A nova música dos Taxi já se encontra disponível para audição através da internet.
22 anos depois do álbum “The Night” a banda do Porto regressa aos discos, às canções inéditas e à utilização da língua portuguesa. O novo “Não sei se sei” não é uma chiclete do século XXI, mas, não compromete a expectativa que se tem gerado ao longo destes últimos meses.
O mais aguardado e adiado regresso ao activo de toda a música eléctrica nacional chega a 2009 com uma sonoridade contemporânea e pouco agarrada a receitas passadas. Depois do comercial e orelhudo “Amanhã”, apresentado em 28 de Setembro de 2008, no programa “A Minha Geração” da RTP1, “Não sei se sei” é um tema pop-rock, melódico, com refrão fácil e que anuncia uma aposta para ganhar.
João Grande, Henrique Oliveira, Rui Taborda e Rodrigo Freitas prometem para este ano um novo disco e muitas viagens de Taxi. Ou será de Táxi?
Notas:
Tem sido em número significativo os visitantes que chegam a este blogue e a este post através de motores de busca. A todos eles lanço o desafio de partilharem connosco, nos comentários, a opinião que têm acerca deste regresso dos Taxi.
Para recordar uma entrevista a João Grande clicar aqui.
Textos adicionais publicados neste blogue sobre os Taxi: clicar aqui
Para escutar a primeira gravação de estúdio do novo álbum a editar em breve basta clicar aqui.
17.2.09
15.2.09
À Conversa com Alexandre Rosa
PROGRAMA 18 - ANO 2
Destaques:
* A crise económica e a situação do emprego
* O Bloco de Esquerda considera medidas de incentivo ao emprego como insuficientes
* O PSD lança fórum "Portugal de Verdade"
* O caso Freeport e as consequências do mesmo
* Os destaques no Litoral Alentejano
"À Conversa com Alexandre Rosa", ano 2, emissão nº 18 do dia 13/02/2009.
Este é um programa transmitido na Miróbriga às 6ªs a partir das 18h00 com repetição aos sábados a partir das 12h15. A condução de emissão pertence a Luis Silva do Ó.
Destaques:
* A crise económica e a situação do emprego
* O Bloco de Esquerda considera medidas de incentivo ao emprego como insuficientes
* O PSD lança fórum "Portugal de Verdade"
* O caso Freeport e as consequências do mesmo
* Os destaques no Litoral Alentejano
"À Conversa com Alexandre Rosa", ano 2, emissão nº 18 do dia 13/02/2009.
Este é um programa transmitido na Miróbriga às 6ªs a partir das 18h00 com repetição aos sábados a partir das 12h15. A condução de emissão pertence a Luis Silva do Ó.
12.2.09
Phoenix
Esta é uma entrevista(?) bastante estranha e que foi dada por Joaquin Phoenix na noite de quarta-feira no programa de David Letterman. Aparentemente algo tóxico andou por aqueles lados... todavia, numa segunda visualização a entrevista sugere um improviso preparado.
9.2.09
Banco de Ensaio nº 72
Hank Williams III - Damn Right, Rebel Proud
Hank Williams III é filho de Hank Williams Jr. e neto da lenda country Hank Williams. A árvore genealógica pode significar pouco e recordo-me de ver um Juan Manuel Fangio III a arrastar-se no último lugar de uma irrelevante prova de automobilismo. Porém, desta feita, parece que a boa música está nos genes do clã Williams. O seu avô, Hank Williams, é o responsável pelo country no formato que o conhecemos; nasceu em 1923, era uma referência aos 25 anos e morreu com apenas 29, deixando um legado impressionante. O seu pai, Hank Williams Jr., nasceu em 1949 e iniciou a carreira na senda das canções do seu progenitor, contudo, foi caminhando para um estilo próprio, com bastante sucesso, sobretudo, durante a década de 70.
Hank Williams III nasceu em 12 de Dezembro de 1972 e tem mantido uma intensa actividade musical. Apesar de ser mais conhecido pela sua carreira a solo, na verdade, Hank III tem participado em projectos bastante diversificados, mas sempre influenciado pelas suas origens country. Dos 4 álbuns a solo, destaque especial para o fantástico CD duplo “Straight to Hell” (2006) e para o mais recente “Damn Right, Rebel Proud”.
Banco de ensaio nº 72 transmitido no programa Atlântico da Miróbriga em 07/02/2009
Hank III em festa de homenagem a Hank Williams
"Howlin' At the Moon" (Hank Willams) e "Thrown out of the Bar" (Hank III)
Hank III - 3 Shades of Black (video amador ao vivo)
Hank Williams III nasceu em 12 de Dezembro de 1972 e tem mantido uma intensa actividade musical. Apesar de ser mais conhecido pela sua carreira a solo, na verdade, Hank III tem participado em projectos bastante diversificados, mas sempre influenciado pelas suas origens country. Dos 4 álbuns a solo, destaque especial para o fantástico CD duplo “Straight to Hell” (2006) e para o mais recente “Damn Right, Rebel Proud”.
Banco de ensaio nº 72 transmitido no programa Atlântico da Miróbriga em 07/02/2009
Hank III em festa de homenagem a Hank Williams
"Howlin' At the Moon" (Hank Willams) e "Thrown out of the Bar" (Hank III)
Hank III - 3 Shades of Black (video amador ao vivo)
4.2.09
Banco de Ensaio nº 71
The 88 – Not only... but also
The 88 é um grupo de indie/pop e rock melódico constituido por Keith Slettedahl (voz e guitarra), Adam Merrin (teclas) e Anthony Zimmitti (bateria). “Not Only… But Also”, editado em Outubro de 2008 é o seu novo trabalho. Apesar de serem praticamente desconhecidos, algumas das suas músicas têm surgido em séries como “The O.C.”, “Laguna Beach” ou “Anatomia de Grey”.
