14.6.09

TAXI - Amanhã

UM REGRESSO DE ALTO RISCO





Ontem

Os anos passam e, quando olhamos para trás, ficamos muitas vezes perplexos. O fenómeno que ocorreu em 1980 e que se estendeu durante pouco mais de 2 anos revolucionou toda a música eléctrica portuguesa e foi vivido de forma rápida e intensa.
As bandas de sucesso foram sugadas até ao tutano com discos atrás de discos e sem que tivessem o tempo correcto para um melhor e maior amadurecimento. Infelizmente, esta é uma causa recorrentemente ignorada quando se analisa o “crash” do “boom”. Se pensarmos nos casos flagrantes dos dois projectos nacionais de maior sucesso nessa época, UHF e Taxi, em 1981 e 1982, os primeiros editaram dois álbuns e um mini-LP e os segundos dois álbuns. Todas estas edições venderam como ginjas e, durante esses dois anos, tanto os Taxi como os UHF percorreram o país de lés-a-lés, numa época sem auto-estradas e com condições logísticas e organizativas pré-históricas. A intensidade destes anos teve como resultado uma tremenda ressaca global e, também, motivou consequências internas aos projectos.

Os Taxi foram um caso exemplar da sociedade de consumo imediato. Após o gigantesco sucesso do seu álbum de estreia editado em 81, mandaria a razoabilidade e o bom senso que fossem bem aproveitados os “n” singles que o LP poderia proporcionar. Não o foram e a decisão passou por avançar a toda a velocidade para “Cairo” (1982). Para completar o ramalhete, a banda ainda foi espremida em 1983 com mais um álbum, “Salutz”. As consequências foram devastadoras para o grupo. Depois de terem editado o disco mais eficaz da história da música pop-rock nacional, nunca devia ter saído, no ano seguinte, o álbum “Cairo”. O desejável seria deixar respirar a banda, deixar que o grupo amadurecesse e que o LP seguinte tivesse surgido mais tarde. Na altura, as edições somavam-se a elevado ritmo e nem sempre o melhor para a indústria representa o ideal para o processo de crescimento dos projectos. Pelo contrário, os interesses de uma editora muitas vezes chocam com o mais elementar conceito do que deve ser a gestão da carreira de um grupo ou artista – e, em Portugal, o conceito de “gestão de carreira” é outro tema interessante para reflectir com seriedade.

A esta questão de produtividade excessiva somou-se um certo atrevimento dos Taxi a partir do momento em que se cansaram de dar voltas a Portugal. Em 1987, lançam um álbum totalmente em inglês, precisamente na altura em que se assistia a um ressurgimento da música eléctrica cantada em português, liderado pelo trabalho “Circo de Feras” dos Xutos & Pontapés. A aposta no inglês, a maturidade musical apresentada, a ausência de um imediatismo existente nas composições iniciais, a recepção distante da comunicação social e um “deixar cair” promocional por parte da editora que tanto dinheiro tinha ganho com eles no passado conduziram a que os Taxi tivessem estacionado a viatura. Canções como “Scream’in love”, “Goodbye Charlie”, “Never on sunday” e, sobretudo, o fantástico “Dance, dance, dance” mereciam outro reconhecimento popular. Também, o facto de João Grande, Henrique Oliveira, Rui Taborda e Rodrigo Freitas se terem mantido fiéis ao Porto os desfavoreceu num mercado em que Lisboa era o centro decisório de tudo. Viver longe da Capital era (e ainda é) um factor negativo para a carreira de qualquer músico que se queira no topo.

Em 1999, existiu um primeiro esboço de eventual regresso. A colectânea “O céu pode esperar” foi bem preparada e deixou no ar uma possibilidade de retoma à actividade. Porém, faltou um ou dois inéditos que puxassem pelo disco, pelo regresso da banda e que possibilitassem uma promoção rádio e TV condignas. Acabou por ser uma oportunidade perdida. Na realidade, ao longo de todo este tempo, jamais algum grupo conseguiu ocupar o seu espaço e a popularidade das suas canções permanece em alta. 22 anos foi um tempo de ausência excessivo ou o regresso é, em si mesmo, um risco demasiado elevado e que os Taxi não deviam ter assumido?

