27.11.08

A melhor prenda de Natal

A melhor prenda de Natal vai surgir no dia 20 de Dezembro em Almada. Os maus rapazes da música portuguesa encerram a celebração de 30 anos de carreira na cidade que os viu nascer. O concerto, que promete partir as estruturas do Cinema da Academia Almadense, tem lotação limitada a 833 lugares e vai contar com participações especiais dignas de incendiar qualquer fã que se preze. Renato Gomes e Carlos Peres irão estar em palco e o acontecimento promete bastante. Espero que exista gravação de imagens para posterior edição em DVD.

Como aperitivo, os UHF disponibilizam a nova canção, "O tempo é meu amigo", no seu myspace. O tempo pode ser mau amigo de todos nós, mas, uma coisa é certa, 30 anos depois, o tempo deu razão ao persona non grata do rock português. António Manuel Ribeiro está em cima de um palco enquanto outros fizeram as malas e se reformaram.

Os bilhetes podem ser comprados através da internet em ticketline ou nos locais habituais.

26.11.08

Trabs destacam BdE

No novo site dos Trabalhadores do Comércio existe uma imagem com um excerto da minha crítica ao seu CD "Iblussom". Só uma correcção. O meu texto não é de Julho, mas, de 26 de Maio de 2007. Seja como for, vão daqui grandes abraçuuuus aos Trabs!

25.11.08

Banco de Ensaio - Edição Especial
João Gil - A entrevista

No dia 14 de Novembro entrevistei João Gil e troquei uma pequena conversa com João Campos - a voz deste novo projecto a solo de Gil.
Estas conversas foram transmitidas numa edição especial do BdE, no passado sábado, no Atlântico da Miróbriga .

Entrevista a João Gil:


Entrevista a João Campos:


Promocional ao programa Atlântico:

24.11.08

Vaticano elogia Beatles

Vivia-se o ano de 1966 e ainda eu não tinha nascido. Os Beatles estavam no topo do mundo e John Lennon solta uma frase que ficou para a História do século XX ao afirmar que "os Beatles são mais populares do que Jesus Cristo".

Como se poderá imaginar a polémica estalou com uma dimensão própria de um planeta em início de processo de globalização. Lennon não foi queimado na fogueira, mas não se livrou de fortíssimas críticas dos mais diversos sectores.

Passaram mais de 40 anos e o Vaticano parece ter feito as pazes com John Lennon. Pelo menos ao lermos o jornal oficial, L'Osservatore Romano, ficamos a saber que o álbum branco dos Beatles é considerado "uma antologia musical mágica".

Mais informações

23.11.08

À Conversa com Alexandre Rosa

PROGRAMA 10 - ANO 2

Destaques:

* Análise à primeira grande entrevista de Barack Obama na sua condição de próximo Presidente dos Estados Unidos
* Os últimos desenvolvimentos da crise económica nacional e internacional
* A situação no sector da Educação
* A polémica gerada pelas recentes declarações de Manuela Ferreira Leite
* Avaliação dos últimos 8 dias no Litoral Alentejano com relevo para Santiago do Cacém e Odemira


"À Conversa com Alexandre Rosa", ano 2, emissão nº 10 transmitida no dia 21/11/2008

19.11.08

O outro lugar em blogues azuis

Alguns dos meus textos recentes sobre o Belenenses tiveram direito a uma exposição pública em dois blogues azuis de referência.
Aqui ficam as imagens dos posts - o primeiro é do Blogue CFBelenenses e o segundo do Blog do Belenenses.


18.11.08

Banco de Ensaio nº 64
João Gil – João Gil

Com mais de 30 anos de carreira, João Gil é um dos mais importantes compositores portugueses, tendo deixado marcas visíveis em projectos tão marcantes como Ala dos Namorados ou Trovante. Após uma primeira experiência a solo, em 2001, aquando dos seus 25 anos de carreira, Gil assume a sua própria libertação ao assinar um inédito álbum de originais em nome próprio. Este projecto musical pode ser apreciado na próxima sexta-feira, dia 21 de Novembro, no Centro Cultural Olga Cadaval em Sintra.