Banco de ensaio nº 71 transmitido no programa Atlântico da Miróbriga em 31/01/2009
The 88 - Coming Home
The 88 - Go Go Go
Banco de ensaio nº 71 transmitido no programa Atlântico da Miróbriga em 31/01/2009
The 88 - Coming Home
The 88 - Go Go Go
2.2.09
Fonzie gravam em português
É uma novidade absoluta. Os Fonzie gravaram pela primeira vez uma canção recorrendo à língua portuguesa. Tal como Carlos Teixeira, baixista do grupo, me tinha dito recentemente, participaram no vídeo de "A tua imagem", diversos nomes consagrados do nosso meio musical. Como curiosidade sugiro uma visita a este link.
1.2.09
À Conversa com Alexandre Rosa
PROGRAMA 17 - ANO 2
Destaques:
* A evolução da crise e os reflexos na Autoeuropa e na Qimonda
* A abertura do Ano Judicial
* As obras que a Câmara Municipal de Alcácer do Sal tem realizado na Estrada Regional 256
* A constituição do pólo turistico do Alentejo Litoral
* A desfiliação de Manuel Coelho do PCP e a análise política desta decisão em Sines e no Litoral Alentejano
* A conquista por parte do Departamento do Património Histórico e Artistico da Diocese de Beja, do Prémio Vasco Vilalva, instituído pela Fundação Gulbenkian.
"À Conversa com Alexandre Rosa", ano 2, emissão nº 17 do dia 30/01/2009.
Este é um programa transmitido na Miróbriga às 6ªs a partir das 18h00 com repetição aos sábados a partir das 12h15. A condução de emissão pertence a Luis Silva do Ó.
Destaques:
* A evolução da crise e os reflexos na Autoeuropa e na Qimonda
* A abertura do Ano Judicial
* As obras que a Câmara Municipal de Alcácer do Sal tem realizado na Estrada Regional 256
* A constituição do pólo turistico do Alentejo Litoral
* A desfiliação de Manuel Coelho do PCP e a análise política desta decisão em Sines e no Litoral Alentejano
* A conquista por parte do Departamento do Património Histórico e Artistico da Diocese de Beja, do Prémio Vasco Vilalva, instituído pela Fundação Gulbenkian.
"À Conversa com Alexandre Rosa", ano 2, emissão nº 17 do dia 30/01/2009.
Este é um programa transmitido na Miróbriga às 6ªs a partir das 18h00 com repetição aos sábados a partir das 12h15. A condução de emissão pertence a Luis Silva do Ó.
31.1.09
30 anos ligados à tomada
Ainda o texto anterior estava a ser concluído e surge-me mais uma história que liga, de forma peculiar, os UHF e os Xutos & Pontapés.
Fui hoje surpreendido por um email que me dava conta de mais um caso que envolvia o Blitz e os UHF. Suspirei de alívio… nos últimos meses sempre que escuto a palavra “caso” imagino de imediato que mais alguma coisa estará para suceder ao meu Belenenses. Felizmente, desta vez, a situação era com uma instituição mais habituada a embrulhadas desta índole. Aliás, quando se fala de Blitz e se acrescenta a sigla UHF é porque a situação é polémica. Ou por ao longo de anos ter o então jornal primado por omissões de factos importantes que envolvessem um dos principais grupos portugueses ou por redigirem críticas negativas em relação a muitas das actividades da banda. Felizmente, vivemos em democracia e se hoje os UHF têm menos projecção do que em 1980, na verdade, a Blitz, apesar de ter mudado de sexo, não parece recuperar de uma lenta e contínua agonia.
Vem isto a propósito do título de um artigo de fundo. Mas já lá vamos com certa dose de paciência. Como todos sabemos existem dois grupos que marcaram o rock português de forma intensa. Os primeiros, os UHF, atingiram a fama muito cedo e em 1980 já eram campeões na estrada; os segundos, os Xutos & Pontapés, iniciaram a carreira pouco depois, mas somente conquistaram a glória em 1987. Os primeiros foram sempre um reflexo do seu obstinado líder; os segundos sempre foram um grupo onde todos ocuparam um espaço próprio. Os primeiros eram incómodos, agressivos e nunca conviveram bem com o poder instalado; os segundos foram de punks a comendadores. Os primeiros fizeram a digressão dos 30 anos em 2008, começaram na Aula Magna e finalizaram na Academia Almadense; os segundos fazem este ano a mesma idade e irão terminar a digressão no Estádio do Restelo.
Afinal, qual dos dois teve “30 anos ligado à corrente”? Os primeiros porque foi esse o nome da digressão do ano passado ou os segundos porque uma revista assim o escreve? E porque motivo o Blitz usa essa expressão para destacar os segundos e não esteve presente no dia 20 de Dezembro em Almada para contar como foi a celebração da digressão dos primeiros e que tinha essa exacta designação? O recurso a este título será uma rara coincidência, uma gritante falta de imaginação, um retomar de um amor antigo ou um mero fruto do subconsciente? Como se fosse algo que muito desejamos e que não conseguimos ou que não temos coragem de ter?