Quando se alcança o patamar das lendas é prudente um regresso ao activo?

Quando se alcança um estatuto de lenda jamais é prudente regressar. E, mesmo com uma gigantesca máquina por detrás, é sempre um risco tremendo. Que o digam os Queen (pela negativa) ou os Eagles (pela positiva). Os portugueses Taxi decidiram voltar com novo álbum de originais e sem qualquer digressão nostálgica que o antecedesse. Compreendo que, mais de 20 anos depois, os músicos dos Taxi não tenham muita pachorra para tocarem, numa digressão, apenas canções editadas entre 1981 e 1987. Com o assumir do risco, o presente chama-se “Amanhã”.



“Amanhã”

O novo álbum é bastante complicado de ser analisado de forma isenta e imparcial por qualquer crítico que se debruce sobre o mesmo, sobretudo, se conhecer profundamente a obra gravada, como é o caso deste vosso escriba. Fosse o disco de um novo projecto e seria simples; fosse uma edição de um grupo veterano com carreira constante e também o seria. O problema é que estamos na presença do novo álbum dos Taxi, um grupo que deixou o patamar dos vivos em 1987 e que conquistou, com os seus dois primeiros LP’s, o direito a uma canonização popular.

A forma fácil de avaliar o álbum é conhecida. Se as músicas forem parecidas às do passado significa que o grupo estagnou e nada de novo tem a mostrar; se a sonoridade mudou é porque o grupo devia ter composto mais temas semelhantes aos dos dias de glória. Mesmo assim, “Amanhã”, quer seja considerado genial ou desastroso, nada irá influir no mapa de concertos para os próximos dois anos porque toda a gente tem saudades dos homens da “Chiclete”. Por mais desagradável que esta afirmação possa parecer, o principal trunfo dos Taxi de hoje é serem os Taxi de ontem. Quer isto dizer que “Amanhã” é um álbum vazio de significado e de importância para a própria vida da banda? Não, longe disso. “Amanhã” é um disco importante para um grupo que tenha vindo para ficar. “Amanhã” é um trabalho nuclear para que se verifique do prazo de validade do projecto e uma resposta a todas as questões que estes regressos à vida sempre provocam.

Os músicos estão mais velhos. 22 anos mais velhos desde “The night”. Curiosamente, tocam melhor do que em 1981. A sonoridade, que sempre mudou bastante no passado, tem uma marca característica de Taxi. Mas, será “Amanhã” um álbum que corresponde ao que os fãs dos Taxi gostariam? Manterão uma atitude adolescente mesmo depois dos 50 anos?

“Vai começar uma viagem sem pressa de chegar ao fim”

