31.8.08

V Torneio de Futsal Cidade do Porto

E como eu estava mesmo ao lado... aqui ficam fotos do jogo de futsal entre o Belenenses e a Fundação JA.






Noites Ritual 2008

O Festival mais antigo de Portugal teve a sua 17ª edição, nas noites de 29 e 30 de Agosto, nos jardins do Palácio de Cristal, no Porto. A organização esteve excelente como sempre. Para breve a transmissão da reportagem no programa Atlântico de Bruno Gonçalves Pereira.

Momento mágico do Festival: Rita Redshoes.

Kate Bush - o álbum "The Red Shoes" já tem 15 anos! - teria gostado de lá ter estado.

Rita Redshoes
Tiago Bettencourt
Linda Martini
Sam the Kid
Pedro Brinca
Alberto Castelo e Isabel Vieira
Filipe Gonçalves
Carlos Vieira
Luís Silva do Ó e Pedro Brinca
Luís Silva do Ó e Pedro Brinca

28.8.08

Reserva do rock (5)
Xutos & Pontapés – Circo de Feras

“Circo de Feras”, de 1987, não é só o disco que deu a conhecer os Xutos & Pontapés ao grande público.
É também o álbum que proporciona uma nova vida ao rock português.
Renascendo das cinzas, depois de 4 anos de sofrimento, a nova música portuguesa demonstra que, apesar de todo o “crash” de meados de 1982, as “coisas” ainda mexem.
A loucura já não é a mesma de 1980, mas, finalmente, existem condições para que os grupos existam...
Ora, os Xutos, que surgiram em pleno “boom” do rock português, fizeram um percurso consistente, alternativo e em contínuo crescendo na sombra do mítico Rock Rendez Vouz.
Depois dos singles “Sémen” e “Toca e Foge” e dos álbuns “1978-82” e, sobretudo, do fantástico embrião de sucessos chamado “Cerco”, chegou a hora da multinacional PolyGram abrir os ouvidos e contratar os Xutos & Pontapés.
Tim, Zé Pedro, João Cabeleira, Kalú e Gui entram a 13 de Outubro de 1986, no Angel Studio, na companhia dos técnicos José Manuel Fortes e Rui Novais. A produção esteve nas mãos de Carlos Maria Trindade, pertencente, na época, aos Heróis do Mar.
O conjunto de sucessos é de tal forma evidente que o single escolhido, “Sai Prá Rua”, acaba por ficar completamente submerso...
Canções como “Contentores”, “Não Sou o Único”, “N’America” e “Circo de Feras” ajudam a compreender as razões do êxito...
Outro factor importante nesta época, o fenómeno das rádios livres ou piratas, ajudou bastante, pois a divulgação das músicas não se baseava em playlists, mas sim nas preferências auditivas dos vários animadores... e isso também acabava por acontecer nas rádios nacionais...
“Não Sou o Único”, com música dos Xutos e letra de Zé Pedro, é um dos hinos deste trabalho.

Com tantos sucessos populares, os Xutos & Pontapés lançam-se imediatamente para a estrada, numa estrondosa digressão, acompanhada espectáculo a espectáculo, por um recém-nascido jornal Blitz...
Em 1987 e 1988, os Xutos fazem história na estrada, gravam mais um álbum de originais e lançam-se para um triplo disco ao vivo gravado em 3 noites cheias no Pavilhão dos Belenenses.
“Circo de Feras” é o grito revoltado de um grupo que se fez com suor.
Que cresceu na garagem e nos palcos deste Pais.
Que comeu o pó da estrada e que soube melhorar sempre.
Que melhor resultado que este?

