Banco de Ensaio nº 06My Chemical Romance – The Black Parade

O grupo de Gerard Way tem vindo a crescer e a aumentar o número de fãs em todo o mundo. Apesar de em Portugal não serem, ainda, uma banda popular, os My Chemical Romance somam primeiros lugares nos principais tops lá de fora. Mesmo que os nossos tímpanos consigam identificar as diversas influências que vão discorrendo pelos vários temas, a realidade é que o álbum respira música competente e inspirada, revelando um projecto com profissionalismo e atitude.

Este novo disco, “The Black Parade”, é um trabalho conceptual que tem no epicentro a história de um jovem que sofre de cancro em fase terminal. Um tema por si só forte e que mexe com o comum dos mortais. Um dos melhores discos que escutei nas últimas semanas e que recomendo. Para escutar num bom Hi-Fi e com o volume elevado.


Banco de ensaio nº 06 transmitido no programa Atlântico da Antena Miróbriga em 25/11/2006

Site: http://www.mychemicalromance.com

“The Black Parade” encontra-se à venda nos sítios habituais ou através da Internet.

Livro sobre Matateu - A Reportagem

Em breve informações sobre data e hora da emissão do programa Atlântico que irá mostrar a reportagem realizada na sala VIP do Estádio do Restelo.

Livro sobre Matateu - O Lançamento

Viveram-se momentos de grande emoção, beleza e significado, no lançamento do livro "Matateu - A Oitava Maravilha". Fernando Correia, o autor, saiu do Restelo com o cartão de sócio número 31151 e confessou a sua sincera empatia pelo Belenenses.

Numa tarde com forte temporal na cidade de Lisboa a Sala VIP do Estádio do Restelo foi pequena para tanta agitação. Cheguei acompanhado de Bruno Gonçalves Pereira depois de demorar uma hora de viagem em vez dos habituais 15 minutos. A minha missão era tripartida: Ajudar na reportagem para o programa Atlântico da Antena Miróbriga, tirar fotografias para o meu blogue e comprar o livro para recolher autógrafos. No meio de tanta azáfama nem um biscoito consegui engolir...

A cerimónia começou com natural atraso e foi notório, das conversas que mantive, a existência de um sofrido sentimento de amargura que Matateu guardou para com o Belenenses depois da sua atribulada saída. Um sentimento que se misturou com outro mais forte: o Amor que sempre nutriu pelo clube da cruz de Cristo. Este livro é muito importante para dar a conhecer um pouco de Matateu, porém, a importância desta Lenda na História do Belenenses e do futebol português, impõem uma Homenagem preparada com a grandeza adequada.

Como ponto negativo, questiono a ausência de figuras gradas do futebol nacional, tanto do passado como do presente. Pergunto, ainda, onde estava o "maior fã de Matateu" e que tem redigido estranhos artigos num jornal desportivo diário que dirige.

Pessoalmente, este início de noite não poderia ter sido melhor. Conheci Vicente Lucas, Raul Figueiredo e Argentina - a filha de Matateu. A propósito, Argentina, no uso da palavra, mostrou satisfação pelo facto de na noite do seu nascimento a Selecção de Portugal não estar a jogar contra o Japão.
Foi o momento de maior descontracção numa Sala visivelmente emocionada.

Matateu na primeira pessoa

Não sei se filho de peixe sabe nadar, mas, a verdade é que o meu pai, Jacinto Maria do Ó, tem um número de horas de rádio bem superior ao meu. Durante muitos e bons anos foi o comentador principal dos jogos de futebol da Antena Miróbriga, tendo-lhe, inclusive, sido atribuído um “Troféu Gandula” – antiga iniciativa do saudoso Wilson Brasil.

Agora, às quartas-feiras, no “Programa da Manhã” da Antena Miróbriga, apresenta uma crónica de tema livre. No dia de ontem, o espaço versou sobre algumas matérias que marcam a actualidade, tendo a mesma terminado, a propósito da iniciativa do jornal Record, com uma referência, curta mas enérgica, ao antigo jogador de futebol Matateu. Considerando o meu último post e o facto do meu pai ter assistido a inúmeros jogos deste lendário jogador – no seu lugar cativo no Estádio do Restelo – pareceu-me interessante mostrar o segmento final da sua crónica de hoje.

Agradeço aos meus amigos Luís Silva (radialista e principal dinamizador do excelente site da rádio) e Susano (o Matateu das rádios locais e que realiza e apresenta o melhor programa da manhã que conheço na actualidade) as facilidades concedidas e o envio deste ficheiro em formato mp3.


