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19.6.07

Banco de Ensaio nº 30
Feist - The Reminder

Feist - The Reminder30 emissões de "Banco de Ensaio" é mais do que um número simpático. O repto que o responsável do Atlântico me lançou foi uma oportunidade de ouro que agarrei. Sem este espaço não conheceria alguns dos nomes que divulguei. O que não foi o caso desta semana em que optei por Feist. Outra voz feminina num excelente disco editado neste ano de 2007. A descobrir.


Banco de ensaio nº 30 transmitido no programa Atlântico da Antena Miróbriga em 16/06/2007

Site: www.listentofeist.com
MySpace: myspace.com/feist



Vídeo de "My Moon My Man":

10.6.07

Banco de Ensaio nº 29
Brandi Carlile - The Story

O segundo trabalho de Brandi Carlile, editado em Abril de 2007, mostra-nos uma compositora em ascensão e que navega em tonalidades pop e rock alternativas, incluindo diversos temas com enorme potencial comercial. Para amostra nada melhor do que o tema titulo deste álbum, “The Story”. Mais um exemplo musical que não vai chegar às rádios mainstream nacionais.



Banco de ensaio nº 29 transmitido no programa Atlântico da Antena Miróbriga em 09/06/2007

Site: www.brandicarlile.com
MySpace: www.myspace.com/brandicarlileband



Vídeo de "The Story":

3.6.07

Banco de Ensaio nº 28
Bright Eyes - Cassadaga

Bright Eyes - ou se preferirem Conor Oberst - mantém a sua classe neste novo trabalho.
“Four Winds” não me consegue sair do ouvido!






Banco de ensaio nº 28 transmitido no programa Atlântico da Antena Miróbriga em 02/06/2007

Site: www.thisisbrighteyes.com
MySpace: www.myspace.com/brighteyes



Vídeo de "Four Winds":


Vídeo de "First Day Of My Life":


Vídeo de "At The Bottom Of Everything":

26.5.07

Banco de Ensaio nº 27
Trabalhadores do Comércio – Iblussom

Trabalhadores do Comércio – IblussomIblussom é uma borbulha. Uma borbulha bem biba.

Quando escrevemos sobre um grupo de pessoas que gosta mesmo do que faz corremos o risco de contágio por essa satisfação alheia. Os Trabalhadores do Comércio são um caso exemplar de um grupo de amigos que respira ao mesmo ritmo da música que toca e que somente atinge a felicidade no palco, em estúdio ou na garagem, mas com a vantagem de não necessitar que essa música sirva para pagar as contas da electricidade ou para amortizar as prestações do automóvel.

A verdade é que, tirando o álbum de estreia, “Trip’s à moda do Porto” – que incluía o clássico “Chamem a Polícia” e editado em pleno boom do rock português (1981) –, os seus discos nunca estiveram no lote dos meus preferidos. Ao invés dos “sérios” Arte & Ofício (de onde vieram Sérgio Castro e Álvaro Azevedo), os Trabalhadores do Comércio apostavam mais no gozo da chalaça com pronúncia portuense. Preferia, sem qualquer hesitação, os primeiros e estaria na linha da frente da bilheteira se, por mero acaso, existisse um concerto de regresso dos Arte & Ofício.

Mesmo assim, na minha condição de indivíduo interessado na mmp, fui acompanhando a carreira dos Trabalhadores do Comércio e ficando surpreendido com alguns anunciados “regressos ao activo”. O último dos quais ocorreu no ano passado e foi motivado pelos dois espectáculos de comemoração dos 25 anos da Febre de Sábado de manhã. A experiência (que testemunhei no palco e lá atrás nos bastidores) correu tão, mas tão bem, que Sérgio Castro e demais rapaziada não poderiam abdicar de “novo regresso”.

Como terão compreendido, confesso que foi com pouco entusiasmo que comecei a audição do novíssimo “Iblussom” (“Evolução” à moda do Porto e editado 17 anos após o anterior longa-duração), até porque o álbum é duplo e a um CD de originais se soma um segundo CD, onde se recuperam canções antigas com novas roupagens. Quando um grupo aposta num formato destes é, normalmente, sinónimo de colocação de um disco de inéditos de forma discreta no meio de um conjunto de êxitos garantidos, fazendo render o “best of” como peixe do passado.