27.8.08

Reserva do rock (4)
Ritual Tejo - Perto de Deus

Em 1988, a banda Easy Gents vence o quinto concurso de música moderna do Rock Rendez Vouz.
Em 5 de Janeiro de 1989, dão o seu último concerto... mas não cessam funções... antes pelo contrário.
Por opção própria, alteram a designação da banda para Ritual Tejo e vão ao encontro de sonoridades mais pop-rock.
Constituídos por Paulo Costa, José Manuel Afonso, Artur Santos, Quim Zé Rebelo e Fernando Martins, assinam contrato com a EMI-Valentim de Carvalho e entram em estúdio em Novembro de 1990.
Com a saída dos Delfins da Valentim de Carvalho, os Ritual Tejo colocam-se como potenciais sucessores.
Nasce assim o álbum “Perto de Deus”.
Dos 12 temas desse disco, dois são versões: “Saudade”, um original dos Heróis do Mar, e “Foram Cardos Foram Prosas”, uma canção de Ricardo Camacho com letra de Miguel Esteves Cardoso e que foi sucesso na voz de Manuela Moura Guedes.
E são, curiosamente, estas duas versões que mais dão que falar, pois estão bastante fortes.
Para melhor combinar com uma vocalização masculina, Miguel Esteves Cardoso, altera ligeiramente a letra de “Foram Cardos Foram Prosas” e é este o grande tema promocional do disco.

Com a promoção do disco vieram os espectáculos e no verão de 1991 os Ritual Tejo tocaram bastante.
Foram inclusivé, das bandas com mais concertos nesse ano.
Por outro lado, as canções originais dos Ritual Tejo começam a ser conhecidas, destacando-se “Sonhos de Luxúria” e “Lenda do Mar”.
Parecia o início de uma carreira fulgurante, contudo muitos anos passaram até que surgisse o segundo disco dos Ritual Tejo.


[nota: rectificação ao texto em 16/09/2008]

26.8.08

Reserva do rock (3)
UHF - À Flor da Pele

Carlos Peres, Zé Carvalho, Renato Gomes e António Manuel Ribeiro.
São estes os 4 nomes da mais conhecida formação dos UHF.
Surgem em Almada no ano de 1978.
Em 79, gravam o EP “Jorge Morreu” para a Metro-Som.
Dão nas vistas e a EMI-Valentim de Carvalho não perde tempo.
Assinam contrato válido por cinco anos e lançam, em 1980, o single “Cavalos de Corrida”.
Rui Veloso lançara há pouco “Ar de Rock” com o single “Chico Fininho”.
Foi a grande confusão.
Portugal estoirou por completo!
“Chico Fininho” e “Cavalos de Corrida” revolucionaram o “status quo” da nossa música.
Assistimos ao famoso “boom” do rock português.
Rui Veloso era uma personagem introvertida e tímida, sendo talvez o Bill Halley português.
António Manuel Ribeiro foi Elvis Presley.
Ou antes Jim Morrison.
Os dois juntos e ao mesmo tempo.
O resultado não podia ser melhor.
Polémico, ofensivo, agressivo e vedeta.
Músico e poeta.
Discutia muito. Imenso.
Tanto ou tão pouco que os UHF passaram as ser conhecidos por “Canal Maldito”.
Depois de “Cavalos de Corrida”, que vendeu mais de 100 mil exemplares, os UHF entram nos estúdios da Valentim de Carvalho em Paço de Arcos, em 16 de Março de 1981.
Num misto ansioso de descrença e de esperança, o meio musical aguardava o primeiro álbum do grupo.
O resultado chamou-se “À Flor da Pele” e saiu em 1981.
Retrato fiel das vivências da estrada, este disco subiu a fasquia do rock feito à portuguesa.
Gerou amores e muitos ódios.
Os críticos dividiram-se.
O público comprou.
Em disco e em cassete pirata.
Um grande sucesso.
“Rua do Carmo” provou que “Cavalos de Corrida” não tinha sido um acaso.
Tinha sido, antes, um mero início.

“À Flor da Pele” foi um sucesso que chegou ao disco de ouro.
O segundo do rock português, pois o primeiro fora conquistado semanas antes pelos Taxi.
Foi um sucesso que prolongou um outro sucesso.
O sucesso da estrada, vivido com um profissionalismo único para a época.
Foram os UHF os primeiros a terem digressões com qualidade sonora.
Investiram em equipamentos e compraram o primeiro PA do rock português.
E eram um caso muito sério de qualidade e de popularidade.
“À Flor da Pele” tinha o êxito de “Rua do Carmo” e tinha mais...
Tinha “Modelo Fotográfico”, “Rapaz Caleidoscópio” e “Geraldine”.
Tinha poesias cruas como a vida.
Tinha retratos do tempo corrente.
Ou como se lia na contra-capa:
“Os poetas do secúlo XX não escrevem livros. Armam-se cantores e soltam gritos de rebelião.”