A dose de incomodidade entre os UHF e o Blitz remonta a tempos muito antigos. Quando o jornal nasceu eram os UHF a banda “instituição” do rock português. É aceitável que quem queira ser alternativo busque montras independentes e ataque o que é mais popular. Porém, nunca compreendi bem os motivos e jamais se perceberam as razões. Se quisermos ir fundo nas coisas é importante recordar que já em 27 de Novembro de 1984, Rui Monteiro escrevia no número 4 deste jornal, um artigo sobre os UHF e com o título “Sempre as mesmas músicas”. Curioso é que, em 1984, já tinham os UHF editado mais do triplo dos discos que vários grupos “famosos” apadrinhados pelo Blitz conseguiram gravar nas suas vastas e fugazes carreiras. Também engraçado é que o álbum de estúdio seguinte foi apenas o “Noites negras de azul”. Quanto a mais do mesmo, não é uma das vantagens dos predestinados o criarem uma sonoridade que os identifique? Não é assim com os Stones? Não é uma das vantagens dos Xutos dizermos que “esta nova música é mesmo à Xutos?”. Não foi um dos motivos de críticas a projectos como os Taxi, o ser afirmado que “eles mudavam muito de álbum para álbum”? Estaremos defronte da eterna situação de ser preso por ter cão e ser preso por não o ter?
Existem projectos ligados à corrente durante 30 anos e com público nos concertos. Infelizmente, existem outros projectos ligados à corrente só para que se mantenham num estado vegetativo. É a vida nesta nossa pequena indústria musical quando ninguém tem coragem para desligar a máquina.
Fui hoje surpreendido por um email que me dava conta de mais um caso que envolvia o Blitz e os UHF. Suspirei de alívio… nos últimos meses sempre que escuto a palavra “caso” imagino de imediato que mais alguma coisa estará para suceder ao meu Belenenses. Felizmente, desta vez, a situação era com uma instituição mais habituada a embrulhadas desta índole. Aliás, quando se fala de Blitz e se acrescenta a sigla UHF é porque a situação é polémica. Ou por ao longo de anos ter o então jornal primado por omissões de factos importantes que envolvessem um dos principais grupos portugueses ou por redigirem críticas negativas em relação a muitas das actividades da banda. Felizmente, vivemos em democracia e se hoje os UHF têm menos projecção do que em 1980, na verdade, a Blitz, apesar de ter mudado de sexo, não parece recuperar de uma lenta e contínua agonia.
Vem isto a propósito do título de um artigo de fundo. Mas já lá vamos com certa dose de paciência. Como todos sabemos existem dois grupos que marcaram o rock português de forma intensa. Os primeiros, os UHF, atingiram a fama muito cedo e em 1980 já eram campeões na estrada; os segundos, os Xutos & Pontapés, iniciaram a carreira pouco depois, mas somente conquistaram a glória em 1987. Os primeiros foram sempre um reflexo do seu obstinado líder; os segundos sempre foram um grupo onde todos ocuparam um espaço próprio. Os primeiros eram incómodos, agressivos e nunca conviveram bem com o poder instalado; os segundos foram de punks a comendadores. Os primeiros fizeram a digressão dos 30 anos em 2008, começaram na Aula Magna e finalizaram na Academia Almadense; os segundos fazem este ano a mesma idade e irão terminar a digressão no Estádio do Restelo.
Afinal, qual dos dois teve “30 anos ligado à corrente”? Os primeiros porque foi esse o nome da digressão do ano passado ou os segundos porque uma revista assim o escreve? E porque motivo o Blitz usa essa expressão para destacar os segundos e não esteve presente no dia 20 de Dezembro em Almada para contar como foi a celebração da digressão dos primeiros e que tinha essa exacta designação? O recurso a este título será uma rara coincidência, uma gritante falta de imaginação, um retomar de um amor antigo ou um mero fruto do subconsciente? Como se fosse algo que muito desejamos e que não conseguimos ou que não temos coragem de ter?
A dose de incomodidade entre os UHF e o Blitz remonta a tempos muito antigos. Quando o jornal nasceu eram os UHF a banda “instituição” do rock português. É aceitável que quem queira ser alternativo busque montras independentes e ataque o que é mais popular. Porém, nunca compreendi bem os motivos e jamais se perceberam as razões. Se quisermos ir fundo nas coisas é importante recordar que já em 27 de Novembro de 1984, Rui Monteiro escrevia no número 4 deste jornal, um artigo sobre os UHF e com o título “Sempre as mesmas músicas”. Curioso é que, em 1984, já tinham os UHF editado mais do triplo dos discos que vários grupos “famosos” apadrinhados pelo Blitz conseguiram gravar nas suas vastas e fugazes carreiras. Também engraçado é que o álbum de estúdio seguinte foi apenas o “Noites negras de azul”. Quanto a mais do mesmo, não é uma das vantagens dos predestinados o criarem uma sonoridade que os identifique? Não é assim com os Stones? Não é uma das vantagens dos Xutos dizermos que “esta nova música é mesmo à Xutos?”. Não foi um dos motivos de críticas a projectos como os Taxi, o ser afirmado que “eles mudavam muito de álbum para álbum”? Estaremos defronte da eterna situação de ser preso por ter cão e ser preso por não o ter?
Existem projectos ligados à corrente durante 30 anos e com público nos concertos. Infelizmente, existem outros projectos ligados à corrente só para que se mantenham num estado vegetativo. É a vida nesta nossa pequena indústria musical quando ninguém tem coragem para desligar a máquina.
30.1.09
Xutos contam novas estórias
Desde o velhinho com 88 anos até ao miúdo da escola primária toda a gente adora Xutos. A reacção é de tal forma unânime que cada vez que falamos de Xutos poderíamos falar da Selecção Nacional ou de Timor.
Os primeiros anos de vida da banda não foram nada fáceis. Ao contrário de fenómenos como Taxi, Rui Veloso, UHF ou Heróis do Mar, os Xutos demoraram 8 anos para conseguirem convencer uma multinacional da sua capacidade comercial.
Os Xutos são actualmente uma máquina fantasticamente oleada. Toda a estrutura que os envolve garante um funcionamento digno de uma empresa de grande dimensão. A popularidade é de tal ordem que existem presidentes de Câmara que acham que os seus concelhos só ficam no mapa depois do grupo lá tocar. Serão poucos – ou nenhuns – os concelhos que não estão no GPS dos Xutos.