Segmento de crónica realizada por Jacinto Maria do Ó, no “Programa da Manhã” da Antena Miróbriga em 22/11/2006

Matateu arrasa concorrência

Terminou às 24 horas do passado dia 17 de Novembro, a votação que esteve disponível durante uma semana para eleger os 10 melhores atletas portugueses de todos os tempos.
Esta iniciativa está englobada nas comemorações do 57º aniversário do jornal Record e teve uma forte participação popular com mais de 96 mil votantes a fazerem questão de darem a sua opinião. Cada participante podia escolher 10 nomes de entre uma lista de 90 desportistas das mais diversas modalidades e das mais diferentes épocas. Porém, a esmagadora maioria das opções centravam-se em atletas que se encontram no activo ou que se retiraram nos últimos 20 anos, o que tornou a lista algo limitada e redutora. Mesmo assim, a iniciativa merece o meu aplauso porque é sempre interessante podermos pensar e reflectir sobre personalidades que continuamos a admirar.

Sebastião Lucas da Fonseca (Matateu), antiga glória do Belenenses e da Selecção Nacional, venceu esta iniciativa com 64 mil votos, relegando Eusébio da Silva Ferreira para segundo lugar com 43 mil votos. O último lugar do pódio foi ocupado por Carlos Lopes com 39 mil votos.

Por coincidência, encontra-se agendado, para a próxima sexta-feira, o lançamento do livro de Fernando Correia intitulado "Matateu – A Oitava Maravilha". Curiosamente, ainda recentemente escrevi um pequeno texto dedicado a Matateu e publicado neste blogue.

Deixo-vos a classificação dos 30 primeiros, agradecendo a Henrique Amaral, do blogue Canto Azul ao Sul, por me ter facultado esta imagem.

Banco de Ensaio nº 05Frida Hyvönen - Until Death Comes

O quinto capítulo do “Banco de Ensaio” foi para o ar na emissão de sábado passado do Atlântico na Antena Miróbriga e tenho de agradecer ao Bruno Gonçalves Pereira a divulgação exemplar – curta e directa – que realiza ao blogue bancodeensaio. Tanto essa informação como a primeira newsletter que enviámos na semana passada implicaram um aumento significativo do número de visitantes. Aproveito para agradecer ao Jorge Guimarães Silva, do excelente blogue “A Rádio em Portugal”, o pequeno texto que dedica a este espaço.

Começo, também, a receber os primeiros feedbacks pessoais ao espaço. Agradeço o eco porque a coisa é mesmo para ser interactiva e aproveito para esclarecer uma questão que me tem causado saudáveis dores de cabeça. Quando opto por um determinado disco, faço-o pela obra integral que escutei e analisei. Porém, na hora de mostrar o álbum tenho de optar por uma música que seja uma amostra do mesmo. A dor de cabeça é ter de decidir o tema a divulgar porque, geralmente, a escolha pessoal difere da escolha reflectida a pensar no auditório. E, como não estou a fazer rádio para ser somente escutada por mim, tenho de ser coerente e optar por uma faixa o mais mainstream possível. Existem situações em que consigo “não mostrar o óbvio”, ou seja, em que consigo seleccionar uma canção igualmente forte e que não coincida com o single promocional. Todavia, noutros casos, gostaria de ter a possibilidade de “destapar” o disco integralmente – e não apenas uma amostra redutora – para que o ouvinte conheça convenientemente o trabalho. Mesmo assim, quero acreditar que a música escutada possa suscitar o interesse do ouvinte pela audição da obra integral.

A regra de mostrar uma música por álbum foi quebrada nesta emissão. Desta feita, viajámos até à Suécia para conhecer o álbum de estreia de Frida Hyvönen. “Until Death Comes”, editado localmente em 2005, foi fruto do interesse que suscitou, lançado internacionalmente em Outubro de 2006. Optar unicamente pela canção mais comercial não me pareceu ser a melhor solução e, dada a compreensão manifestada pelo Atlântico, foi, desta vez possível mostrar não uma, mas, duas canções. Se bem que gostaria de ter conseguido juntar “N.Y.” às duas músicas emitidas! Espero que gostem!


Banco de ensaio nº 05 transmitido no programa Atlântico da Antena Miróbriga em 18/11/2006

Site oficial: www.fridahyvonen.com

Banco de Ensaio nº 04Badly Drawn Boy - Born in the U.K.