Chegado a este ponto da minha escrita, tenho de admitir a surpresa positiva que senti ao longo da audição de “Iblussom”. O novo disco, sobretudo o CD de inéditos, merece ser bem escutado – e, de preferência, com o volume elevado porque isto é mesmo os Trabalhadores do Comércio em formato “evolução”.
A abertura de “Iblussom” junta o novo ao antigo e “Binde ber istu” é uma festa de sons em que a referência central se chama James Brown. Esta música é uma composição de Sérgio Castro e António Garcez, figura mítica do rock lusitano e antigo elemento dos Arte & Ofício ou dos Roxigénio. Mais à frente, a parceria repete-se em “Cordàbida”.
O tema título, “Iblussom”, é um blues intemporal com participação especial de Rui Veloso, numa das suas melhores prestações dos últimos 20 anos. A canção seguinte, “Ardenmus olhus”, em dueto com Berg e com uma sublime presença das Vozes da Rádio, foca a ardente questão dos fogos florestais, constituindo um dos momentos mais intensos e surpreendentes do álbum, que faz pairar no ar a pergunta de quando sairá uma versão menos longa para promoção radiofónica. De surpresa em surpresa, caímos em “Lucinda”, “Ispáncame” ou numa canção “Loucu”, que não me importaria que fosse infinita dado o manancial de portas em aberto que faz questão de deixar para discos futuros. Pelo meio, ainda existe tempo para temas com o mesmo potencial que elevou “Chamem a Polícia” a clássico. Se editadas em 1981, canções como a do baixista Miguel Cerdeira, “Bares Citadinus” (a letra é dele em parceria com Teresa Macedo), ou do antes “pequenino” João Luís Médicis, “Ganda nagóciu”, teriam feito as delícias daqueles tempos.

Em “Iblussom”, a música não está agarrada a uma única corrente, optando por deambular, com um à vontade extremo, entre diversos estilos. Mesmo ao nível das vocalizações se nota a democracia (anarquia?) reinante em todo o disco. Além dos convidados especiais, Rui Veloso, Berg, Vozes da Rádio, Diana Basto e Orlando Mesquita (dos King Fischer Band), a voz principal tanto é de Sérgio Castro como de João Luís Médicis e até Álvaro Azevedo aparece como vocalista num tema escondido.
Fosse um projecto “lá de fora do estrangeiro” e classificaria o disco como sendo de rock alternativo e independente com alguns temas comercialmente fortes e adequados a um público mainstream. Felizmente, desta vez o projecto em apreço é português e afirmo exactamente isso mesmo.

Literariamente, Sérgio Castro permanece um portuense bem disposto, que, mesmo em questões mais sérias como a do tema forte, “Ardenmus olhus”, utiliza sabiamente a sua escrita característica. Musicalmente, o disco tem a força de uma locomotiva, pois, assistimos a uma fusão, sem que se gere confusão, de tudo aquilo que cada um dos membros andou a escutar ao longo dos últimos 17 anos e que transportou para os Trabalhadores do Comércio do século XXI. Muita gente que não conheça o projecto pode sentir-se baralhada. Afinal, qual dos dois CD’s é o “best of”?


Banco de ensaio nº 27 transmitido no programa Atlântico da Antena Miróbriga em 26/05/2007

Site: www.trabalhadoresdocomercio.org
Blogue: iblussom.blogspot.com

21.5.07

Banco de Ensaio nº 26
Jesse Sykes & the Sweet Hereafter - Like, Love, Lust & the Open Halls of the Soul

Jesse Sykes & the Sweet Hereafter - Like, Love, Lust & the Open Halls of the Soul“Like, Love, Lust & the Open Halls of the Soul” foi editado em Fevereiro deste ano e é o novo trabalho de Jesse Sykes. Com influências estéticas e musicais muito country este disco foi uma interessante surpresa.
LLL, o single, é mais um excelente tema mainstream para ser descoberto pelas rádios nacionais.