A primeira canção do álbum é como que um sinal para esta nova viagem dos Taxi. “Até ao fim” é um tema pop descontraído com uma letra solta, apaixonada e atrevida em que “dois corpos deitados repousam ao luar”. A abertura não poderia ter sido melhor e respiramos um cálice de “Taxi vintage” porque “Até ao fim” é do mais comercial que algum dia estes rapazes compuseram. Com um máximo de 3 audições, toda a gente sabe a letra de cor e o difícil será não trautear o refrão ao longo do resto do dia. Com todo este balanço, entra-se na faixa seguinte com o receio de já se ter escutado o melhor do álbum. Mas não, o tema título do trabalho, “Amanhã”, é outra canção de sucesso e que, dentro em breve, será mais um clássico. A letra é menos adolescente, mas, a música leva-nos para o álbum “Cairo”, mesmo que não se consiga encontrar razões objectivas para que tal suceda. Após duas músicas e duas setas no centro do alvo, caminhamos em direcção a um número importante em todos os trabalhos – o 3. O terceiro tema é surpreendente. Não se trata, apenas, de uma evolução, mas de uma novidade sonora. “Antes de amanhecer” é muito bonito, uma falsa ameaça de slow que vai em crescendo à medida que avança. É uma daquelas faixas onde se descobrem pormenores novos cada vez que se escuta e que ganhará estatuto de clássico. A canção seguinte, “24 horas”, é mais pop dançável e com refrão para cantar e chorar por mais. A dose pop prossegue com “Estranho em mim” e “Nunca”, enquanto “Tudo vai mudar” entra em tons mais blues e calmos, surpreendendo de novo. Em “Sem contradição”, voltamos a acelerar e entramos na recta final do álbum. Esta é uma canção bilingue, português e inglês, onde é explorada uma letra que resulta na perfeição. O ritmo, esse, vai continuando dançável e descontraído. “Não sei se sei” só não é uma surpresa porque encarna com mestria as minhas previsões do que seriam os Taxi do século XXI. Com tonalidades de balada e com uma saliente malha de guitarra fundem-se palavras, acordes e ritmo numa respiração una. Curiosamente, é o primeiro tema a passar nas rádios e a sua frescura promete contagiar o público. As letras deste disco permanecem na mesma linha a que os Taxi nos haviam habituado. A diversão é o cerne de tudo e as palavras são tão leves como eficazes, num mundo de ilusões imaginárias, em que a paixão descomprometida e inocente marca presença permanente. A excepção é marcada no último tema. “Utopia nacional” é uma canção interventiva de crítica social em ritmo próximo do punk-rock e que nos transporta para momentos em que a música rock nacional se limitava a ser directa. Poderia, perfeitamente, ter pertencido ao álbum de estreia em 1981.

Instrumentalmente, Rodrigo Freitas tem aqui o seu melhor trabalho de bateria, Rui Taborda permanece uma máquina no baixo e Henrique Oliveira parece ter tocado diariamente guitarra, ao longo dos últimos 22 anos. A voz de João Grande cresceu e está, hoje, mais grave do que nos anos 80.

Ao longo destas dez canções, sobressaem influências, géneros musicais e a inspiração própria de quem pode fazer o que quiser. Mesmo com letras alegres e melodias com o balanço certeiro para uma pista de dança, não deixamos de encontrar temas com certa dose de melancolia. Da mesma forma, a opção de usar o inglês numa das músicas vem criar uma ponte com o passado e deixar em aberto novas experiências futuras. Mais do que um álbum fechado, “Amanhã” é uma porta aberta para novas aventuras.

Em boa hora os Taxi deixaram as pantufas e decidiram saltar para o palco. Estamos na presença de um trabalho forte e que vai marcar o futuro dos Taxi. A existir uma aposta das rádios, há aqui temas suficientes para fazer de “Amanhã” um caso sério de airplay. Sem pretender estabelecer comparações qualitativas entre álbuns que distam entre si mais de 20 anos, os quatro elementos dos Taxi têm razões para se sentirem orgulhosos, optimistas e com a consciência tranquila por este arriscado regresso. “Amanhã” é um álbum para recordar e possui imensas canções de sucesso, daquelas escritas por acaso e que entrarão nos seus próximos “best of”. O mais surpreendente é que estamos na presença de músicos com uma idade superior aos 50 anos e que conseguem manter um espírito adolescente na esmagadora maioria das canções. Naturalmente que a maturidade musical é notória, mas que grupo se pode orgulhar de conseguir juntar o melhor de dois mundos? Mais do que um novo trabalho dos Taxi, este podia ser o primeiro disco de uma carreira. Resta aguardar para ver a reacção do público a esta edição que só consigo apelidar com uma palavra: Histórica.

Estaremos no paraíso? Não, o céu vai querer esperar.