Para este ano de festa, que vai culminar no Estádio do Restelo (onde espero estar presente), os Xutos prepararam muitas surpresas, incluindo um novo site mais profissional, mais bonito, mais atraente. E no meio deste passo em frente foi apresentada uma nova “biografia oficial”, muito melhor redigida e com um ênfase digno de um grande grupo. As referências a nomes míticos do rock português como UHF (de quem fizeram a primeira parte no Laranjeiro), Minas & Armadilhas ou Aqui d’el Rock desapareceram para dar lugar a um texto mais cativante e digno de estrelas do rock and roll. Naturalmente que se mantém o destaque dado à abertura feita para Wilko Johnson. Não será certamente por ser um nome estrangeiro, mas, por ser uma referência da música nesse ano de 80.
Durante quase 3 décadas foi considerado relevante aquela primeira parte no Laranjeiro. Agora, em 2009, admitir que houve um tempo em que os Xutos foram mais pequenos do que os UHF não faria sentido. Não me refiro à História, mas às estórias que fazem as lendas e os mitos da geração chiclete onde habitamos.
Neste universo de marketing não ligo muito aos penteados. O realmente importante é o conteúdo dos discos. Tudo o mais é uma dança que não me interessa.
Os primeiros anos de vida da banda não foram nada fáceis. Ao contrário de fenómenos como Taxi, Rui Veloso, UHF ou Heróis do Mar, os Xutos demoraram 8 anos para conseguirem convencer uma multinacional da sua capacidade comercial.
Os Xutos são actualmente uma máquina fantasticamente oleada. Toda a estrutura que os envolve garante um funcionamento digno de uma empresa de grande dimensão. A popularidade é de tal ordem que existem presidentes de Câmara que acham que os seus concelhos só ficam no mapa depois do grupo lá tocar. Serão poucos – ou nenhuns – os concelhos que não estão no GPS dos Xutos.
Para este ano de festa, que vai culminar no Estádio do Restelo (onde espero estar presente), os Xutos prepararam muitas surpresas, incluindo um novo site mais profissional, mais bonito, mais atraente. E no meio deste passo em frente foi apresentada uma nova “biografia oficial”, muito melhor redigida e com um ênfase digno de um grande grupo. As referências a nomes míticos do rock português como UHF (de quem fizeram a primeira parte no Laranjeiro), Minas & Armadilhas ou Aqui d’el Rock desapareceram para dar lugar a um texto mais cativante e digno de estrelas do rock and roll. Naturalmente que se mantém o destaque dado à abertura feita para Wilko Johnson. Não será certamente por ser um nome estrangeiro, mas, por ser uma referência da música nesse ano de 80.
Durante quase 3 décadas foi considerado relevante aquela primeira parte no Laranjeiro. Agora, em 2009, admitir que houve um tempo em que os Xutos foram mais pequenos do que os UHF não faria sentido. Não me refiro à História, mas às estórias que fazem as lendas e os mitos da geração chiclete onde habitamos.
Neste universo de marketing não ligo muito aos penteados. O realmente importante é o conteúdo dos discos. Tudo o mais é uma dança que não me interessa.
28.1.09
Banco de Ensaio nº 70
Ingrid Michaelson – Be Ok
Ingrid Michaelson nasceu em 1979 e é uma cantora e compositora nova-iorquina que se tem tornado conhecida por ter músicas suas em séries de televisão como Grey's Anatomy e One Tree Hill.
Além de ser o seu segundo álbum, "Be Ok" é um projecto de beneficência em prol da luta contra o cancro e inclui temas gravados ao vivo, com versões de clássicos e canções originais. Ingrid Michaelson é considerada uma das principais promessas dentro da música independente norte-americana e o single "Be Ok" é um bom exemplo das suas potencialidades comerciais.
Banco de ensaio nº 70 transmitido no programa Atlântico da Miróbriga em 24/01/2009
Ingrid_Michaelson - Be Ok:
Além de ser o seu segundo álbum, "Be Ok" é um projecto de beneficência em prol da luta contra o cancro e inclui temas gravados ao vivo, com versões de clássicos e canções originais. Ingrid Michaelson é considerada uma das principais promessas dentro da música independente norte-americana e o single "Be Ok" é um bom exemplo das suas potencialidades comerciais.
Banco de ensaio nº 70 transmitido no programa Atlântico da Miróbriga em 24/01/2009
Ingrid_Michaelson - Be Ok:
27.1.09
O disco dos Karpe Diem
Os Karpe Diem são um grupo de rock como havia antigamente. Gostam do que fazem, lutam pelos seus objectivos, não estão obcecados com o sucesso e procuram apenas continuar a tocar durante muitos mais anos. Depois de 18 anos de vida os KD têm pronto o seu primeiro CD a um preço simpático de € 5,00. Pode ser adquirido através do site da banda em www.karpediem.org
Como aperitivo aqui fica o primeiro vídeo:
karpe Diem - Uma cama no chao
Como aperitivo aqui fica o primeiro vídeo:
karpe Diem - Uma cama no chao
26.1.09
À Conversa com Alexandre Rosa
PROGRAMA 16 - ANO 2
Destaques:
* A histórica tomada de posse de Barack Obama
* A economia portuguesa e a recente aprovação do Orçamento Suplementar
* A crise e o desemprego em 2009
* O anúncio da subida dos escalões do IRS e a descida das retenções na fonte
* A semana na política nacional
* Análise aos últimos acontecimentos ocorridos no Litoral Alentejano, nomeadamente, a situação da Refinaria de Sines, o Parque de Campismo Ecológico em Odemira e as declarações de José Ferro em Santiago do Cacém.
