15.10.08

Paul McCartney não morreu em Abbey Road

Eu pecador me confesso.
Os Beatles nunca fizeram parte da minha discoteca preferida.
Dito isto, assim, a frio, a afirmação soa-me a quase sacrilégio!
Sem inventar desculpas, creio que as compilações que me ofereceram no início dos anos 80 contribuiram bastante para isto.
Tirando esses LP's traumáticos os Beatles nunca foram estranhos para mim o que piora toda esta história.
A minha prima Ana Luísa é grande conhecedora do trabalho dos quatro de Liverpool. Porém, ao contrário de outros nomes que descobri na sua casa (Hank Williams, Woody Guthrie, Bob Dylan, Janis Joplin, Bruce Springsteen, Steve Miller Band e mais uma quantidade de músicos que construiram a música rock do século XX) na realidade os Beatles não me entusiasmaram.
Tinha, inclusivamente, um poster gigante do "Abbey Road" colado numa das paredes do meu quarto em Santiago do Cacém.
Finalmente, tomei uma decisão sábia. Comprei um álbum dos Beatles! Agora tenho o "Abbey Road" em CD e no meu leitor do automóvel. Suponho que vai suceder o mesmo que ocorreu quando adquiri o primeiro disco do Bob Dylan...
Seria inevitável.
E como tomei esta decisão?
Li o artigo do Luís Pinheiro de Almeida no último Blitz, que transborda de sabedoria connosco partilhada e pensei... "É pá, depois de leres o primeiro artigo decente escrito na imprensa musical portuguesa nos últimos 10 anos não podes evitar comprar alguma coisa destes tipos!"
O engraçado é que conheço razoavelmente bem a carreira dos Fab Four, mas nunca me tinha dado para comprar os álbuns de originais!
A verdade, a verdade, é que nunca é tarde para escutar a arte em estado puro.
Ana, estarei perdoado?


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A MORTE DE PAUL MCCARTNEY

Enquanto Jim Morrison e Elvis Presley estariam vivos, no caso de Paul McCartney seria o inverso. Provavelmente este foi o primeiro grande boato na história do rock. Assim, conta a lenda, numa noite de chuva em 1966, Paul McCartney, acabado de sair dos estúdios Abbey Road, conduzia o seu Aston Martin quando sofreu um acidente fatal. No auge da carreira dos Beatles, John, George e Ringo decidiram silenciar o ocorrido e substituiram Paul por um sósia.
As "provas" são evidentes na capa do LP "Abbey Road":
1. Os Beatles estão a atravessar a rua e Paul está com o passo trocado em relação aos outros;
2. Paul está descalço - os mortos não são enterrados com sapatos;
3. Paul está com os olhos fechados;
4. John está todo de branco (simbolizaria um anjo), Ringo de preto (seria um padre) e George de calças de ganga (seria o coveiro!).
5. Paul está a segurar o cigarro na mão direita. Ora, como Paul é canhoto devia estar a segurar o cigarro com a mão esquerda;
6. A música "Come Together" tem uma passagem em que diz: "one and one and one is three" (um mais um mais um são três) o que significaria que "John mais George mais Ringo são três". Não contariam com o Paul, pois ele estaria morto.
7. A matricula do VW branco estacionado na rua é 28IF. Paul teria 28 anos se (IF) estivesse vivo. Além disso estamos a falar de um VW... Beetle.
8. Há um carro funerário estacionado na rua.
Mas, existem, mais "evidências", as quais estão espalhadas na obra dos Beatles desde 1966. Em "Strawberry Fields" surge uma voz abafada em fundo que aparentemente diz "I buried Paul". Em "Glass Onion", John canta que Paul era uma morsa - símbolo da morte em culturas antigas.
O que ainda ninguém sabia até hoje é que toda esta campanha foi dirigida secretamente por Yoko Ono.

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