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5.3.11

Rei de Espanha outorga condecoração a José António Falcão

O rei Juan Carlos I, sob proposta do governo espanhol, atribuiu ao Prof. José António Falcão a Cruz da Ordem Civil do Rei Afonso X, o Sábio. Esta elevada distinção, atribuída sob a égide do Ministério da Educação e Ciência do país vizinho, destina-se a premiar os méritos contraídos nos campos da educação, ciência, cultura, docência e investigação, em Espanha ou no âmbito internacional.

José António Falcão (n. 1961) é Licenciado em História da Arte e Arquitectura, Mestre em Museologia e Doutor em Arquitectura. Dirige o Departamento do Património Histórico e Artístico da Diocese de Beja desde a fundação, em 1984. Conservador de Museus, com a categoria de Conservador-Chefe, tem desempenhado funções, entre outras instituições, no Museu de Évora, no Museu Calouste Gulbenkian e na Casa dos Patudos. É o responsável pela organização da Rede de Museus da Diocese de Beja.

Considerado como um dos maiores especialistas mundiais no campo da arte religiosa, a sua actividade científica visa, de uma maneira muito particular, o Alentejo. Contribuiu para a divulgação dos seus tesouros artísticos com o comissariado de numerosas exposições, no país e no estrangeiro, como “Entre o Céu e a Terra” (Prémio Prof. Reynaldo dos Santos 2001), “As Formas do Espírito”, “No Caminho sob as Estrelas – Santiago e a Peregrinação a Compostela”, “Um Rio de Água Pura”, “Portugal Eternel” ou “Loci Iacobi”.

Enquanto docente, esteve ligado à criação da Escola das Artes da Universidade Católica Portuguesa e posteriormente tem sido professor convidado em universidades espanholas e norte-americanas. É membro da Academia Nacional de Belas-Artes, da Academia Portuguesa da História e de agremiações similares, europeias e americanas. O Presidente da República Portuguesa, Prof. Aníbal Cavaco Silva, impôs-lhe em 10 de Junho de 2009 as insígnias de Grande-Oficial da Ordem de Mérito.

A bibliografia de José António Falcão conta com cerca de uma centena de títulos, entre livros, artigos científicos e participações em congressos, maioritariamente dedicados à história da arte e da arquitectura sacras. Figura conhecida nos meios do associativismo e do voluntariado, preside actualmente à Associação Portuguesa dos Museus da Igreja e à Real Sociedade Arqueológica Lusitana, sendo igualmente o Secretário-Geral Adjunto de Europae Thesauri, organismo assessor da União Europeia.

(Nota de imprensa)

20.2.11

Santiago do Cacém na "France Catholique"

Uma das mais importantes revistas francesas no âmbito da cultura e da religião, "France Catholique", dedicou na sua edição de Janeiro de 2011, um extenso artigo ao tema de Santiago Mata-mouros em que é feita pormenorizada referência a Santiago do Cacém e ao alto-relevo de “Santiago combatendo os Mouros” da igreja matriz, incluindo duas fotografias desta peça e, ainda, a reprodução do antigo brasão da cidade de Santiago do Cacém.

Registo com grande satisfação que tenha sido dado o maior destaque a Santiago do Cacém, cidade já reconhecida pelas instituições francesas como uma referência no Caminho de Santiago.

A revista "France Catholique" tem extensíssima difusão e é muito lida e respeitada no âmbito francófono, o que não deixará de trazer reflexos importantes à nossa região. Todo este gigantesco trabalho do meu grande amigo, Prof. José António Falcão, e do Departamento do Património Histórico e Artístico da Diocese de Beja tem sido coroado com significativas vitórias para a nossa região e para Santiago.





4.8.09

Pedras preciosas em Santiago

5 DE AGOSTO NA IGREJA MATRIZ

Todas as iniciativas em que se envolva José António Falcão têm um carimbo de qualidade que lhes conferem estatuto de imprescindíveis. Quem esteja no litoral alentejano não pode perder este acontecimento.


(clicar para aumentar)

9.6.09

Um justo reconhecimento

Foi com especial alegria que recebi uma notícia.