Banco de ensaio nº 26 transmitido no programa Atlântico da Antena Miróbriga em 19/05/2007

Site: www.jessesykes.com
MySpace: www.myspace.com/jessesykes

14.5.07

Banco de Ensaio nº 25
John Mayall and the Bluesbreakers - In the Palace of the King

John Mayall and the Bluesbreakers - In the Palace of the King“Os escravos podem ser julgados, vendidos, alugados, avaliados, sentenciados como sendo bens móveis na mão dos seus senhores e donos, ou dos seus carrascos, administradores e procuradores, qualquer que seja a finalidade, construção ou propósito.”
Código Civil da Carolina do Sul, século XIX

“Para conhecer a essência do Rock’n’Roll, temos de partir desta realidade.
Vindos de África e transportados em condições inacreditáveis, chegaram, à América, mais de dois milhões de escravos, entre 1680 e 1786.
Estes escravos trouxeram consigo a música e a tradição dos seus antepassados e seria este o embrião para o surgimento da música afro-americana, que havia de transformar o mundo musical do século XX.
Os Blues nascem nas canções de trabalho dos escravos, não podendo ser uma música alegre e feliz.
São músicas tristes, melancólicas e sofredoras, mas, simultaneamente, imaginativas, tanto na forma como no conteúdo.
Após a abolição da escravatura, as canções de trabalho perdem significado e os Blues destacam-se.
Retratam episódios concretos da existência humana: a vida, a morte, o ódio, o amor, o medo, a solidão, a angústia, o ciúme... percorrem sons pungentes, soltam gritos da alma, que ecoam e sublinham quotidianos e emoções, que lhes dão força e que lhes dão voz...
Música negra na sua origem, os Blues não são exclusivo de uma raça, sendo comungada por muitos brancos que lutaram e morreram ao lado dos negros, em prol de ideais comuns de liberdade.
Quem não entender os Blues, nunca poderá entender o Jazz nem o Rock!”
In “O rock nasceu do sangue

Quando, em Setembro de 2003, escrevi este texto no blogue Canal Maldito, fi-lo inspirado nos pioneiros dos blues, incluindo o pai dos blues britânicos. Ao escutarmos os excelentes discos que John Mayall continua a gravar, somos envolvidos pelos blues puros e, se fecharmos os olhos, poderemos viver histórias actuais e outras que retratam sofrimento e trabalhos forçados em campos de algodão. O seu novo e excelente álbum, “In The Palace Of The King” é dedicado a Freddie King, um bluesmen que é uma referência para John Mayall. Sim, porque mesmo as lendas têm admiração por outros mitos musicais. O novo trabalho é altamente recomendável e não se nota o peso da idade em John Mayall. Apesar de contar com mais de 70 anos, as digressões anuais permanecem (como nos bons velhos tempos, em digressão, a sua casa é um autocarro bem equipado) e, da última vez que passou por Portugal, tive a felicidade de estar presente.

“Profissional e com grande humildade (pediu luz para ver o público, dialogou, sorriu imenso e cedeu, mesmo, autógrafos no decurso do encore!), John Mayall arrasou, esquecendo e fazendo esquecer a sua idade.
Foi um monstro do principio ao fim; uma lenda viva.
Saí arrepiado da Aula Magna.”
In “Sem carga de trabalho


Banco de ensaio nº 25 transmitido no programa Atlântico da Antena Miróbriga em 12/05/2007

Site: www.johnmayall.com



Vídeos de Freddie King
Have You Ever Loved A Woman, Suécia, 1973


Goin' Down

7.5.07

Banco de Ensaio nº 24
Mêlée - Devils & Angels

Mêlée - Devils & AngelsAproxima-se a emissão número 25 e o “Banco de ensaio” permanece no ar, a divulgar os novos discos que são editados um pouco por todo o lado. O trabalho tem sido muito cativante e, no outro dia, recebi o elogio que mais ambicionaria receber. Foi-me dito que se notava que gosto de fazer o espaço. De facto, assim é.
Apesar de, pessoalmente, preferir outros álbuns divulgados recentemente, para esta semana seleccionei um projecto que faria as delicias dos portugueses, se fosse por cá editado e passasse na rádio. “Devils & Angels” é um excelente álbum pop, numa linha new-wave, com refrões simples, melodiosos e inspirados.