13.6.09

À Conversa com Alexandre Rosa

PROGRAMA 31 - ANO 2

Destaques:

* A análise aos resultados das eleições para o Parlamento Europeu
* As implicações que a derrota socialista pode ter em termos governativos e nos próximos desafios eleitorais
* A recente manifestação da Polícia
* A presença do Governador do Banco de Portugal, Vitor Constâncio, na Comissão Parlamentar que está a analisar o "caso BPN"

Às 31 semanas deste segundo ano de emissões temos de somar outras 31 transmitidas no ano passado. No total foram 62 programas que conduzi e onde senti uma enorme satisfação por ter tido o privilégio de contactar semanalmente com Alexandre Rosa. O seu profundo conhecimento a respeito do Litoral Alentejano e a sua visão muito pessoal dos grandes acontecimentos nacionais e internacionais foram trunfos indiscutiveis. Da minha parte aproveito para deixar os meus agradecimentos pessoais pela disponibilidade que sempre demonstrou mesmo em dias mais complicados e com agendas quase impossiveis de conjugar. Um até breve enquanto não surge nova aventura no éter da Miróbriga.


Clicar para escutar "À Conversa com Alexandre Rosa", ano 2, emissão nº 31 do dia 12/06/2009.
Este é um programa transmitido na Miróbriga às 6ªs a partir das 18h00 com repetição aos sábados a partir das 12h15. A condução de emissão pertence a Luis Silva do Ó.

12.6.09

John Watts - A entrevista

Disponibilizo hoje a conversa que tive com John Watts na madrugada do passado dia 10 de Maio e que foi recentemente transmitida num especial do Atlântico.

Clicar para escutar a entrevista.

9.6.09

Um justo reconhecimento

Foi com especial alegria que recebi uma notícia.

Amanhã, dia 10 de Junho, o meu amigo José António Falcão vai receber, das mãos do Presidente da República, a Ordem de Mérito de Grande-Oficial. Esta distinção (a de segundo grau da hierarquia) terá tido em consideração todo o gigantesco trabalho desenvolvido em prol do património histórico português, sempre com especial incidência no Baixo Alentejo e com uma ligação afectiva muito forte às nossas raízes comuns de Santiago do Cacém.

José António Falcão, desde muito cedo, que se evidenciou na defesa da causa do Património e recordo-me de o ver passar à máquina uma das suas primeiras publicações, no início dos anos 80. Muitas conversas trocámos por essas alturas, até porque sempre me interessei por questões ligadas ao património. Ainda guardo o exemplar dessa obra e, num destes dias, reli a dedicatória que teve a gentileza de redigir. Na época, teria eu uns 11 anos, frequentava a Preparatória e passava umas boas horas de volta do livro do Padre António de Macedo e Silva, “Annaes do Município de Sant'Iago de Cacem”, que consultava no Museu Municipal, superiormente dirigido pela Sr.ª D.ª Maria Amália Guerreiro, enquanto preparava um trabalho para a cadeira de História.

Uns bons anos mais tarde, em 1993, enquanto presidente da direcção da Procris, tive o prazer de voltar a encontrar José António Falcão, numa Conferência sobre Turismo Histórico que nós promovemos. O sucesso foi evidente e, ainda na noite desse dia, começaram a nascer ideias que acabaram concretizadas meses mais tarde no I Campo de Trabalho Internacional do Loreto. Foram anos fantásticos, com uma intervenção patrimonial real e onde a colaboração entre nós sempre decorreu exemplarmente. Apaixonado pela arte e pelo património da nossa região, é igualmente bastante exigente, astuto, rigoroso, disciplinado e determinado na concretização de ideias e projectos. Com os meios adequados, José António Falcão faria do concelho de Santiago do Cacém um caso único no Património Histórico português. Enquanto isso não é possível, deixo aqui, neste meu espaço, um forte cumprimento de felicitações por este reconhecimento da República Portuguesa.


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PERFIL DE JOSÉ ANTÓNIO FALCÃO:

Licenciado em História da Arte (Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa) e em Arquitectura (Escola Superior Técnica de Arquitectura, Universidade Politécnica de Valência), mestre em Museologia (Universidade Complutense de Madrid) e doutor em Teoria e História da Arquitectura (Universidade Politécnica de Valência). Possui o título de especialista em Conservação e Recuperação de Edifícios e Monumentos (Faculdade de Arquitectura, Universidade Técnica de Lisboa).