Banco de ensaio nº 64 transmitido no programa Atlântico da Miróbriga em 15/11/2008

João Gil explica o novo trabalho:

16.11.08

À Conversa com Alexandre Rosa

PROGRAMA 09 - ANO 2

Destaques:

* Os últimos desenvolvimentos na crise económica nacional e internacional
* A situação no sector da Educação
* A questão ocorrida na Assembleia Regional da Madeira
* Avaliação dos últimos 8 dias no Litoral Alentejano com especial destaque para a APS e para iniciativas nos concelhos de Grândola e Alcácer do Sal.


"À Conversa com Alexandre Rosa", ano 2, emissão nº 09 transmitida no dia 14/11/2008

15.11.08

Campo Grande

Jorge Palma merecia mais. Começando pelo facto de não ter merecido que a FNAC tenha decidido comemorar, no mesmo dia, 10 anos em terras lusas com um concerto à borla no Pavilhão Atlântico, na verdade, o recinto foi pequeno para o talento e grande para a moldura humana. Não estivesse eu habituado às bancadas despidas do Restelo e acharia que tinha estado pouca gente no espectáculo de Jorge Palma. Os optimistas falarão em "bem composto" e os pessimistas em meio vazio. Num balanço em cima do acontecimento direi que não gostei da maioria do público (tudo sentado de forma ordeira?!), não gostei do som quadrifónico e não gostei do local escolhido para o concerto - aquele palco a rodar deixou-me tonto...
Ao invés, apreciei o melhor de qualquer concerto: as músicas, os músicos e o fantástico Jorge. E, quando o Palma toca no piano, sem mais ninguém no palco, tudo ganha uma dimensão celestial.

Como estamos quase no Natal gostaria de pedir ao Jorge um concerto mais intimista! O pessoal tem saudades.

Alinhamento:
Dormia tão sossegada
Rosa branca
Voo nocturno
Tempo dos assassinos

A Balada de um estranho
Fado do encontro (com Tim)
Minha senhora da solidão
Escuridão (vai por mim)
Quem és tu, de novo
Dizem que não sabiam quem era
Estrela do mar
Jeremias, o fora da lei
Abrir o sinal
Gaivota dos alteirinhos
O bairro do amor
Onde estás tu mamã? (Canção de Lisboa)
Senta-te aí (com João Gil)
Encosta-te a mim
Vermelho redundante
Quarteto da corda
Dá-me lume
Deixa-me rir
Frágil
Disse fêmea
Olá, tenho que ir andando
Portugal, Portugal

Encore
Cara d'anjo mau
Finalmente a sós
A gente vai continuar
Picado pelas abelhas
Like a Rolling Stone


Reportagem Blitz

13.11.08

Seal rebenta escala

Este é um trabalho que não vai ter destaque no BdE. Porém, teria todo o direito a pertencer ao leque, pelo indiscutível valor que encerra. Por critérios “editoriais” tenho procurado mostrar apenas álbuns de originais e este disco é um conjunto de versões. Mas, meu Deus, que espantosas versões aqui estão!

No início da sua carreira o funk e o blues eram uma constante na vida de Seal. Com o decorrer dos tempos o seu material cruzou estilos diversos numa fusão entre soul, dance, folk, pop e rock, mas, neste sexto álbum de estúdio, existe uma abordagem sublime a 12 clássicos intemporais da música soul. Apesar de ser um álbum de tributo à música soul, Seal coloca um cunho próprio em todas estas novas versões enquanto o produtor do disco dá uma ajuda ao excelente resultado. David Foster é um “mágico” que já conquistou a fantástica quantidade de 15 Grammys.

Para escutar e para comprar neste Natal. Não tenho comissão nas vendas mas irei encomendar já a seguir.