Banco de ensaio nº 24 transmitido no programa Atlântico da Antena Miróbriga em 05/05/2007

Site: www.meleerocks.com
MySpace: myspace.com/meleerocks

30.4.07

Banco de Ensaio nº 23
Anaïs Mitchell - The Brightness

Nem sempre os melhores trabalhos entram nos tops de vendas e se tornam conhecidos do grande público. Este segundo álbum na carreira de Anaïs Mitchell é um daqueles discos que nos conquistam progressivamente. Numa linha folk alternativa, “The Brightness” tem marcado presença assídua no meu leitor de CD’s e acredito que por lá permaneça durante os próximos tempos. O timbre vocal é único. Se puderem, escutem “The Brightness” na íntegra.


Banco de ensaio nº 23 transmitido no programa Atlântico da Antena Miróbriga em 28/04/2007

Site: www.anaismitchell.com
MySpace: myspace.com/anaismitchell

22.4.07

Banco de Ensaio nº 22
Modest Mouse - We Were Dead Before the Ship Even Sank

Modest Mouse - We Were Dead Before the Ship Even SankO álbum “We Were Dead Before the Ship Even Sank” é o disco que marca a conquista do primeiro nº 1 dos Modest Mouse no top americano da Billboard. Editado em Abril deste ano, o single de apresentação, “Dashboard”, além de hiper comercial é já um êxito radiofónico. Destaque para a participação especial de James Mercer dos The Shins e uma curiosidade adicional para os antigos fãs dos Smiths: Johnny Marr participou nas gravações e integra actualmente os Modest Mouse.


Banco de ensaio nº 22 transmitido no programa Atlântico da Antena Miróbriga em 21/04/2007

Site: www.modestmousemusic.com
MySpace: www.myspace.com/modestmouse

15.4.07

Banco de Ensaio nº 21
The Shins - Wincing the night away

The Shins - Wincing the night awayEditado em 23 de Janeiro de 2007 e encomendado no dia seguinte, a verdade é que a entrega foi sendo sucessivamente adiada, até que optei por cancelar o pedido inicial e realizar nova encomenda através de outra loja virtual. Decorridos 2 meses de peripécias e já com “Wincing the Night Away” na mão, foi chegado o momento de gravar o espaço.
Este terceiro trabalho dos The Shins é um dos mais sérios candidatos a melhor disco de 2007, tal é a quantidade de canções de elevada qualidade que contém. Além do primeiro single “Phantom Limb”, “Wincing the Night Away” conta com outras pérolas como “Turn on Me”, “Australia”, “Sea Legs” e o alternativo “Red Rabbits”.
Sucesso um pouco por todo o mundo, o que faltará para que este álbum seja conhecido, também, em Portugal?


Banco de ensaio nº 21 transmitido no programa Atlântico da Antena Miróbriga em 14/04/2007

Site: www.theshins.com
MySpace: www.myspace.com/theshins

3.4.07

Banco de Ensaio nº 20
Peter Bjorn and John - Writer's Block

Peter Bjorn and John - Writer's BlockChegámos com este “Banco de Ensaio” à vigésima edição do espaço em que procuro divulgar um novo disco todas as semanas. Naturalmente que este espaço existe e foi concebido para a Miróbriga. Os convites que tenho recebido para incluir o “Banco” em outras rádios locais são bastante agradáveis, mas, tenho-os recusado porque este espaço só existe porque é para a “minha” rádio. Uma excelente rádio local, das melhores que existem em Portugal, com óptimos profissionais, diga-se, e que, ao longo dos anos, tem sido uma referência e uma escola no Litoral Alentejano.
Regressando ao espaço, tem sido um desafio muito interessante e que me tem permitido conhecer muita música nova, da qual, uma minoria tem sido eleita para o “Banco”. Semana a semana, nem sempre terei tomado as melhores opções de divulgação, porém, entre dois álbuns interessantes continuo a preferir destapar aquele que menos conhecido seja dos portugueses. Procuro não repetir géneros musicais em semanas consecutivas, o que, por vezes, me causou constrangimentos. Tenho tentado, em todas as escolhas realizadas, optar por uma música passível de ser sucesso nas rádios FM. O conceito de canção mainstream tem estado sempre presente, mesmo quando os temas se podem classificar como mais alternativos ou independentes. É nessa mistura entre desconhecido, alternativo e comercial que os “Bancos” têm sido desenhados. O trabalho desta semana é um excelente exemplo do que busco semanalmente, pois Peter Bjorn and John é uma lufada de ar fresco na música contemporânea. Curiosamente, após Frida Hyvönen (que tem disco novo), são o segundo projecto sueco destacado neste espaço. “Writer's Block”, recentemente lançado nos Estados Unidos em edição especial que inclui um CD extra, contém um dos melhores temas pop que escutei nas últimas duas décadas e importa ser divulgado em Portugal. Lá fora, no mítico “estrangeiro”, já são um sucesso.



