Quando a informação “dita séria” se esquiva da sua missão de mostrar a realidade dos factos, somente nos resta o humor para divulgar as verdades incómodas. É nesta ditadura dos 3 grandes que asfixiamos um desporto que já foi rei e que, neste momento, caminha para o abismo com estádios vazios, salários em atraso e situações “esquisitas” a ocorrerem todos os fins-de-semana.
Os protagonistas no futebol de hoje são os dirigentes, os comentadores de aviário e os árbitros amadores que mexem com um negócio de milhões. Triste sina esta, de um futebol moribundo, provavelmente, já morto, mas, em que ninguém soube ler a respectiva certidão de óbito, tais são as dívidas brutais que Benfica, Sporting e Porto possuem.
No meio de uma gravíssima crise económica e financeira internacional, alguém duvida de que o “dinheiro fácil” que sustentou este desporto já se esgotou? Estarão os adeptos do futebol conscientes dos passivos dos clubes? E não estou a referir-me a Vitória de Setúbal, Boavista ou Estrela da Amadora. Segundo a revista Sábado (edição de 4 a 10 de Dezembro de 2008), o Benfica tem um passivo de 148 milhões de euros, o Porto de 146 milhões de euros e o Sporting de 137 milhões de euros!
Para os mais distraídos que consideram estes números pouco expressivos, posso acrescentar que qualquer um destes três clubes portugueses tem um passivo superior a 50% da dívida do gigante mundial Real Madrid!
O abismo é de tal forma negro que a crise no futebol ainda está no início, contudo, os tempos que se aproximam a passos largos serão devastadores. E quanto menor for a verdade desportiva, maior o trambolhão que se irá seguir. Não tenho dados estatísticos que sustentem esta minha afirmação, porém, não estarei muito longe da realidade se afirmar que a taxa de credibilidade do futebol caminha para valores negativos.
A situação é de tal ordem que até no programa Contra-Informação se afirma “à boca cheia” que os árbitros conseguiram colocar o Belenenses no último lugar do campeonato.
Deleitem-se com este excerto da Contra-Informação do passado fim-de-semana que tive oportunidade de assistir na RTN e que o meu amigo Miguel Amaral me fez chegar por email.
Vejam e divulguem junto dos amigos porque vale a pena!
16.12.08
15.12.08
À Conversa com Alexandre Rosa
PROGRAMA 12 - ANO 2
Destaques:
* A transição presidencial nos Estados Unidos de George Bush para Barack Obama
* Os últimos desenvolvimentos da crise económica nacional e internacional
* A situação no sector da Educação
* Avaliação dos últimos 8 dias no Litoral Alentejano
* Os 100 anos de Manoel de Oliveira

* A transição presidencial nos Estados Unidos de George Bush para Barack Obama
* Os últimos desenvolvimentos da crise económica nacional e internacional
* A situação no sector da Educação
* Avaliação dos últimos 8 dias no Litoral Alentejano
* Os 100 anos de Manoel de Oliveira
14.12.08
Rui Reininho - Bem Bom
Um novo Reininho por descobrir. Sem GNR, mas, com a mesma identidade de sempre.
12.12.08
Quem faz 39 quer fazer mais 100
Manuel de Oliveira, o realizador de Aniki-Bobó (1942), chegou aos 100 anos numa forma física incrível. Eu atinjo, hoje, a meta dos 39 e prefiro os 39 aos 100.
No ano do meu nascimento (1969), o Homem chegou à Lua, o Belenenses foi menos roubado, as telenovelas não passavam na televisão, o meu filho ainda não tinha nascido, o rock português gatinhava e também estava frio por esta altura - conforme se pode constatar pela imprensa da época.


No ano do meu nascimento (1969), o Homem chegou à Lua, o Belenenses foi menos roubado, as telenovelas não passavam na televisão, o meu filho ainda não tinha nascido, o rock português gatinhava e também estava frio por esta altura - conforme se pode constatar pela imprensa da época.