Com “Born in the U.K.”, do very british Damon Gough, artista também conhecido por Badly Drawn Boy, atingimos a quarta emissão do “Banco de Ensaio” e julgo ter começado a conseguir estabilizar tudo o que envolve a preparação, realização e execução deste quebra-cabeças em que me deixei envolver.

Curiosamente, somente dois destes quatros CD's (Enigma e Badly Drawn Boy) têm distribuição em Portugal, encontrando-se disponíveis nas lojas habituais. Para alguns destes discos, tenho recorrido aos serviços da Amazon – que recomendo – por uma questão de qualidade, comodidade e de rapidez na entrega das encomendas de discos não disponíveis nas nossas lojas de referência. Porém, sempre que os trabalhos estejam editados ou distribuídos em Portugal, parece-me importante adquiri-los por cá. Além das vendas contarem para o Top da AFP, estamos também a contribuir para os números da nossa indústria musical e para a nossa economia. Mesmo assim, a minha prioridade centra-se em divulgar artistas pouco conhecidos no nosso País porque essa difusão também é importante para incentivar o interesse geral pela nova produção musical, sobretudo num momento em que não existe muita apetência para conhecer e promover novidades nas rádios nacionais lideres de audiência.

A disponibilização, via blogue, deste espaço radiofónico emitido no Atlântico da Antena Miróbriga é realizada a 96 kbps e tem em consideração a divulgação adicional que a Internet permite. E, acreditem, não se comparara o prazer de ter um CD original na mão e no leitor com as cópias piratas de diversa ordem, mesmo que a qualidade seja de 320 kbps…

Regressando ao “Banco de Ensaio”. Por coincidência, as nacionalidades destes quatro primeiros projectos são diversas. Começámos pelos Estados Unidos (Decemberists), seguimos para a Roménia (Enigma), estivemos no Canadá (Chantal Kreviazuk) e chegámos, agora, à terra fundadora de uma nova realidade pop-rock que teve os Beatles como baluarte. John Lennon, por exemplo, é uma das influências visíveis na canção “Nothing's Gonna Change Your Mind”, além da referência mor neste trabalho chamada Bruce Springsteen.

Damon Gough já possui uma carreira e uma projecção interessantes. Contudo, este “Born in the U.K.” encerra um objectivo superior. O de subir mais um degrau na escada do sucesso. Resta esperar para ver.


Banco de ensaio nº 04 transmitido no programa Atlântico da Antena Miróbriga em 11/11/2006

Site: www.badlydrawnboy.co.uk
“Born in the U.K.” encontra-se à venda nos sítios habituais ou através da Internet.

3º Festival de Música Sacra do Baixo Alentejo

O Departamento do Património Histórico e Artístico da Diocese de Beja continua a estar de parabéns pelo elevado nível das iniciativas que realiza e volta a organizar o Festival de Música Sacra do Baixo Alentejo, desta feita na sua terceira edição, que decorrerá entre 15 de Novembro de 2006 e 24 de Março de 2007.

A abertura deste Festival ocorrerá numa conferência em que participará o Prof. Doutor Rui Vieira Nery (Universidade de Évora), no próximo dia 15 de Novembro, no Palácio Fronteira, em Lisboa. A partir daqui seguir-se-ão recitais pelo Baixo Alentejo, nomeadamente, em Castro Verde (25/11/2006), Sines (02/12/2006), Beja (20/01/2007), Almodôvar (03/02/2007), Alvito (03/03/2007) e Santiago do Cacém (24/03/2007).

Banco de Ensaio nº 03Chantal Kreviazuk - Ghost Stories

Finalmente os discos começam a chegar pelo correio e as novidades a mostrar no programa Atlântico acentuam-se. Nesta emissão terceira do “Banco de Ensaio”, a escolha recaiu numa compositora e cantora canadiana absolutamente desconhecida em território português. “Ghost Stories” de Chantal Kreviazuk foi o CD eleito nesta semana.

Chantal, além dos seus próprios discos, tem construído uma carreira de prestígio assente em colaborações com outros artistas mundialmente reconhecidos. O mega-sucesso “Under My Skin”, segundo álbum de Avril Lavigne, editado em 2004, foi trabalhado e composto em conjunto com Chantal.

Quem compre e escute “Ghost Stories” vai ficar surpreendido e provavelmente admirado por esta artista não ser conhecida no nosso país. Nomes como Chantal Kreviazuk ou os Decemberists, são bons exemplos do que pretendo mostrar neste espaço. O privilégio de poder optar pela divulgação de artistas praticamente desconhecidos em Portugal é uma enorme vantagem. Mesmo dentro de determinados parâmetros, explicados no texto introdutório de 15 de Outubro de 2006, naturalmente que esta é uma aposta na novidade absoluta. Os discos e as canções que tenho vindo a escolher são claramente mainstream e poderiam figurar em qualquer playlist que desse preferência à novidade.