Banco de ensaio nº 20 transmitido no programa Atlântico da Antena Miróbriga em 31/03/2007

Site: www.peterbjornandjohn.com/
MySpace: www.myspace.com/peterbjornandjohn

25.3.07

Banco de Ensaio nº 19
Youth Group - Casino Twilight Dogs

Youth Group - Casino Twilight DogsA atenção dada por este espaço à música de origem australiana já não é novidade e, esta semana, mostramos o novo trabalho dos Youth Group, grupo que se encontra em fase ascendente e que, nos últimos anos, tem vindo a apostar na internacionalização por terras inglesas e norte-americanas.
Além dos temas inéditos, surge, neste álbum, uma versão de “Forever Young”, popularizado pelos Alphaville no seu trabalho de estreia. Decorridos 22 anos da edição original, a nova versão de “Forever Young” obteve grande sucesso na Austrália, tendo, inclusivamente, permitido que os Youth Group recebessem um “ARIA award”.
A música oscila entre a experiência adolescente de “Sorry” e a componente adulta de “The Destruction of Laurel Canyon”. Sem ser uma obra prima, “Casino Twilight Dogs” revela-nos um projecto que iremos acompanhar aqui, neste outro lado do planeta.


Banco de ensaio nº 19 transmitido no programa Atlântico da Antena Miróbriga em 24/03/2007

Site: www.youthgroup.com.au

19.3.07

Banco de Ensaio nº 18
John Mellencamp - Freedom's Road

John Mellencamp - Freedom's RoadJohn Mellencamp regressa com um grande disco em 2007. Todos aqueles que conheceram este músico nos idos anos 80, têm em “Freedom's Road” uma excelente surpresa, certamente o melhor disco de Mellencamp desde 1993. Constituído por temas muito fortes, este novo trabalho merecia uma melhor divulgação no éter nacional.

Como creio ter escrito algures, eu comecei a apreciar a música anglo-saxónica em criança. Tive a felicidade de ter na família uma pessoa que estava uns bons anos à frente do País e que me banhava musicalmente aquando das minhas deslocações à Rua do Cruzeiro em Lisboa. Ela jovem e eu ainda criança. Na verdade, em vez de escutar o “Jardim da Celeste” era brindado com as mais recentes edições ou com o melhor do rock'n'roll. Belos tempos e excelentes recordações que transporto desses dias. Ao longo dos anos a Ana esteve sempre presente no meu percurso como balança aferidora ou como conselheira (hoje seria consultora) e na verdade ainda hoje me continua a brindar com os seus comentários a respeito de coisas como o “Banco de Ensaio”. Conforme antigamente era mais frequente, ser crítico de música em Portugal devia ser sinónimo de conhecimento profundo da história da música do mundo. Só dessa forma se consegue emitir opinião válida e justa a respeito do trabalho de um artista. Regressando a John Mellencamp, eu gostaria de ser o autor e de ter utilizado no espaço, o pequeno texto que recebi e que aqui reproduzo, com o devido agradecimento e pedido de desculpas à minha prima Ana Luísa do Ó pela sua divulgação pública.

“"This land is your land, this land is my land,
from California, to the New York Island,
from the Redwood Forest, to the Gulf Stream Waters,
this land was made for you and me."
Foi escrito e cantado por Woody Guthrie, em 1940.
Em 2007, John Mellencamp canta "Our Country".
67 anos depois, goste-se ou não, que é como quem diz, ame-se ou odeie-se, os EUA continuam a ser a terra das oportunidades, a terra onde se pode conseguir qualquer coisa mais facilmente, desde que haja vontade e garra, e onde, apesar de tudo, ainda se vai caminhando pela Estrada da Liberdade.”