10.12.08
Chamem a polícia
A diferença entre o erro humano e a intenção propositada de prejudicar um clube de futebol é de difícil fronteira, pois, existirá sempre a dúvida se essa falha foi mesmo intencional ou resultado de um erro involuntário. Quando estamos na presença de erro devemos assumir que a lei das probabilidades será respeitada e que a tendência, ao longo de 90 minutos, será de enganos equilibrados para as duas equipas em confronto.
Quanto tal não sucede e a equipa prejudicada é sempre a mesma, difícil será acreditar que a razão aleatória do erro suceda sempre para o mesmo lado. A científica lei das probabilidades assim o contesta e o bom senso também o contradiz.
Sendo o futebol um jogo exigente e com elevada competitividade, acaba por ser habitual a existência de erros. Também é habitual que os clubes reclamem quando se sentem injustiçados e recorram às instâncias desportivas da Liga ou da Federação, consoante a competição em causa.
Vem esta introdução a propósito de algumas arbitragens que têm calhado ao Clube de Futebol “Os Belenenses” ao longo deste campeonato. Os jogos na Amadora e no Funchal mostraram, a todo o país, árbitros que erraram sempre para um mesmo lado e sempre através de erros escandalosos que tiveram consequência directa no resultado final.
Ao verificarmos estas ocorrências podemos questionar a falha involuntária. E passamos a ter toda a legitimidade para interrogar se estamos na presença de algo mais sério, que ultrapasse a justiça desportiva. O facto de situações tão bizarras como as verificadas na Amadora ou no Funchal acontecerem num desporto que movimenta largos milhões de euros já é, suficientemente, grave; porém, a gravidade aumenta quando se sabe que o Belenenses vive momento financeiro, particularmente, complicado e que a descida de divisão poderá ter consequências explosivas na sobrevivência da colectividade. Ora, sabendo-se que os terrenos que o clube possui no Restelo são uma verdadeira mina de diamantes, uma oportunidade de negócio de dimensões gigantescas, não é mera teoria da conspiração questionar se não existem elevados interesses num cenário que conduza à extinção do Belenenses. Na verdade, ao longo dos últimos anos, diversas têm sido as tentativas, fracassadas, do clube poder rentabilizar o seu milionário património. Todavia, num dia em que o Belenenses encerre, alguém crê que aqueles terrenos sejam preservados para a prática desportiva?
Quanto às ocorrências recentes, parece-me que uma denúncia para possível investigação criminal seria o mais sensato porque conversas inconsequentes com quem faz parte do problema não nos levarão a lado nenhum. Atente-se nas declarações de António Sérgio, presidente da APAF, o qual – sem investigar, rigorosamente, nada – afirma não existir qualquer perseguição dos árbitros. Deviam ser as próprias pessoas sérias, que acredito que ainda existam no mundo cão da bola, a exigir a intervenção de quem de direito. Erros graves deviam motivar penalizações desportivas e erros deliberados deviam ser penalizados em tribunal. Se um árbitro não erra mas, deliberadamente, prejudica um clube, isso não é desporto, mas um caso de polícia.
Quanto tal não sucede e a equipa prejudicada é sempre a mesma, difícil será acreditar que a razão aleatória do erro suceda sempre para o mesmo lado. A científica lei das probabilidades assim o contesta e o bom senso também o contradiz.
Sendo o futebol um jogo exigente e com elevada competitividade, acaba por ser habitual a existência de erros. Também é habitual que os clubes reclamem quando se sentem injustiçados e recorram às instâncias desportivas da Liga ou da Federação, consoante a competição em causa.
Vem esta introdução a propósito de algumas arbitragens que têm calhado ao Clube de Futebol “Os Belenenses” ao longo deste campeonato. Os jogos na Amadora e no Funchal mostraram, a todo o país, árbitros que erraram sempre para um mesmo lado e sempre através de erros escandalosos que tiveram consequência directa no resultado final.
Ao verificarmos estas ocorrências podemos questionar a falha involuntária. E passamos a ter toda a legitimidade para interrogar se estamos na presença de algo mais sério, que ultrapasse a justiça desportiva. O facto de situações tão bizarras como as verificadas na Amadora ou no Funchal acontecerem num desporto que movimenta largos milhões de euros já é, suficientemente, grave; porém, a gravidade aumenta quando se sabe que o Belenenses vive momento financeiro, particularmente, complicado e que a descida de divisão poderá ter consequências explosivas na sobrevivência da colectividade. Ora, sabendo-se que os terrenos que o clube possui no Restelo são uma verdadeira mina de diamantes, uma oportunidade de negócio de dimensões gigantescas, não é mera teoria da conspiração questionar se não existem elevados interesses num cenário que conduza à extinção do Belenenses. Na verdade, ao longo dos últimos anos, diversas têm sido as tentativas, fracassadas, do clube poder rentabilizar o seu milionário património. Todavia, num dia em que o Belenenses encerre, alguém crê que aqueles terrenos sejam preservados para a prática desportiva?
Quanto às ocorrências recentes, parece-me que uma denúncia para possível investigação criminal seria o mais sensato porque conversas inconsequentes com quem faz parte do problema não nos levarão a lado nenhum. Atente-se nas declarações de António Sérgio, presidente da APAF, o qual – sem investigar, rigorosamente, nada – afirma não existir qualquer perseguição dos árbitros. Deviam ser as próprias pessoas sérias, que acredito que ainda existam no mundo cão da bola, a exigir a intervenção de quem de direito. Erros graves deviam motivar penalizações desportivas e erros deliberados deviam ser penalizados em tribunal. Se um árbitro não erra mas, deliberadamente, prejudica um clube, isso não é desporto, mas um caso de polícia.
9.12.08
k2o3 - um case study
Quando uma canção com mais de 10 anos voa e é conhecida no meio dos adolescentes de 2008 é porque algo de muito importante foi concebido. A "Vaquinha" é um sucesso, que aquando da sua edição nunca o chegou a ser, junto do designado "grande público", mas, que teima em se transformar num êxito alternativo, a qual, num destes dias, ainda sobe a escada mainstream. A prova de que os k2o3 são uns ilustres desconhecidos cheios de fãs espalhados por Portugal chega-nos das diversas descobertas que se vão fazendo no YouTube.
Ora cá ficam três exemplos lapidares:
Uma "Vaquinha" acústica:
Uma "Vaquinha" urbana:
Uma "Vaquinha" com outra guitarra ritmo:
Ora cá ficam três exemplos lapidares:
Uma "Vaquinha" acústica:
Uma "Vaquinha" urbana:
Uma "Vaquinha" com outra guitarra ritmo:
7.12.08
k2o3 em acção
O concerto de k2o3 no InLiveCaffé (Moita) provou que estamos na presença de um caso que nunca foi a brincar, mas, que poderia ser bastante sério. A indústria musical portuguesa nunca teve consciência plena da importância desta rapaziada no seio do punk-rock lusitano. Aguentar mais de uma hora, com toda a gente a cantar os temas, não está ao alcance de qualquer grupo, sobretudo, quando somente têm editados dois álbuns - o terceiro está a ter um parto lento e vagaroso, mas, será certamente, mais um sucesso popular tal a expectativa que está a gerar no underground luso.
Ulisses, Mini, Chaves e Ivan em plena actuação no InLiveCaffé.