"À Conversa com Alexandre Rosa", ano 2, emissão nº 16 transmitida no dia 23/01/2009
Destaques:
* A histórica tomada de posse de Barack Obama
* A economia portuguesa e a recente aprovação do Orçamento Suplementar
* A crise e o desemprego em 2009
* O anúncio da subida dos escalões do IRS e a descida das retenções na fonte
* A semana na política nacional
* Análise aos últimos acontecimentos ocorridos no Litoral Alentejano, nomeadamente, a situação da Refinaria de Sines, o Parque de Campismo Ecológico em Odemira e as declarações de José Ferro em Santiago do Cacém.
"À Conversa com Alexandre Rosa", ano 2, emissão nº 16 transmitida no dia 23/01/2009
25.1.09
Banco de Ensaio nº 69
Jon McLaughlin – OK Now
O segundo trabalho de Jon McLaughlin é preenchido por temas fortes e melódicos numa linha pop contemporânea.
As influências não deixam margem para quaisquer dúvidas e reconhecem-se traços de Elton John ou Ben Folds.
“Ok Now” foi editado em Outubro de 2008 e promete ser um marco na sua carreira.
Banco de ensaio nº 69 transmitido no programa Atlântico da Miróbriga em 17/01/2009
Jon McLaughlin - Beating My Heart (Live at 94.5 PST 7-08)
As influências não deixam margem para quaisquer dúvidas e reconhecem-se traços de Elton John ou Ben Folds.
“Ok Now” foi editado em Outubro de 2008 e promete ser um marco na sua carreira.
Banco de ensaio nº 69 transmitido no programa Atlântico da Miróbriga em 17/01/2009
Jon McLaughlin - Beating My Heart (Live at 94.5 PST 7-08)
24.1.09
De mal a melhor
O futebol português vai de mal a cada vez pior.
Após a embrulhada que foi dar novo significado à expressão “goal average”, nova polémica rebentou devido ao regulamento da Taça da Liga. Aparentemente, o Futebol Clube do Porto não cumpriu o pressuposto na utilização de jogadores efectivos (clicar aqui) e tem em risco a sua continuidade na prova. Claro que a Liga já esclareceu que um jogador efectivo num determinado encontro é exactamente igual a um suplente desde que tenha sido utilizado ao longo do jogo – o que contraria o regulamento das competições e o senso comum de qualquer mortal.
Infelizmente devemos estar na presença de mais uma leitura “actualista” dos regulamentos, das expressões e dos seus significados. Com tamanha dose de disparates nestas regras ficamos na dúvida se as mesmas foram escritas na Cervejaria Trindade ou na Cervejaria Portugália – depois de ter sido patrocinada por uma empresa de apostas a Liga principal não é apoiada por uma marca de cervejas?
Por outro lado, o chefe dos árbitros, Vítor Pereira - o homem que enquanto profissional do apito também tinha os seus “erros” -, considera que as “pessoas que não acreditam no futebol não devem ir ao futebol”. Além de usar duas vezes a palavra futebol na mesma frase – o que sugiro que não faça recorrentemente porque prejudica gravemente a passagem da mensagem e é um mau exemplo para a juventude em idade escolar – parece-me que os portugueses já lhe fizeram a vontade. Talvez ele dos camarotes não tenha reparado, mas, os estádios estão vazios!
Depois da minha experiência na Amadora já tinha decidido fazer a vontade a Vítor Pereira em todos os jogos que não sejam no Restelo.
PS: Para os mais distraidos sugiro os meus posts sobre o encontro na Amadora. Aqui e aqui.
Após a embrulhada que foi dar novo significado à expressão “goal average”, nova polémica rebentou devido ao regulamento da Taça da Liga. Aparentemente, o Futebol Clube do Porto não cumpriu o pressuposto na utilização de jogadores efectivos (clicar aqui) e tem em risco a sua continuidade na prova. Claro que a Liga já esclareceu que um jogador efectivo num determinado encontro é exactamente igual a um suplente desde que tenha sido utilizado ao longo do jogo – o que contraria o regulamento das competições e o senso comum de qualquer mortal.
Infelizmente devemos estar na presença de mais uma leitura “actualista” dos regulamentos, das expressões e dos seus significados. Com tamanha dose de disparates nestas regras ficamos na dúvida se as mesmas foram escritas na Cervejaria Trindade ou na Cervejaria Portugália – depois de ter sido patrocinada por uma empresa de apostas a Liga principal não é apoiada por uma marca de cervejas?
Por outro lado, o chefe dos árbitros, Vítor Pereira - o homem que enquanto profissional do apito também tinha os seus “erros” -, considera que as “pessoas que não acreditam no futebol não devem ir ao futebol”. Além de usar duas vezes a palavra futebol na mesma frase – o que sugiro que não faça recorrentemente porque prejudica gravemente a passagem da mensagem e é um mau exemplo para a juventude em idade escolar – parece-me que os portugueses já lhe fizeram a vontade. Talvez ele dos camarotes não tenha reparado, mas, os estádios estão vazios!
Depois da minha experiência na Amadora já tinha decidido fazer a vontade a Vítor Pereira em todos os jogos que não sejam no Restelo.
PS: Para os mais distraidos sugiro os meus posts sobre o encontro na Amadora. Aqui e aqui.
Jaime Pacheco é técnico do Boavista
Conforme notícia publicada no site do jornal "A Bola", Jaime Pacheco é técnico do Boavista. Interessante é que lapsos destes são recorrentes e habituais. Na verdade alguém quer saber de clubes que não sejam os três do costume? Felizmente acertam no nome do treinador o que já não é mau e escrevem Belenenses sem erros ortográficos.
21.1.09
Gente esperta não aprende línguas
Antigamente dizia o povo “que burro velho não aprende línguas”. Como o burro é um animal em vias de extinção e eu poderia vir a sofrer algum tipo de represálias por parte de alguns amigos que pertencem a associações protectoras dos animais decidi adaptar o adágio popular àquilo que se designa por “politicamente correcto”.