Banco de ensaio nº 18 transmitido no programa Atlântico da Antena Miróbriga em 17/03/2007

Site: www.mellencamp.com

Para adquirir “Freedom's Road”:


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11.3.07

Banco de Ensaio nº 17
UHF – Canções Prometidas (raridades volume 1)

UHF – Canções Prometidas - Raridades volume 1Desde há muitos anos que se fala dos inéditos e das canções “esquecidas” no fundo do baú dos pioneiros rock lusitanos UHF. A isto acresce a ausência em formato CD da maioria dos álbuns editados por este grupo e algum ostracismo a que o seu importante trabalho foi remetido. Mesmo aqueles que nunca simpatizaram com a música personalizada dos UHF reconhecem o mérito pioneiro de 1980, a atitude rock de António Manuel Ribeiro no então incipiente panorama musical português e a perseverança com que este homem ultrapassou problemas gravíssimos sem que colocasse publicamente em causa a continuidade do projecto. Foram várias as cisões internas, os problemas com diversos tipos de dependências (álcool e drogas) e, durante a década de 80, António Manuel Ribeiro coleccionou cicatrizes e graves acidentes de automóvel que o chegaram a deixar às portas da morte.
Tivesse ele morrido num desses momentos e seria, hoje, o mito maior do rock português… Felizmente, permanece vivo mesmo que a chama dos UHF tenha vindo a ser consumida por responsabilidade própria ou alheia. Os inimigos coleccionados em anos de frontalidade desregrada, num meio tão pequeno como o nosso, têm sempre inevitáveis consequências mediáticas.
O álbum “Canções prometidas” mostra-nos parte do espólio de raridades que António Manuel Ribeiro tem mantido secreto. Apesar de conhecer algumas destas pérolas inéditas (ser amigo de longa data do António tem destas vantagens), desconhecia a maioria dos temas deste CD. Mesmo tendo consciência de que esta seria sempre uma edição histórica – porquanto única no nosso panorama –, acabei por ficar desarmado à medida que fui escutando o trabalho. Além de um disco histórico, estamos na presença de um dos melhores e mais bem conseguidos álbuns da carreira dos UHF. Temos canções inéditas de 1979 que podiam ter integrado o “À Flor da Pele”, mas temos também potenciais sucessos gravados em 2005 e não incluídos no “Há Rock no Caís”. A canção que mostro no Banco, de 2001, é um bom exemplo da agradável surpresa de “Canções prometidas”.
E este é somente o primeiro volume de um conjunto de três…


Banco de ensaio nº 17 transmitido no programa Atlântico da Antena Miróbriga em 10/03/2007

Site: www.uhfrock.com

Para adquirir “Canções Prometidas”:
Os pedidos de envio da 1ª edição que inclui uma faixa escondida poderão ser realizados através do endereço aiemera-lda@sapo.pt, mantendo-se o preço do lançamento de 11 Euros acrescido de 2,30 Euros para despesas de envio por correio registado. A edição regular será colocada à venda nas lojas dentro de 3 semanas.

5.3.07

Banco de Ensaio nº 16
Dustin Kensrue - Please Come Home

Dustin Kensrue - Please Come HomeQuando um líder de um grupo projecta um disco a solo existe sempre o risco de não conseguir descolar da sonoridade a que nos habituou ou de simplesmente desiludir.
No caso do líder da banda de pós-hardcore Thrice nenhum desses receios se confirma. “Please Come Home” começou a ser preparado em meados de 2004 tendo alguns temas sido divulgados no myspace na Primavera de 2005.


Banco de ensaio nº 16 transmitido no programa Atlântico da Antena Miróbriga em 03/03/2007