Seal - "A Change Is Gonna Come" (Original de Sam Cooke)


Mais informações: http://www.myspace.com/seal

12.11.08

Banco de Ensaio nº 63
Juliana Hatfield – How to Walk Away

Após a sua saída do trio pop “The Blake Babies”, Juliana Hatfield iniciou uma promissora carreira a solo que rapidamente se transformou numa cruzada independente e solitária. 3 anos depois de “Made in China”, foi editado em 19 de Agosto de 2008 o novíssimo “How to Walk Away”, um disco, quase, autobiográfico.
“The Lonely Love” é um sucesso comercial em potência.


Banco de ensaio nº 63 transmitido no programa Atlântico da Miróbriga em 08/11/2008

Juliana Hatfield explica "How to Walk Away":


Juliana Hatfield - “The Lonely Love”

10.11.08

Nunca mais é 6ª feira

Jorge Palma utiliza linha de metropolitano para sair na estação do Campo Pequeno e aproveita para actuar na próxima 6ª feira na Praça de Touros.
Espectáculo a não perder e para ouvir em breve uma conversa por estes lados.

9.11.08

A verdade, a consequência e o logro

A aragem da asneira foi sentida em todo o território futebolístico nacional. Bem, não foi em todo o território porque o eco do escândalo foi, lamentavelmente, discreto. Em vez de abrirmos telejornais tivemos notas de rodapé nos jornais desportivos. O trabalho de Marco Ferreira e do seu auxiliar, de quem ignoro o nome, passou a figurar, por mérito próprio, nos anais das maiores aberrações que ocorreram dentro de um estádio português e que envolveram gentes da arte do apito. O “equívoco” foi tão grosseiro que a Comissão Disciplinar da Liga foi lesta a retirar um amarelo a Wender e a atribuí-lo a China. Este “sumaríssimo” deve ser louvado porque não basta criticar quando as decisões não nos agradam. Agiu muito bem a CD ao repor essa parte da verdade. Infelizmente, esta acção pecou por defeito. Se para a justiça desportiva ficou provado o “erro grosseiro” ao ponto de disciplinarmente o rectificar, permaneceu por assumir a consequência óbvia desta decisão. Enquanto o Belenenses teve 11 jogadores foi superior ao Estrela da Amadora e estava a vencer ao fatídico minuto da incorrecta expulsão. Face a esta evidência seria natural uma decisão para que o jogo fosse repetido a partir desse minuto. Isto em nome da verdade desportiva que todos nós defendemos. Ao apenas ser reconhecido o “erro” mas não levar as consequências deste até ao fim, a correcção tem pouco impacto, pois, a história do jogo foi escrita tendo na raiz uma monstruosidade.
Na prática, este reconhecimento de pouco serve e ainda não vimos qualquer penalização exemplar para os agentes de tão lamentável “erro”. Além da instauração de um sumaríssimo para Marco Ferreira e assistente, o presidente dos árbitros já devia ter vindo explicar-se e pedir desculpa a quem pagou bilhete para assistir a um jogo de futebol e acabou por presenciar uma gigantesca palhaçada que entristece qualquer pessoa “dita normal e honesta”.
Para o Belenenses este foi somente mais um jogo em que foi objectivamente prejudicado, mas, para Marco Ferreira este foi o jogo que o irá marcar até ao fim dos seus dias enquanto soprador de um apito.