25.8.08

Belém na temporada Sagres 2008/09

Cartão de Associado do CFBO primeiro jogo já foi. Este ano promete ser de sofrimento azul. A minha "quota azul" está paga até Dezembro e espera ver muitos golos na baliza certa. Vamos tentar melhorar a equipa e "fazer figas" para que "o sistema" não nos atropele de vez.

24.8.08

Reserva do rock (2)
Taxi – Taxi

Se Rui Veloso era Blues e os UHF eram rock, os Taxi eram os Reis da Pop.
Formados em 1977 sob a designação de Pesquisa, chegam mesmo a gravar um single em edição de autor.
Em finais de 1979, João Grande, Rui Taborda, Henrique Oliveira e Rodrigo Freitas, alteram o nome da banda para Taxi e começam a compor originais com vista a uma possível edição discográfica.
Tocam e compõem em inglês e chegam mesmo, em 1980, a tentar a sorte por terras inglesas.
Contudo, e apesar de algum interesse por parte da Warner britânica, a resposta definitiva tardava.
Regressam a Portugal em pleno boom do rock português.
Em Novembro desse ano, são convidados pela PolyGram a gravarem um LP.
Porém, existe uma exigência: As letras têm que ser em português.
O grupo aceita e assina contrato em Janeiro de 81
No mês seguinte, recebe um telefonema de Inglaterra.
Da Warner.
Tarde demais.
Antes sequer de entrarem em estúdio, os Taxi perdem a oportunidade de uma carreira internacional.
Em Abril, apenas numa semana, é gravado todo o primeiro LP “Taxi”.
António Pinho foi o produtor e as faixas são compostas e assinadas por todos os elementos do grupo.
O primeiro single, “Chiclete”, é sucesso imediato.

Para além de “Chiclete”, outros temas atingem grande projecção popular.
“TVWC”, “A Queda dos Anjos”, “É-me Igual” ou “Vida de Cão” são verdadeiros hinos, mas todos os outros temas são fortes.
Disco de prata numa semana, “Taxi” conquista, em Outubro de 1981, o disco de ouro – o primeiro arrebatado pelo rock português por vendas superiores a 35 mil exemplares.
Nestes tempos, um disco de ouro representava o maior galardão da indústria nacional.
Expoentes máximos da pop-rock portuguesa, os Taxi, são o primeiro caso de marketing da indústria musical.
Logo nesse primeiro LP, a capa sublinha essa diferença, mas esse factor será mais evidente alguns meses depois, aquando da edição do segundo álbum, “Cairo”.
Curioso que, apesar de todos os temas terem sido compostos inicialmente em inglês, uma das marcas de sucesso de “Taxi” esteve relacionada com a “portugalidade” das suas letras, em que a sátira social era evidente.
“Taxi” era fresco e descontraído.
“Taxi” era directo como uma conversa de café.
“Taxi” foi o início de uma breve e rápida corrida.
Sem bandeirada, mas com muito sucesso.




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Fotos da autoria de Bruno Gonçalves Pereira captadas aquando da actuação dos Taxi nos 25 anos da "Febre de Sábado de Manhã".


23.8.08

Reserva do rock (1)
GNR – Independança

No início dos anos 80, assistiu-se ao famoso boom do rock português.
Eram centenas de bandas por todo o país e dezenas a editar.
Uma delas reuniu especial atenção pela sua vertente sonora.
Fundados por Vítor Rua, os G.N.R. – Grupo Novo Rock, são detentores de uma pop alternativa, substancialmente diferente de tudo o resto.
Para além de Vítor Rua, o grupo é constituído por Alexandre Soares e Tóli César Machado.
Gravam em 1981 dois singles de sucesso: “Portugal na CEE” e “Sê Um GNR”.
Editados pela Valentim de Carvalho e produzidos por Ricardo Camacho vendem muito bem, mas a atenção da crítica recaí essencialmente nos lado B.
“Espelho Meu” e “Instrumental nº 1” sublinham uma veia alternativa mais evidente.
Indiciam o futuro que está para vir.
“Independança”, 1982.
Chegam ao Grupo Novo Rock duas novas aquisições: Miguel Megre e Rui Reininho.
Alexandre Soares liberta-se das vocalizações e os GNR encontram o seu futuro líder, Reininho.
“Independança” não é um álbum qualquer, é apenas o disco mais marcante de uma nova geração de músicos.
É também consagrado como o melhor álbum português da década de 80.
Produzido pelos G.N.R. e por Ricardo Camacho, “Independança” conta com 7 temas.
6 do lado A e “Avarias” na totalidade no lado B, uma faixa que ilustra o espírito alternativo e experimental do trabalho.
A participação de todos os elementos do grupo, na composição dos temas, potencia a elevada diversidade que se encontra em “Independança”.
O single “Hardcore (1º Escalão)”, com letra de Rui Reininho e música de Miguel Megre e Vítor Rua, torna-se a peça mais conhecida do trabalho.