Amanhã, dia 10 de Junho, o meu amigo José António Falcão vai receber, das mãos do Presidente da República, a Ordem de Mérito de Grande-Oficial. Esta distinção (a de segundo grau da hierarquia) terá tido em consideração todo o gigantesco trabalho desenvolvido em prol do património histórico português, sempre com especial incidência no Baixo Alentejo e com uma ligação afectiva muito forte às nossas raízes comuns de Santiago do Cacém.

José António Falcão, desde muito cedo, que se evidenciou na defesa da causa do Património e recordo-me de o ver passar à máquina uma das suas primeiras publicações, no início dos anos 80. Muitas conversas trocámos por essas alturas, até porque sempre me interessei por questões ligadas ao património. Ainda guardo o exemplar dessa obra e, num destes dias, reli a dedicatória que teve a gentileza de redigir. Na época, teria eu uns 11 anos, frequentava a Preparatória e passava umas boas horas de volta do livro do Padre António de Macedo e Silva, “Annaes do Município de Sant'Iago de Cacem”, que consultava no Museu Municipal, superiormente dirigido pela Sr.ª D.ª Maria Amália Guerreiro, enquanto preparava um trabalho para a cadeira de História.

Uns bons anos mais tarde, em 1993, enquanto presidente da direcção da Procris, tive o prazer de voltar a encontrar José António Falcão, numa Conferência sobre Turismo Histórico que nós promovemos. O sucesso foi evidente e, ainda na noite desse dia, começaram a nascer ideias que acabaram concretizadas meses mais tarde no I Campo de Trabalho Internacional do Loreto. Foram anos fantásticos, com uma intervenção patrimonial real e onde a colaboração entre nós sempre decorreu exemplarmente. Apaixonado pela arte e pelo património da nossa região, é igualmente bastante exigente, astuto, rigoroso, disciplinado e determinado na concretização de ideias e projectos. Com os meios adequados, José António Falcão faria do concelho de Santiago do Cacém um caso único no Património Histórico português. Enquanto isso não é possível, deixo aqui, neste meu espaço, um forte cumprimento de felicitações por este reconhecimento da República Portuguesa.


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PERFIL DE JOSÉ ANTÓNIO FALCÃO:

Licenciado em História da Arte (Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa) e em Arquitectura (Escola Superior Técnica de Arquitectura, Universidade Politécnica de Valência), mestre em Museologia (Universidade Complutense de Madrid) e doutor em Teoria e História da Arquitectura (Universidade Politécnica de Valência). Possui o título de especialista em Conservação e Recuperação de Edifícios e Monumentos (Faculdade de Arquitectura, Universidade Técnica de Lisboa).

Técnico Superior Principal do Ministério da Cultura, desempenhou funções como Técnico de Inventário no Museu de Évora, Conservador dos Museus Municipais de Alpiarça, Assessor da Direcção do Museu Calouste Gulbenkian e Director da Casa dos Patudos – Museu de Alpiarça. Actualmente possui a categoria de Conservador-Chefe de Museus. Tem dois louvores na Folha de Serviços.

A sua actividade tem sido especialmente orientada para o estudo do património cultural da Igreja, para cuja divulgação tem contribuído com o Comissariado de Exposições, em Portugal e no estrangeiro, como “Entre o Céu e a Terra” (Prémio Prof. Reynaldo dos Santos à Melhor Exposição de 2001; Prémio Associação Portuguesa de Museologia ao Melhor Catálogo 1999-2001), “As Formas do Espírito” ou “A Invenção do Mundo”.

Como docente, exerceu funções de Assistente com Regência na Escola das Artes da Universidade Católica Portuguesa e de Professor Auxiliar Convidado no Departamento de Engenharia Civil do Instituto Superior Técnico (Universidade Técnica de Lisboa). Tem exercido igualmente a função docente, como Professor Convidado, na Faculdade de Geografia e História da Universidade de Valência (Espanha) e na Escola de Belas-Artes da Universidade Federal de Minas Gerais, em Belo Horizonte (Brasil). Foi convidado para o cargo de Professor Visitante pela Universidade do Michigan (Estados Unidos da América).