Não pode valer tudo neste mundo do futebol.
Não podemos querer credibilizar um negócio de milhões com a indecência de não limpar os podres visíveis.
Não podemos pagar bilhetes de 20 euros para estar sentados em cadeiras imundas – o meu casaco teve de ir para uma limpeza a seco.
Não nos podem vender uma entrada para um espectáculo desportivo e depois sermos presenteados com um refinado número do “conto do vigário”.
Não podemos ficar felizes por a justiça desportiva portuguesa somente ter reconhecido o “erro”.
Onde estão as consequências? Onde estão os pedidos de desculpa?
Onde estão as indemnizações para Wender e para o Belenenses? É que não é suficiente dizerem “pronto, aqui a malta enganou-se e assim tudo fica bem”. Acresce que nem isso o árbitro Marco Ferreira fez. Nem uma simples declaração de admissão do “erro” ouvi da boca desse senhor que me estragou a tarde de domingo passado. Quando vou assistir a um jogo, tenho a expectativa de que os protagonistas sejam os jogadores. Ao árbitro cumpre a missão de cumprir os regulamentos. O pior é que todos nós, adeptos de futebol, fomos provocados e podiam ter-se cometido actos menos dignos, podia-se ter assistido a manifestações violentas, na sequência de tão “grosseiro erro”. O futebol é um jogo de emoções e, quando se brinca com o fogo, tudo é passível de suceder. Com os nervos em franja e com a razão de se ver um “engano” daquela magnitude, o que teria acontecido se tivesse existido uma invasão de campo? De quem seria a responsabilidade? E se Wender tivesse respondido à tremenda maldade que Marco Ferreira praticou e, de cabeça perdida, o tivesse agredido?

É que os árbitros têm a obrigação de serem bombeiros e não pirómanos com barris de gasolina, nos quais despejam todo o tipo de explosivos.

8.11.08

À Conversa com Alexandre Rosa
Programa 08 - Ano 2

Destaques:

* A vitória de Barak Obama nas eleições nos Estados Unidos
* Análise da situação económica internacional e a descida das taxas de juro
* A nacionalização do BPN e as medidas governamentais de combate à crise
* A reconfirmação do salário mínimo nacional anunciado para 2009
* O lançamento do Prémio Simplex
* Avaliação dos últimos 8 dias no Litoral Alentejano com especial destaque para a iniciativa inov@emprego


"À Conversa com Alexandre Rosa", ano 2, emissão nº 08 transmitida no dia 07/11/2008

5.11.08

Banco de Ensaio nº 62
Okkervil River - The Stand Ins

Letras negras e profundas numa fusão perfeita com um som forte e caoticamente visionário. “The Stand-Ins” foi editado em 9 de Setembro de 2008 e é a segunda parte das sessões de estúdio que originaram “The Stage Names”.



Banco de ensaio nº 62 transmitido no programa Atlântico da Miróbriga em 01/11/2008

Okkervil River explicam "The Stand Ins":

3.11.08

Até quando?

Wender e Marco Ferreira antes de tudo se transformar num 99
Bancada bem composta de adeptos azuis. Na Central também o Belenenses estava em larga maioria.Ser adepto do Belenenses é sinónimo de infinita paciência em relação às equipas de arbitragem. Aliás, na maioria dos nossos jogos fico com a dúvida se os senhores vestidos de amarelo são mesmo árbitros ou actores contratados pelo “Sistema”. Os dotes artísticos destes intervenientes são de tal amplitude que o Óscar de maior “erro” poderia ser atribuído em alguma cerimónia secreta de fim de época, com direito a fruta e a outras iguarias.

Ao longo dos últimos anos, temos sido os bombos de uma festa que, antigamente, tinha multidões nas bancadas e que, agora, apenas conta com uns poucos de masoquistas nas nojentas cadeiras plásticas que os clubes foram obrigados a instalar nos seus estádios. E aqueles que não costumam frequentar estes espaços destinados, alegadamente, à prática de um desporto, podem acreditar que cadeiras nojentas é do menos mau, no que à logística diz respeito, pois, experimentem gastar 20 euros num bilhete e nem papel higiénico terem quando é preciso...

Esta é uma pequena amostra do que vivi - ao vivo e na primeira pessoa - ao deslocar-me, ontem, ao campo do Estrela da Amadora para presenciar um espectáculo de suposto futebol. As gentes da Amadora foram hospitaleiras, viveram, ao meu lado, as peripécias do acontecimento e riram-se imenso com as trapalhadas e invenções a que foram assistindo no decurso de tão animada farra amarela. A actuação dos homens do apito foi de mérito elevado, vaiada como se exigia e até o jornal “Record” tem a lucidez para escrever o óbvio:

“Um erro grave do árbitro Marco Ferreira causa um enorme prejuízo ao Belenenses. Wender recebeu um segundo cartão amarelo por, supostamente, ter tocado a bola com a mão. A falta, no entanto, foi cometida pelo companheiro China, que ainda não tinha cartão.”