Uma última nota para o notável programa Atlântico. Desde esta semana que o Atlântico divulga, no final do “Banco de Ensaio”, o endereço deste blogue, de forma a que informações adicionais acerca dos discos possam ser conhecidas. A todos os que nos fazem uma primeira visita, quero saudar-vos e dar-vos as boas vindas. A informação complementar que poderá ser encontrada no blogue varia entre dados adicionais e sugestões de sites oficiais dos artistas ou lojas virtuais através das quais estes discos podem ser adquiridos. Da experiência que tenho com a Amazon inglesa constato que tem entregas ligeiramente mais rápidas (em um ou dois dias) do que a francesa ou a alemã. Porém, a que tem os preços mais apetecíveis é a francesa. Em qualquer dos casos a qualidade do serviço é exemplar.


Banco de ensaio nº 03 transmitido no programa Atlântico da Antena Miróbriga em 04/11/2006


Site oficial: http://chantalkreviazuk.com

Novo blogue

O espaço “Banco de Ensaio” tem vindo a crescer nestas três primeiras semanas de vida e considerei adequado criar um novo blogue a ele dedicado. Quem quiser unicamente acompanhar essa aventura pode dirigir-se a esse blogue, enquanto os meus amigos mais próximos podem continuar a clicar somente neste “O outro lugar”.
Aqui, neste lado da blogosfera, além de outros textos, acrescentarei os principais posts que insira tanto no “Canal Maldito” como no “Banco de Ensaio”.

Abela e São Domingos

Tenho variadas recordações de quando era muito pequeno.
Além das tradicionais lembranças de acontecimentos na casa onde nasci, em Santiago do Cacém, e na rua onde dei os primeiros passos (Rua das Lojas), guardo na memória correrias e brincadeiras diversas pela aldeia de Abela, pouco antes e pouco depois do 25 de Abril de 1974.
A minha mãe era professora no ensino primário e ainda hoje me lembro dos seus alunos e até das formigas “gigantes” do recreio. Retenho no pensamento a fogueira com a queima dos manuais escolares, a dinâmica de festas e espectáculos promovidos pela população e as mil brincadeiras com os meninos e meninas muito maiores do que eu.

Passados 32 anos, muita coisa mudou e muita coisa permanece semelhante. Quando no ano passado me desloquei, em diversas ocasiões, à Abela, refresquei estas e outras memórias. Se tivesse de escolher as três freguesias do concelho de Santiago com mais vivências pessoais, naturalmente que Abela se juntaria a Santiago do Cacém e a Vila Nova de Santo André – localidade que vi crescer no meio de pinhais e onde fui inaugurar a Escola Primária.

Este pequeno texto vem a propósito da desgraça que se abateu sobre Abela e São Domingos durante a passada semana. Fiquei a saber das más notícias ao sair de casa, por volta das 8 da manhã, tendo acompanhado o rescaldo através das rádios nacionais. No meio de tanta desolação, a boa notícia de não ter existido maior sofrimento humano. Foram-se equipamentos, animais, alcatrão, mas, ao menos, desta vez, estamos todos vivos. Acredito que as populações vão seguir em frente com uma determinação que move montanhas e que as instituições nacionais e locais vão fazer o que é necessário para minorar os prejuízos e para reerguer o que foi destruído. Resta-nos ser solidários e aguardar pela rápida recuperação das casas e dos bens públicos e privados destruídos em poucas horas de mau tempo.

O ambiente está cada vez mais na ordem do dia. As tropelias que o Homem insiste em fazer ao Planeta têm de parar antes que seja tarde demais.

Ler notícia.

APDSI - 10 Anos da Sociedade de Informação

Decorreu, hoje, na FIL - Parque das Nações em Lisboa - paralelamente ao SITIC (Salão Internacional de Tecnologias de Informação e Comunicação), a Conferência "10 Anos da Sociedade de Informação", organizada pela APDSI - Associação para a Promoção e Desenvolvimento da Sociedade da Informação. Com participação, entre outros, de Carlos Zorrinho (Coordenador do Plano Tecnológico), esta iniciativa teve o mérito de realizar o balanço de uma década apontando pistas para o futuro.
A APDSI, da qual sou associado, comemora este ano o seu 5º aniversário e tem vindo a efectuar um extraordinário trabalho em prol do desenvolvimento da sociedade da informação portuguesa.