Vem esta ladainha inicial a propósito do novo escândalo que envolve o Belenenses. Aliás, as palavras “escândalo” e “Belenenses” começam a estar perigosa e insistentemente coladas. É de tal ordem que mais de metade das palermices que são feitas no nosso futebol acabam por atingir o Belenenses. Como não sou muito virado para fatalismos só poderei especular se ainda estamos no foro da “teoria” ou já mergulhámos inteiramente na “conspiração”.
Aos tradicionais e populares “erros” dos senhores que se dizem juízes de campo – incluindo expulsão de um jogador por “engano”, ausência de “visão” em lances duvidosos e tontaria na anulação de um golo cheio de paixão – juntamos outros momentos mágicos. Que dizer do Belenenses ser o único clube alvo de uma reclamação por ter utilizado um jogador que está 100% bem inscrito? Ou que se poderá pensar daquela ocasião civilizacional de elevado nível, quando uma faixa foi exibida por seres humanos, racionais e instruídos que se regozijaram pela morte de um antigo presidente azul. Tudo “numa boa” e sem consequências para quem comete “erros”, infringe “regras” ou acha que a morte de alguém é motivo de celebração pública?
No meio deste festim só faltava mais um momento esquizofrénico digno de douto parecer de fazer inveja a personalidades como Marcelo Rebelo de Sousa ou Diogo Freitas do Amaral. Pasme-se, que, a Liga Portuguesa de Futebol Profissional decide esclarecer Portugal, a Europa e o Mundo da bola que a expressão “goal average” é exactamente igual a “superior goal difference”.
Aplicando, com efeitos retroactivos, esta nova interpretação à expressão “goal average” imaginemos o que sucederia em Campeonatos do Mundo, Campeonatos da Europa, principais campeonatos dos diversos países mundiais, etc. Provavelmente nem todo o ouro da Reserva Federal Norte-Americana daria para pagar as indemnizações que os “prejudicados” do passado teriam de receber por se considerar que “goal average” significava “diferença de golos” e não “média de golos”.
O momento exige alguma concentração para não nos rirmos a bandeiras despregadas. É que todos já percebemos o final do filme. Quem é que em igualdade pontual foi eliminado? Qual é o primeiro clube no mundo que foi prejudicado por este novo significado da expressão “goal average”? Pois, têm razão. Este é o novo escândalo que envolve o Belenenses!
A gerência deste blogue unipessoal sugere uma visita ao blogue “Briosa” – que levantou esta pertinente questão – e lança um repto para que uma das escolas por correspondência ofereça o curso de inglês rudimentar “De Chico esperto a expert em apenas 30 minutos” a esta gente esperta.
Vem esta ladainha inicial a propósito do novo escândalo que envolve o Belenenses. Aliás, as palavras “escândalo” e “Belenenses” começam a estar perigosa e insistentemente coladas. É de tal ordem que mais de metade das palermices que são feitas no nosso futebol acabam por atingir o Belenenses. Como não sou muito virado para fatalismos só poderei especular se ainda estamos no foro da “teoria” ou já mergulhámos inteiramente na “conspiração”.
Aos tradicionais e populares “erros” dos senhores que se dizem juízes de campo – incluindo expulsão de um jogador por “engano”, ausência de “visão” em lances duvidosos e tontaria na anulação de um golo cheio de paixão – juntamos outros momentos mágicos. Que dizer do Belenenses ser o único clube alvo de uma reclamação por ter utilizado um jogador que está 100% bem inscrito? Ou que se poderá pensar daquela ocasião civilizacional de elevado nível, quando uma faixa foi exibida por seres humanos, racionais e instruídos que se regozijaram pela morte de um antigo presidente azul. Tudo “numa boa” e sem consequências para quem comete “erros”, infringe “regras” ou acha que a morte de alguém é motivo de celebração pública?
No meio deste festim só faltava mais um momento esquizofrénico digno de douto parecer de fazer inveja a personalidades como Marcelo Rebelo de Sousa ou Diogo Freitas do Amaral. Pasme-se, que, a Liga Portuguesa de Futebol Profissional decide esclarecer Portugal, a Europa e o Mundo da bola que a expressão “goal average” é exactamente igual a “superior goal difference”.
Aplicando, com efeitos retroactivos, esta nova interpretação à expressão “goal average” imaginemos o que sucederia em Campeonatos do Mundo, Campeonatos da Europa, principais campeonatos dos diversos países mundiais, etc. Provavelmente nem todo o ouro da Reserva Federal Norte-Americana daria para pagar as indemnizações que os “prejudicados” do passado teriam de receber por se considerar que “goal average” significava “diferença de golos” e não “média de golos”.
O momento exige alguma concentração para não nos rirmos a bandeiras despregadas. É que todos já percebemos o final do filme. Quem é que em igualdade pontual foi eliminado? Qual é o primeiro clube no mundo que foi prejudicado por este novo significado da expressão “goal average”? Pois, têm razão. Este é o novo escândalo que envolve o Belenenses!
A gerência deste blogue unipessoal sugere uma visita ao blogue “Briosa” – que levantou esta pertinente questão – e lança um repto para que uma das escolas por correspondência ofereça o curso de inglês rudimentar “De Chico esperto a expert em apenas 30 minutos” a esta gente esperta.
19.1.09
João Aguardela - O Adeus
João Aguardela faleceu ontem vítima de cancro.
Nasceu no mesmo ano que eu. 1969.
Li a notícia na internet e tive uns segundos incrédulo. Como era possível?!