Que mais poderemos dizer sobre uma performance de grande nível que, ainda, criou uma grande penalidade - nesse momento, dois adeptos do Amadora disseram-me que, realmente, estava a ser um roubo e, pouco depois, recebi um SMS de um amigo que estava na bancada dos sócios do seu clube - o da casa - a indicar-me que não tinha existido qualquer falta.

Ser adepto azul é ser infinitamente paciente. Habitualmente, após estas peças de teatro, os dirigentes do meu clube afirmam a sua revolta, mas, enquanto pessoas civilizadas, tudo fica exactamente na mesma, até à próxima em que os amarelos se encarregam de voltar a cometer mais e maiores “erros”. A imaginação dos argumentistas é enorme pois existe sempre espaço e ousadia para “enganos”, cada vez mais fantasiosos e dantescos.

Porventura, com tanta, mas tanta, paciência e pachorra, nós, sócios, adeptos e dirigentes do Belenenses, permanecemos sendo motivo de gozo nacional, nesta estroinice ou pândega desenfreada, que aniquila uma coisa que, antigamente, era conhecida por “desporto rei”. O “Sistema” delira em vésperas de jogos azuis e exulta no final das representações sublimes das suas marionetas. Pensamentos pecaminosos como “vamos lá tirar mais uns pontos àqueles palermas do Restelo, a ver se fecham as portas e perdem as peneiras de terem sido campeões nacionais em quatro ocasiões” assolarão as mentes brilhantes dos mestres desta orquestra. Assim como assim, qualquer invenção é protegida pela solidariedade da “classe” em vez de ser por ela combatida para erradicar as ervas daninhas que destroem a fama de todos, inclusive, dos amarelos que são honestos e bons pais de família.

Para quem acha que tudo isto é coincidência será interessante recordar quem é o presidente dos árbitros e o que sucedeu numa noite de inverno de 1997. Foi há 11 anos. Se recuarmos mais um pouco, podemos lembrar o início do campeonato de 1981/82 - época em que, pela primeira vez, descemos de divisão – e, se retrocedermos mais ainda até 1955, alguém se recorda de termos sido espoliados de um golo que nos daria o título nacional?

Pois bem, meus amigos, creio que, passados estes anos de novelas, estará na hora de fazer alguma coisa concreta, objectiva, lúcida e firme.
Está na hora de deixar a atitude de “low-profile” e assumir uma guerra pacífica e positiva pela credibilização de todo este fenómeno chamado futebol.
Está na hora da energia gasta em divergências internas ser utilizada na convergência de interesses comuns.
Está na hora de nos organizarmos e de exigirmos, em uníssono, que as “trapalhadas” terminem de uma vez por todas e que deixemos de ser os “coitadinhos” em que nos querem transformar.
Temos gente válida, honesta, determinada e com valor suficiente para levar a bom porto uma luta que é do nosso interesse e do interesse do futebol português.
Acredito que todos os sócios estarão ao lado dos nossos dirigentes se os mesmos assumirem este combate. Se não o fizermos, ninguém o fará em nosso nome.



Publicado no jornal A Bola



Nestes momentos é sempre bom recordar Rui Silva que foi o protagonista no jogo da época passada em que o Belenenses recebeu o Marítimo. Sugiro a audição desta peça que disponibilizei em 25 de Fevereiro de 2008.

Excerto do programa "Bola ao Centro" transmitido em 25/02/2008, na Miróbriga, e com comentários de Jacinto do Ó (Belenenses) e de Sérgio Valadares (Benfica).