Técnico Superior Principal do Ministério da Cultura, desempenhou funções como Técnico de Inventário no Museu de Évora, Conservador dos Museus Municipais de Alpiarça, Assessor da Direcção do Museu Calouste Gulbenkian e Director da Casa dos Patudos – Museu de Alpiarça. Actualmente possui a categoria de Conservador-Chefe de Museus. Tem dois louvores na Folha de Serviços.

A sua actividade tem sido especialmente orientada para o estudo do património cultural da Igreja, para cuja divulgação tem contribuído com o Comissariado de Exposições, em Portugal e no estrangeiro, como “Entre o Céu e a Terra” (Prémio Prof. Reynaldo dos Santos à Melhor Exposição de 2001; Prémio Associação Portuguesa de Museologia ao Melhor Catálogo 1999-2001), “As Formas do Espírito” ou “A Invenção do Mundo”.

Como docente, exerceu funções de Assistente com Regência na Escola das Artes da Universidade Católica Portuguesa e de Professor Auxiliar Convidado no Departamento de Engenharia Civil do Instituto Superior Técnico (Universidade Técnica de Lisboa). Tem exercido igualmente a função docente, como Professor Convidado, na Faculdade de Geografia e História da Universidade de Valência (Espanha) e na Escola de Belas-Artes da Universidade Federal de Minas Gerais, em Belo Horizonte (Brasil). Foi convidado para o cargo de Professor Visitante pela Universidade do Michigan (Estados Unidos da América).

Dirige, desde 1984, o Departamento do Património Histórico e Artístico da Diocese de Beja. Já desempenhou funções como Presidente da Associação Portuguesa dos Amigos dos Monumentos Religiosos e da Real Sociedade Arqueológica Lusitana, Secretário-Geral da Comissão Nacional de Arte Sacra e Património Cultural da Igreja e Director-Adjunto do Secretariado Nacional dos Bens Culturais da Igreja (Conferência Episcopal Portuguesa). Actualmente preside à Associação Portuguesa de Museus da Igreja Católica e é Vogal do Conselho de Administração de Europae Thesauri, organismo assessor da União Europeia.

Pertence à Academia Nacional de Belas-Artes e à Academia Portuguesa da História e a instituições similares de vários países.

Tem publicado cerca de uma centena de títulos, entre livros, artigos científicos e participações em congressos, a maioria dos quais ligados à história da arte e da arquitectura.

8.6.09

À Conversa com Alexandre Rosa

PROGRAMA 30 - ANO 2

Destaques:

* As eleições para o Parlamento Europeu
* Durão Barroso e o seu futuro à frente da Comissão Europeia
* Os sinais de mudança que Obama tem transmitido ao mundo
* O desemprego e os últimos números conhecidos
* A situação na Câmara Municipal de Alcácer do Sal
* A significativa condecoração que José António Falcão irá receber no dia 10 de Junho



"À Conversa com Alexandre Rosa", ano 2, emissão nº 30 do dia 05/06/2009.
Este é um programa transmitido na Miróbriga às 6ªs a partir das 18h00 com repetição aos sábados a partir das 12h15. A condução de emissão pertence a Luis Silva do Ó.

6.6.09

TAXI no Coliseu do Porto

O regresso dos TAXI no Coliseu do Porto na noite de ontem. Quanto ao novo álbum (já foi editado?) espero conseguir escutar e redigir uma crítica em breve.




2.6.09

À Conversa com Alexandre Rosa

PROGRAMA 29 - ANO 2

Destaques:

* Os ensaios nucleares na Coreia do Norte
* As eleições europeias e a campanha eleitoral em Portugal
* Os desenvolvimentos no caso BPN
* Os destaques no litoral alentejano


Para escutar este programa pode clicar aqui.
"À Conversa com Alexandre Rosa", ano 2, emissão nº 29 do dia 29/05/2009.
Este é um programa transmitido na Miróbriga às 6ªs a partir das 18h00 com repetição aos sábados a partir das 12h15. A condução de emissão pertence a Luis Silva do Ó.