Conheci o João Aguardela num momento em que o primeiro álbum estava prestes a ser editado. Nesse ano de 1992 (e depois em 1993) estive com ele várias vezes e apesar do sucesso ter sido súbito, a verdade é que ele sempre foi o mesmo e sem ares de vedeta. A primeira vez que o entrevistei foi na conferência de imprensa dos Coliseus dos UHF (1992) em que os Sitiados faziam a 1ª parte. Recordo-me perfeitamente de perguntar se gostariam de terminar aquela digressão no Coliseu, mas como cabeças de cartaz. Por ironia do destino passadas poucas semanas eles eram um fenómeno.
Já não o encontrava há anos, mas lembro-me, de vários concertos fantásticos. Além de criativo, interventivo e único, João Aguardela fazia de tudo para agarrar a assistência. Era um animal de palco como poucos.
Ficamos todos com saudades.
Nasceu no mesmo ano que eu. 1969.
Li a notícia na internet e tive uns segundos incrédulo. Como era possível?!
Conheci o João Aguardela num momento em que o primeiro álbum estava prestes a ser editado. Nesse ano de 1992 (e depois em 1993) estive com ele várias vezes e apesar do sucesso ter sido súbito, a verdade é que ele sempre foi o mesmo e sem ares de vedeta. A primeira vez que o entrevistei foi na conferência de imprensa dos Coliseus dos UHF (1992) em que os Sitiados faziam a 1ª parte. Recordo-me perfeitamente de perguntar se gostariam de terminar aquela digressão no Coliseu, mas como cabeças de cartaz. Por ironia do destino passadas poucas semanas eles eram um fenómeno.
Já não o encontrava há anos, mas lembro-me, de vários concertos fantásticos. Além de criativo, interventivo e único, João Aguardela fazia de tudo para agarrar a assistência. Era um animal de palco como poucos.
Ficamos todos com saudades.
18.1.09
5.ª Edição do Festival "Terras Sem Sombra"
No próximo dia 24 de Janeiro, pelas 21 H 30, na Basílica Real de Castro Verde, em pleno coração do Alentejo, inicia-se a 5.ª edição do Festival Terras sem Sombra de Música Sacra, um projecto do Departamento do Património Histórico e Artístico da Diocese de Beja e da Arte das Musas.
Ao atingir a “maioridade”, esta iniciativa constitui uma referência no panorama cultural do país e marca a temporada musical em terras do Sul. É de salientar, à semelhança dos anos precedentes, a ligação entre um repertório criteriosamente escolhido (de forma a constituir uma pequena “história da Música”, desta vez no âmbito do Barroco Português), uma aposta em jovens intérpretes nacionais de excelência, com carreiras internacionais já bem fundamentadas, e a fruição de espaços arquitectónicos notáveis, que brilham não só pela qualidade acústica mas também pela atmosfera ímpar.
Para mais informações sobre o Festival, por favor consultar o site www.terrassemsombra.com.
É possível aceder a registos musicais do Festival em formato mp3 no endereço http://terrassemsombra.com/materiais2009.
O grupo Sete Lágrimas, dirigido por Filipe Faria e Sérgio Peixoto, abre o Festival com o concerto “Pedra Irregular – O Nascimento do Barroco em Portugal”, reunindo alguns dos melhores especialistas europeus em instrumentos de sopro e cordas: Diana Vinagre (violoncelo barroco), Andreia Carvalho (oboé barroco), Denys Stetsenko (violino barroco), Hugo Sanches e Tiago Matias (tiorbas e guitarra barroca) e Sérgio Silva (cravo).
No Barroco fazem-se sentir coordenadas muito interessantes: o pensamento tridentino, o classicismo, a restauração da independência (1640) e a riqueza trazida pelo ouro e diamantes brasileiros. Sob a influência destas tendências, a cultura da época legou-nos um espólio multifacetado, de que fazem parte, não só o gosto pelo lúdico e pela espiritualidade, como na pintura de Josefa de Óbidos ou na prosa de Fr. António da Chagas, mas também o peso da retórica na literatura e na arte, o que aproxima os sermões do P.e António Vieira do convento de Mafra. Aspecto destacado foi ainda a polifonia das várias artes, tendo como exemplos maiores as igrejas forradas a talha e azulejo, enquadrando a música e a pregação.
Castro Verde vai receber um programa pensado para revelar, com toda a beleza, o panorama da vida musical portuguesa neste período, com dois momentos bem diferentes: um primeiro Barroco, autóctone, na segunda metade do século XVII; e um segundo barroco, joanino, marcado pela influência italiana, no século XVIII. O programa escolhido integra obras Diogo Dias Melgaz – mestre supremo da nossa polifonia, nascido em Cuba, em 1638 –, Henrique Carlos Correia, Domenico Scarlatti, de Seixas, António Teixeira e Francisco António de Almeida.
Ao atingir a “maioridade”, esta iniciativa constitui uma referência no panorama cultural do país e marca a temporada musical em terras do Sul. É de salientar, à semelhança dos anos precedentes, a ligação entre um repertório criteriosamente escolhido (de forma a constituir uma pequena “história da Música”, desta vez no âmbito do Barroco Português), uma aposta em jovens intérpretes nacionais de excelência, com carreiras internacionais já bem fundamentadas, e a fruição de espaços arquitectónicos notáveis, que brilham não só pela qualidade acústica mas também pela atmosfera ímpar.
Para mais informações sobre o Festival, por favor consultar o site www.terrassemsombra.com.
É possível aceder a registos musicais do Festival em formato mp3 no endereço http://terrassemsombra.com/materiais2009.
O grupo Sete Lágrimas, dirigido por Filipe Faria e Sérgio Peixoto, abre o Festival com o concerto “Pedra Irregular – O Nascimento do Barroco em Portugal”, reunindo alguns dos melhores especialistas europeus em instrumentos de sopro e cordas: Diana Vinagre (violoncelo barroco), Andreia Carvalho (oboé barroco), Denys Stetsenko (violino barroco), Hugo Sanches e Tiago Matias (tiorbas e guitarra barroca) e Sérgio Silva (cravo).