2.11.08

À Conversa com Alexandre Rosa
Programa 07 - Ano 2

Destaques:

* Os aspectos positivos e negativos que ocorreram, ao longo da última semana, na situação económica e financeira internacional
* A perspectiva nacional da crise e os reflexos que a mesma está a ter na vida dos portugueses
* Análise da grande entrevista que o Primeiro Ministro deu esta semana
* O veto do Presidente da República ao novo Estatuto da Região Autónoma dos Açores
* A polémica sobre o salário mínimo nacional anunciado para 2009
* Avaliação dos últimos 8 dias no Litoral Alentejano com especial destaque para o concelho de Sines


"À Conversa com Alexandre Rosa", ano 2, emissão nº 07 transmitida no dia 31/10/2008

1.11.08

Sporting é um dos dois grandes de Lisboa

Assisti na SIC à segunda parte do jogo de futsal entre Belenenses e Sporting.
Não costumo ter o som ligado, mas, desta feita acabei por escutar parte dos comentários e comecei a ficar progressivamente atento. Pelo que fui escutando estarei certamente equivocado e o vice-campeão nacional da época passada terá sido o Sporting.
Aliás, já na semana passada, ao regressar do jogo no Restelo - em que empatámos com o Guimarães - fiquei a saber, através da Antena Um, que os dois grandes de Lisboa, em futsal, eram o Benfica e o Sporting. É uma pena, mas agora tenho a certeza que se o Belenenses tivesse ficado em 2º lugar na época passada seria tratado como um dos “três grandes de Lisboa”. Terei certamente sonhado com o percurso da equipa ao longo do ano transacto...
Mas regressemos ao jogo de hoje.
Faltavam 2 minutos para o final do encontro e Belém e Sporting estavam empatados a duas bolas. Lance na área do Sporting em que um jogador leonino afasta a bola com a mão. Instintivamente, os comentadores apressam-se a afirmar que não fora intencional, portanto, tudo bem. Segundos depois o lance é repetido e a opinião, no meio de umas risotas, é que estas coisas dependem do critério do árbitro (não é sempre assim?!). Nova repetição e, face à evidência, lá acabam por dizer que deste novo ângulo se fica com a ideia do corte ter sido intencionalmente realizado com a mão.
Ficou assim uma grande penalidade por assinalar e o sufoco heróico do minuto final não teria sido necessário.
O que retiro desta pequena história é que o melhor é passarmos todos a ser adeptos de Sporting, Benfica e Porto.

Caso algum dos ditos comentadores venha a ler este post pode ficar a saber, e informar o colega, que o Dr. João Almeida, que surgiu numa imagem e foi identificado como “deputado do Partido Popular” também é um elemento da Comissão de Gestão que se encontra em funções no Belenenses. Provavelmente, foi nessa qualidade de sócio e membro da CG que lá estava.
Como perder e ganhar é desporto, parece que desta vez quem venceu foi um pequeno clube de Lisboa. Temos pena, mas, a vida é mesmo assim.
O melhor, o melhor, era nem haver jogos e serem logo atribuídas as vitórias aos dois grandes de Lisboa. Ou, em alternativa, podiam até jogar uns contra os outros com várias equipas B, C, reservas, juniores, juvenis, iniciados, etc. Seria fantástico para elevar a competitividade e as audiências televisivas. Seriam Benficas-Sportings todos os fins-de-semana. Porque motivo ainda ninguém se lembrou disto?

Para confirmarem que o Belenenses venceu mesmo este jogo sugiro um passeio aos seguintes blogues:
CFBelenenses
Belenenses
Torres de Belém

PS: Entretanto fiquei com uma dúvida... depois de ler a grande entrevista do Presidente do Sporting ao DN, será que a referência aos "dois grandes de Lisboa" teria a ver com a dimensão das suas dívidas? É que nisso realmente também não existe comparação com o Belenenses. Apesar da dívida azul não ser simpática são tostões quando comparada com outras dos ditos "dois grandes". É devido a esta pequenez de só existir espaço para três clubes que o desporto em Portugal não passa da cepa torta.