial
* Uma perspectiva sociológica sobre um cenário de pânico da população perante esta crise
* Acção concertada entre bancos centrais leva à baixa na taxa de juro de referência em meio ponto percentual
* No debate quinzenal na Assembleia da República o Primeiro-Ministro anunciou um conjunto de medidas no combate à crise económica


"À Conversa com Alexandre Rosa", ano 2, emissão nº 04 transmitida no dia 10/10/2008

O grande comentário de Alexandre Rosa a questões internacionais, nacionais e do Alentejo Litoral às 6ªs feiras às 18h00 e aos sábados a partir das 12h00.

9.10.08

Num pequeno seria assim?

Os motivos não são os mais nobres, mas, a polémica gera sempre maior audiência. O que importa referir é que a notícia mais lida no dia de hoje no site do jornal Record foi uma cujo motivo central é o Belenenses. Se o caricato da questão envolvesse outro clube de menor dimensão a afluência para leitura seria semelhante? Tenho sérias dúvidas! O que não compreendo é o pouco espaço que o Belenenses tem nos jornais desportivos diários. Se um clube gera mais de 13 mil visitas a uma notícia - a segunda mais lida é referente ao Porto com 8 mil leituras e a terceira relativa ao Benfica com 7 mil acessos - compreende-se que este "êxito" não é somente uma consequência do Jorge Costa não vir para o Belém dado um suposto telefonema em que o Jorge era trocado pelo Jaime. O Fernando Hidalgo a afirmar "não há mais conversa" também supõe polémica, mas, o interesse despertado é bem menor!

5.10.08

À Conversa com Alexandre Rosa
Programa 03 - Ano 2

Destaques:

* A situação económica internacional
* Os impactos na economia real
* Como Portugal está a enfrentar esta situação económica complicada

* A questão da saúde e dos enfermeiros no Litoral Alentejano
* O Presidente da Câmara Municipal de Grândola, Carlos Beato, foi distinguido com o Prémio de Mérito Turístico
* A consolidação da Escola de Artes de Sines
* A Feira de Outubro em Alcácer do Sal


"À Conversa com Alexandre Rosa", ano 2, emissão nº 03 transmitida no dia 03 de Outubro de 2008

O grande comentário de Alexandre Rosa a questões internacionais, nacionais e do Alentejo Litoral às 6ªs feiras depois das 18h00 e aos sábados a partir das 12h15.

Mais informações (clicar aqui)

Escutar a Miróbriga.

3.10.08

Dias Atlânticos – B52

Os anos voam e nada permanece igual.
Em Santiago do Cacém, conhecemos a modernidade no início dos anos 90, quando surgiu uma discoteca que quebrou preconceitos e inovou em diversos aspectos, inclusive na vertente cultural.
As festas temáticas que os “Dias Atlânticos” organizavam às quintas-feiras proporcionavam algo de único e de mágico.
A enorme imaginação com que eram abordadas essas festas, com decorações feitas à medida de cada acontecimento, elevavam estas noites a momentos únicos. Recordo-me de festas absolutamente inesquecíveis, como a “Festa da Praia” (toda a discoteca transformada em praia com centenas de quilos de areia…), ou de um Dia da Juventude com a actuação dos Ena Pá 2000 (aquando da edição do seu primeiro álbum).
A Antena Miróbriga realizou algumas reportagens em directo e tenho memória de uma semana inteira de directos quando uma piscina gigante foi instalada na zona do parque de estacionamento…
Num destes dias, descobri uma cassete velhinha com alguns excertos de uma reportagem em directo realizada durante a festa dedicada ao B52. Ao bombardeiro norte-americano e à bebida que Luís Lucas trouxera da Noruega.
Mais tarde, o barman Luís Lucas acabou por realizar e apresentar comigo o programa de rádio “Café Rock”. A reportagem foi realizada em conjunto com dois grandes amigos, João Paulo Borges e João Paulo Lourenço. Não me recordo o motivo, mas a gravação consta, basicamente, das minhas intervenções, o que lamento! Este excerto é resultado de uma emissão completamente em directo, inclusivamente, a música que foi escutada era a que estava a ser passada na discoteca. Por falar em música, apesar de datada reparem bem nas escolhas, a dedo, que JAP realizou - um dos proprietários e DJ de excelência. Como lembrança aqui fica o áudio gravado da reportagem realizada no meio do barulho que se pode imaginar...
Belos tempos em que falar alto ainda não era sinónimo de Júlia Pinheiro…

Daqui deixo um abraço ao João Paulo Lourenço, João Paulo Borges e Luís Lucas, amigos com quem não me encontro há anos... e outro abraço para o JAP, verdadeiro exemplo de capacidade visionária que chocou com o atraso do meio onde o projecto foi erguido.





"Com o espiríto nesse filme sempre pop decidi chamar Dias Atlânticos a um espaço nocturno que nasceu para o mundo, no litoral alentejano, em 29 de Maio de 1991. Durou poucos anos mas encheu de noites a vida de muita gente. Naquele tempo, os regulamentos policiais impunham que os estabelecimentos nocturnos encerrassem às 4 da manhã. Por isso, quando a hora chegava, a música calava-se. Quando essa hora chegava o Al Berto deitava-se no pavimento da pista sem abandonar o seu copo de cerveja e gritava “JAP, põe David Bowie!”. E lá tínhamos direito a Young Americans e a chatice com as forças da ordem."
JAP, 6 de Março de 2005

29.9.08

TAXI - A vida depois da morte
Novo disco em 2009

Na noite da Febre de Sábado em 2006 ficou evidente que mais ano menos ano os Taxi regressariam às lides. E eis senão quando, ontem, no decurso de uma participação num programa de TV ficamos a saber, pela voz de João Grande, que vão mesmo regressar no início de 2009 e com um novo álbum de originais.
Mesmo colocando sérias reservas ao disco que está para vir a notícia não deixa de entusiasmar quem escutou e dançou centenas de vezes o velhinho "Taxi", vibrou, também, outras centenas com "Cairo" (a lata permanece na minha secretária), escutou umas dezenas de ocasiões o fraco "Salutz" e considerou "The Night" o melhor disco do grupo do Porto.

Vamos aguardar para ver se teremos um álbum mais próximo de "Long Road Out Of Eden" (The Eagles) ou de "The Cosmos Rock" (Queen). Ao menos estou em crer que com a idade os quatro famosos do Porto tomaram consciência que o público quer novas "Chicletes", "TVWC's", "Cairos", etc., e se está nas tintas para fantásticos "Dance Dance Dance".

Mas, se passarem por aqui e me lerem... façam uma forcinha e gravem algo que também seja Taxi século XXI.


PS: Os leitores que a este blogue têm chegado através de motores de busca à procura de novidades sobre o novo disco dos Taxi, não querem partilhar o que esperam deste regresso?

(Excerto de "Amanhã", tema inédito, programa "A Minha Geração", RTP1, 28 de Setembro de 2008)


("Chiclete", programa "A Minha Geração", RTP1, 28 de Setembro de 2008)