No Barroco fazem-se sentir coordenadas muito interessantes: o pensamento tridentino, o classicismo, a restauração da independência (1640) e a riqueza trazida pelo ouro e diamantes brasileiros. Sob a influência destas tendências, a cultura da época legou-nos um espólio multifacetado, de que fazem parte, não só o gosto pelo lúdico e pela espiritualidade, como na pintura de Josefa de Óbidos ou na prosa de Fr. António da Chagas, mas também o peso da retórica na literatura e na arte, o que aproxima os sermões do P.e António Vieira do convento de Mafra. Aspecto destacado foi ainda a polifonia das várias artes, tendo como exemplos maiores as igrejas forradas a talha e azulejo, enquadrando a música e a pregação.
Castro Verde vai receber um programa pensado para revelar, com toda a beleza, o panorama da vida musical portuguesa neste período, com dois momentos bem diferentes: um primeiro Barroco, autóctone, na segunda metade do século XVII; e um segundo barroco, joanino, marcado pela influência italiana, no século XVIII. O programa escolhido integra obras Diogo Dias Melgaz – mestre supremo da nossa polifonia, nascido em Cuba, em 1638 –, Henrique Carlos Correia, Domenico Scarlatti, de Seixas, António Teixeira e Francisco António de Almeida.
14.1.09
André Sarbib na Casa da Música
"Lançado recentemente, o último disco do pianista André Sarbib é um trabalho voltado para o jazz, composto por temas originais do próprio e por alguns clássicos do jazz cantado de compositores como Michel Legrand e Victor Young entre outros. É também a primeira vez que o músico se assume como cantor em gravações. A apresentação de "this is it!" na Casa da Música do Porto conta com todos os músicos de grande nível que participam no álbum, em que a harpa e o quarteto de cordas envolvem o quarteto tradicional de jazz composto por músicos de topo do jazz nacional. Entre os vários convidados para este concerto destaca-se o harmónicista de renome internacional António Serrano."
Um espectáculo a não perder no próximo dia 16 de Janeiro 2009, às 22 horas, na Casa da Música (Porto).
Depois de reproduzida esta nota de imprensa, não poderiamos deixar de agradecer a referência que foi feita ao nosso BdE. Um grande abraço ao André Sarbib e esperamos que este disco seja brevemente apresentado em outras cidades do país.
Músicos:
André Sarbib - piano e voz
João Moreira - trompete e flugelhorn
Bernardo Moreira - contrabaixo
João Cunha - bateria
+ convidados
André Sarbib - La Valse Des Lilás:
Um espectáculo a não perder no próximo dia 16 de Janeiro 2009, às 22 horas, na Casa da Música (Porto).
Depois de reproduzida esta nota de imprensa, não poderiamos deixar de agradecer a referência que foi feita ao nosso BdE. Um grande abraço ao André Sarbib e esperamos que este disco seja brevemente apresentado em outras cidades do país.
Músicos:
André Sarbib - piano e voz
João Moreira - trompete e flugelhorn
Bernardo Moreira - contrabaixo
João Cunha - bateria
+ convidados
André Sarbib - La Valse Des Lilás:
13.1.09
30 anos de Xutos
Dia 13 de Janeiro de 1979. Há 30 anos os Xutos & Pontapés davam o seu primeiro concerto. 2009 é um grande ano para os Xutos e nós iremos acompanhar "a festa" sempre que nos for permitido.
Ao longo de todo este tempo foram imensos os clássicos do nosso rock que foram compostos pelos Xutos. Em jeito de playlist deixo aqui uma lista de 30 temas dos Xutos e que pertencem ao meu top de preferências. Parabéns ao Tim, Zé Pedro, Kalu, João Cabeleira e Gui.
Sémen
Mãe
Morte lenta
Papá deixa lá
Remar remar
Barcos gregos
Homem do leme
Contentores
Pensão
Não sou o único
N'américa
Circo de feras
À minha maneira
Para ti Maria
Andarilhos
Prisão em si
Sou bom
Minha casinha
Se me amas
Submissão
Gritos mudos
Sirenes
Dia de S. Receber
Chuva dissolvente
O que foi não volta a ser
Jogo do empurra
Outro país
Direito ao deserto
Manhã submersa
O mundo ao contrário
Ao longo de todo este tempo foram imensos os clássicos do nosso rock que foram compostos pelos Xutos. Em jeito de playlist deixo aqui uma lista de 30 temas dos Xutos e que pertencem ao meu top de preferências. Parabéns ao Tim, Zé Pedro, Kalu, João Cabeleira e Gui.
Sémen
Mãe
Morte lenta
Papá deixa lá
Remar remar
Barcos gregos
Homem do leme
Contentores
Pensão
Não sou o único
N'américa
Circo de feras
À minha maneira
Para ti Maria
Andarilhos
Prisão em si
Sou bom
Minha casinha
Se me amas
Submissão
Gritos mudos
Sirenes
Dia de S. Receber
Chuva dissolvente
O que foi não volta a ser
Jogo do empurra
Outro país
Direito ao deserto
Manhã submersa
O mundo ao contrário
12.1.09
À Conversa com Alexandre Rosa
O grande comentário aos maiores acontecimentos que ocorreram em 2008 numa vertente nacional e regional. Os temas que foram notícia no ano passado desde a componente económica até à componente política e social, perspectivando o que poderá ocorrer de mais relevante em 2009.
"À Conversa com Alexandre Rosa", ano 2, emissão nº 15 transmitida no dia 02/01/2009
"À Conversa com Alexandre Rosa", ano 2, emissão nº 15 transmitida no dia 02/01/2009
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