“Independança” é um marco no rock português.
Um marco por aquilo que representa.
Um marco pelas portas que deixa em aberto.
“Independança” podia ter sido o embrião de uma carreira ainda maior.
Mas as fortes personalidades artísticas dos diversos músicos quase levam à morte dos G.N.R.
Oficialmente, chegam mesmo a terminar.
Primeiro, Alexandre Soares abandona o grupo.
Miguel Megre também.
Logo depois, Vítor Rua declara a extinção da banda e parte para os Estados Unidos.
Contudo, o fundador não tem o poder de terminar as actividades musicais do grupo.
Tóli César Machado, Rui Reininho e o regressado Alexandre Soares partem para a segunda fase da carreira do grupo. Seria esta a mais estável formação dos G.N.R.
Mas isto já são histórias posteriores a “Independança”, o mais aclamado disco da nova música portuguesa da década de oitenta.

Reserva do rock

Talvez pelo ano de 2002 o Bruno Gonçalves Pereira – numa fase em que tínhamos contactos diários devido a pertencermos à Direcção da Procris – lançou-me o desafio de realizar um espaço para o Atlântico. Como a falta de tempo era imensa e não tinha possibilidade de gravar o espaço em casa pensei em seleccionar uma música semanalmente. Pouco depois o espaço evoluiu para a recordação de um álbum.

Estou a falar disto porque ao percorrer hoje um dos directórios do meu disco rígido dei de caras com um documento que continha uma série de textos produzidos para a “Reserva do Rock”. Eram espaços dedicados a um álbum de música portuguesa que por uma razão ou por outra tivesse ficado na História.

Irei, ao longo dos próximos dias, aqui divulgar estes textos chamando a atenção para que os mesmos foram escritos para serem lidos recorrendo a timbres e inflexões vocais diversas. Enfim, para serem lidos ao ritmo da minha voz e sem recurso às tecnologias de edição e montagem que hoje utilizo. :)

Os espaços em formato áudio andam "perdidos" em cassetes DAT...

Este espaço durou pelo menos 13 edições e foi o embrião do actual “Banco de ensaio” que na sua primeira temporada durou 60 semanas. A próxima temporada está para breve. Por enquanto boas recordações do rock português!

20.8.08

CAR PLAYLIST (2)

LISTA DE TEMAS DA MINHA MAIS RECENTE COMPILAÇÃO:

JOHN WATTS - WALKING THE DOBERMAN (SPIRITUAL HEADCASE, 2002)
PETE TOWNSHEND - ENGLISH BOY, REPRISE (PSYCHODERELICT, 1993)
LLOYD COLE & THE COMMOTIONS - LOST WEEKEND (EASY PIECES, 1985)
PAUL MCCARTNEY - HOUSE OF WAX (MEMORY ALMOST FULL, 2007)
UHF - SONHOS NA ESTRADA DE SINTRA (NOITES NEGRAS DE AZUL, 1988)
FALCO - OUT OF THE DARK (OUT OF THE DARK (INTO THE LIGHT), 1998)
THE SHINS - RED RABBITS (WINCING THE NIGHT AWAY, 2007)
BOB DYLAN - PRECIOUS ANGEL (SLOW TRAIN COMING, 1979)
CHICO BUARQUE - FADO TROPICAL (CHICO CANTA, 1973)
BRUCE SPRINGSTEEN - MY CITY OF RUINS (THE RISING, 2002)
PAUL MCCARTNEY - NO MORE LONELY NIGHTS (GIVE MY REGARDS TO BROAD STREET, 1984)
FISCHER-Z - RADIO K.I.L.L. (KAMIKAZE SHIRT, 1993)
TAXI - DANCE DANCE DANCE (THE NIGHT, 1987)
PETER FRAMPTON - CHANGING ALL THE TIME (PETER FRAMPTON, 1994)
bonus track :)
JOHN MAYALL - ROOM TO MOVE (THE TURNING POINT, 1969)