Site: www.dustinkensrue.com

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26.2.07

Banco de Ensaio nº 15
The Broken West - I Can't Go On, I'll Go On

The Broken West - I Can't Go On, I'll Go OnO “Banco de ensaio” tem, desde o seu início, procurado mostrar novos álbuns que me pareçam interessantes e dignos de registo.
Em muitos casos, tenho vacilado entre mostrar nomes prestigiados ou outros praticamente desconhecidos, tendo a balança pendido, normalmente, para esse segundo grupo. Ao longo destas 15 semanas de “Banco”, já tive de optar por deixar na prateleira alguns espaços gravados e concluídos. Por exemplo, “The Information” de Beck, “Ta-Dah” dos Scissor Sisters e “Concrete” dos Pet Shop Boys foram alvo de edição completa e acabaram por ficar do lado de fora dos trabalhos divulgados. Qualquer um destes 3 álbuns figura na esmagadora maioria das listas de melhores discos de 2006 e seriam, com certeza, bons momentos para o comum ouvinte do programa Atlântico da Antena Miróbriga. Porém, na realidade, quando me confronto com um nome credenciado e outro menos conhecido poderei hesitar bastante, mas sei que tomarei a decisão de mostrar o menos credenciado.
Esta semana isso, também, sucedeu e acabei por preferir mostrar “I Can’t Go On, I’ll Go On”, o disco de estreia dos The Broken West, uma banda rock repleta de energia e que nos consegue deixar bem dispostos. Pessoalmente, não espero que esta banda venha a produzir, no futuro, um disco inovador e que se torne mundialmente relevante. Todavia, num momento em que sofremos semanalmente com um Top de vendas nacional carregado de música de supermercado, soube-me muito bem escutar um CD como este. Se não conhecem este grupo, perceberão após escutarem o tema que escolhi, “Down In The Valley”.


Banco de ensaio nº 15 transmitido no programa Atlântico da Antena Miróbriga em 24/02/2007

Site: www.thebrokenwest.com

18.2.07

Banco de Ensaio nº 14
The Holmes Brothers - State Of Grace

The Holmes Brothers - State Of GraceDesde o lançamento do primeiro álbum, “In The Spirit”, em 1990, que os The Holmes Brothers são uma referência na música gospel e blues, marcando presença em festivais de música por esse mundo fora, incluindo actuações em Portugal.


Banco de ensaio nº 14 transmitido no programa Atlântico da Antena Miróbriga em 17/02/2007

Clicar para mais informações.

11.2.07

Banco de Ensaio nº 13
Julie Doiron - Woke Myself Up

Julie Doiron - Woke Myself UpJulie Doiron tem mantido uma carreira constante desde os tempos dos Eric’s Trip. Bem conhecida em Portugal, esta compositora e cantora canadiana tem um novo trabalho chamado “Woke Myself Up”.
Este é mais um álbum preenchido por canções intimistas e melancólicas, em que Julie Doiron volta a tocar com Mark Gaudet, Chris Thompson, e Rick White, pela primeira vez desde “Purple Blue” (1996).
A simplicidade e eficácia pop é uma constante neste “Woke Myself Up”.


Banco de ensaio nº 13 transmitido no programa Atlântico da Antena Miróbriga em 10/02/2007

Site: www.juliedoiron.com

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4.2.07

Banco de Ensaio nº 12
Monta - The Brilliant Masses

Monta - The Brilliant MassesMonta é o projecto unipessoal de Tobias Kuhn, músico inglês que foi estudar para a Alemanha e que em 1992 formou a banda de rock alternativo Miles.
Depois do EP “Always Altamont” e do bem sucedido CD, “Where Circles Begin”, Tobias Kuhn lança em 9 de Fevereiro de 2007, o trabalho “The Brilliant Masses” .
Neste álbum encontramos 12 temas construídos tendo por base histórias e vivências pessoais. Melódico e deliciosamente pop este disco é lançado pela sua própria editora, a Labelmate, em parceria com a austríaca Klein Records. Ao contrário de muitos outros trabalhos divulgados no Banco, este álbum tem direito a distribuição em Portugal através da Zona Música – a quem agradecemos o facto de nos terem enviado o CD.

Por uma mera questão organizativa os vídeos encontram-se no blogue do Banco, sendo referenciados directamente nestes textos.


Banco de ensaio nº 12 transmitido no programa Atlântico da Antena Miróbriga em 03/02/2007

Site: www.monta.org

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Este CD é distribuído pela Zona Música e encontra-se à venda em Portugal.

28.1.07

Banco de Ensaio nº 11
...And You Will Know Us By The Trail Of Dead - So Divided

...And You Will Know Us By The Trail Of Dead - So DividedOriundos do Texas, os ...And You Will Know Us By The Trail Of Dead desenvolvem rock alternativo e independente, tendo construído uma carreira credível, tanto em estúdio como ao vivo.
Aclamados por público e crítica, o álbum anterior desiludiu e era com certa expectativa que se aguardava por este “So Divided”.


Banco de ensaio nº 11 transmitido no programa Atlântico da Antena Miróbriga em 27/01/2007

Site: www.trailofdead.com

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