Dirige, desde 1984, o Departamento do Património Histórico e Artístico da Diocese de Beja. Já desempenhou funções como Presidente da Associação Portuguesa dos Amigos dos Monumentos Religiosos e da Real Sociedade Arqueológica Lusitana, Secretário-Geral da Comissão Nacional de Arte Sacra e Património Cultural da Igreja e Director-Adjunto do Secretariado Nacional dos Bens Culturais da Igreja (Conferência Episcopal Portuguesa). Actualmente preside à Associação Portuguesa de Museus da Igreja Católica e é Vogal do Conselho de Administração de Europae Thesauri, organismo assessor da União Europeia.

Pertence à Academia Nacional de Belas-Artes e à Academia Portuguesa da História e a instituições similares de vários países.

Tem publicado cerca de uma centena de títulos, entre livros, artigos científicos e participações em congressos, a maioria dos quais ligados à história da arte e da arquitectura.

18.1.09

5.ª Edição do Festival "Terras Sem Sombra"

No próximo dia 24 de Janeiro, pelas 21 H 30, na Basílica Real de Castro Verde, em pleno coração do Alentejo, inicia-se a 5.ª edição do Festival Terras sem Sombra de Música Sacra, um projecto do Departamento do Património Histórico e Artístico da Diocese de Beja e da Arte das Musas.

Ao atingir a “maioridade”, esta iniciativa constitui uma referência no panorama cultural do país e marca a temporada musical em terras do Sul. É de salientar, à semelhança dos anos precedentes, a ligação entre um repertório criteriosamente escolhido (de forma a constituir uma pequena “história da Música”, desta vez no âmbito do Barroco Português), uma aposta em jovens intérpretes nacionais de excelência, com carreiras internacionais já bem fundamentadas, e a fruição de espaços arquitectónicos notáveis, que brilham não só pela qualidade acústica mas também pela atmosfera ímpar.

Para mais informações sobre o Festival, por favor consultar o site www.terrassemsombra.com.

É possível aceder a registos musicais do Festival em formato mp3 no endereço http://terrassemsombra.com/materiais2009.

O grupo Sete Lágrimas, dirigido por Filipe Faria e Sérgio Peixoto, abre o Festival com o concerto “Pedra Irregular – O Nascimento do Barroco em Portugal”, reunindo alguns dos melhores especialistas europeus em instrumentos de sopro e cordas: Diana Vinagre (violoncelo barroco), Andreia Carvalho (oboé barroco), Denys Stetsenko (violino barroco), Hugo Sanches e Tiago Matias (tiorbas e guitarra barroca) e Sérgio Silva (cravo).

No Barroco fazem-se sentir coordenadas muito interessantes: o pensamento tridentino, o classicismo, a restauração da independência (1640) e a riqueza trazida pelo ouro e diamantes brasileiros. Sob a influência destas tendências, a cultura da época legou-nos um espólio multifacetado, de que fazem parte, não só o gosto pelo lúdico e pela espiritualidade, como na pintura de Josefa de Óbidos ou na prosa de Fr. António da Chagas, mas também o peso da retórica na literatura e na arte, o que aproxima os sermões do P.e António Vieira do convento de Mafra. Aspecto destacado foi ainda a polifonia das várias artes, tendo como exemplos maiores as igrejas forradas a talha e azulejo, enquadrando a música e a pregação.

Castro Verde vai receber um programa pensado para revelar, com toda a beleza, o panorama da vida musical portuguesa neste período, com dois momentos bem diferentes: um primeiro Barroco, autóctone, na segunda metade do século XVII; e um segundo barroco, joanino, marcado pela influência italiana, no século XVIII. O programa escolhido integra obras Diogo Dias Melgaz – mestre supremo da nossa polifonia, nascido em Cuba, em 1638 –, Henrique Carlos Correia, Domenico Scarlatti, de Seixas, António Teixeira e Francisco António de Almeida.

23.1.07

Música Sacra em Beja

O 3º Festival de Música Sacra do Baixo Alentejo continua a cumprir o seu calendário e a produzir excelentes momentos culturais. A organização deste evento pertence ao muito dinâmico Departamento do Património Histórico e Artístico da Diocese de Beja e decorre até dia 24 de Março.

Próximos concertos:
Almodôvar - 3 de Fevereiro
Alvito - 3 de Março
Santiago do Cacém - 24 de Março

Também para breve, aguardam-se novidades escaldantes acerca de uma exposição de grande envergadura promovida pelo Departamento e que ligará Santiago do Cacém a Santiago de Compostela.