19.8.08

Xupetas & Fraldinhas

Xupetas & Fraldinhas numa Torre do Castelo de Santiago do Cacém - esta Torre já não existe. Foto cedida por Zé Dado.Além dos Xutos existia outro X no rock português. Eram naturais de Santiago do Cacém, contemporâneos e amigos dos Xutos, tendo por nome Xupetas & Fraldinhas. Chegaram a vencer a fase distrital em Setúbal do Só-Rock - o 1º concurso nacional de bandas rock. Uma iniciativa do mítico programa de rádio, “Rock em Stock”, e com o patrocínio da 7Up. Recordo-me de muita gente a recolher tampinhas deste refrigerante por Santiago... parece que a entrada seria gratuita para os possuidores de determinada quantidade de caricas.

Os Xupetas são uma lenda musical do litoral alentejano. Pelo menos, para a minha geração e para a geração uma década mais velha. Considerados por muita gente como uma banda com enorme potencial de sucesso, terão passado ao lado de uma grande carreira. O próprio Zé Pedro, em entrevista que lhe fiz em 1991 ou 92, reconhecia o mérito musical dos Xupetas. Fossem eles residentes em Lisboa, Almada ou Porto e, pelo menos, teriam editado um álbum. Isso ainda foi falado, mas o crash do rock português em 1982 - um ano e pouco após o boom - não deu muitas oportunidades a essa hipótese. Ser originário da, então distante e afastada, vila de Santiago do Cacém não favoreceu. Mais, nem sequer um concerto no Rock Rendez Vous ficou para a História.

Só os vi ao vivo numa ocasião, no ginásio do Liceu, em Santiago do Cacém, e não faço ideia exacta do ano em que tal aconteceu. Na altura, fiquei bastante surpreendido e agradado com o concerto. Eu conhecia, praticamente, todas as edições do rock português e muita coisa de pior qualidade - e que vendeu bastante - residia na minha discoteca de então... E lembro-me de que os Xupetas tinham hits no seu reportório.

Passaram 25 anos e, finalmente, tive acesso a alguma coisa gravada pelos Xupetas numa sala de ensaios e que deve datar de 1982 ou 1983. Na época, o grupo era constituído por João Vozinha (voz), Joaquim Jorge (guitarra ritmo e coro), Luís Farias (guitarra solo), Miguel Fino (bateria), Xico (baixo) e Zé Dado (teclas). As canções chamam-se “Xtou farto” e “Orgasmo” e não adianta pedirem-me que não faculto estes mp3 a ninguém.
O som está como se pode imaginar e o material é claramente datado, todavia, foi um enorme prazer escutar estas raridades ainda antes das 7 da manhã de hoje. Diga-se o que se disser, o potencial estava lá.

Um agradecimento especial a quem me enviou as mesmas, Zé Dado, músico deste grupo e que, mais tarde, esteve na origem dos Negra Troop. Quanto a estes últimos, existe algum material disponível no myspace em myspace.com/negratroop. A visitar.

Para quem venha parar a este post por estar à procura de informações sobre o grupo seria interessante partilhar connosco as suas motivações nos comentários. :)

18.8.08

BdE - 2ª Temporada

Em breve, no programa Atlântico do meu amigo Bruno Gonçalves Pereira, irei regressar com novos espaços do "Banco de Ensaio".
Já falta pouco.
Santos Populares, Avenida da Liberdade, Lisboa, 2007

17.8.08

k2o+

Na madrugada de hoje os k2o3 deram mais um grande concerto no concelho de Santiago do Cacém. A 3ª concentração Motard em S. Francisco da Serra (parabéns à organização) foi o motivo para este reencontro de amigos.

Tive também oportunidade de rever amigos de outras lides e de outros tempos. É sempre bom recordar histórias que pertencem à nossa História.

Na véspera, após um jantar inesperado com Rui Chaves e Ulisses, ainda houve tempo para elaborar o alinhamento.

Reportagem fotográfica no meu espaço do hi5 em lacjso.hi5.com.


Num bar da região a tratar do alinhamento. Bushmills?
Ulisses num frente-a-frente ao jantar.
Com o Mini durante o jantar.
Pouco antes do início do concerto com Rui Chaves e Ulisses.
O espectáculo teve início e a festa foi intensa.