Ulisses, Mini, Chaves e Ivan em plena actuação no InLiveCaffé.





Um grito de Revolta
Existe uma Revolta no punk-rock português que grita bem alto as injustiças globais e que recupera alguns clássicos da nossa música em formatos mais encorpados.
Foi bom rever tanta gente amiga e daqui vai um abraço para o Toninho, Bruno e Anselmo. Já agora, Toninho, depois de leres este post envia-me a versão do "Persona Non Grata"!
Fotos da actuação de Revolta no concerto de ontem no InLiveCaffé na Moita.


Foi bom rever tanta gente amiga e daqui vai um abraço para o Toninho, Bruno e Anselmo. Já agora, Toninho, depois de leres este post envia-me a versão do "Persona Non Grata"!
Fotos da actuação de Revolta no concerto de ontem no InLiveCaffé na Moita.



4.12.08
Revolta + k2o3 @ Moita
3.12.08
Banco de Ensaio nº 65
Jenny Lewis – Acid Tongue

1.12.08
À Conversa com Alexandre Rosa
PROGRAMA 11 - ANO 2
Destaques:
* Os últimos desenvolvimentos da crise económica e o Plano anunciado por Durão Barroso
* A situação no sector da Educação
* O posicionamento de Marcelo Rebelo de Sousa na eventual sucessão a Manuela Ferreira Leite
* As críticas constantes de Manuel Alegre à governação socialista
* A visita de Xanana Gusmão a Portugal
* As comemorações dos 171 anos da Sociedade Harmonia em Santiago do Cacém
"À Conversa com Alexandre Rosa", ano 2, emissão nº 11 transmitida no dia 28/11/2008

* Os últimos desenvolvimentos da crise económica e o Plano anunciado por Durão Barroso
* A situação no sector da Educação
* O posicionamento de Marcelo Rebelo de Sousa na eventual sucessão a Manuela Ferreira Leite
* As críticas constantes de Manuel Alegre à governação socialista
* A visita de Xanana Gusmão a Portugal
* As comemorações dos 171 anos da Sociedade Harmonia em Santiago do Cacém
"À Conversa com Alexandre Rosa", ano 2, emissão nº 11 transmitida no dia 28/11/2008
27.11.08
A melhor prenda de Natal

Como aperitivo, os UHF disponibilizam a nova canção, "O tempo é meu amigo", no seu myspace. O tempo pode ser mau amigo de todos nós, mas, uma coisa é certa, 30 anos depois, o tempo deu razão ao persona non grata do rock português. António Manuel Ribeiro está em cima de um palco enquanto outros fizeram as malas e se reformaram.
Os bilhetes podem ser comprados através da internet em ticketline ou nos locais habituais.
26.11.08
Trabs destacam BdE
25.11.08
Banco de Ensaio - Edição Especial
João Gil - A entrevista

Estas conversas foram transmitidas numa edição especial do BdE, no passado sábado, no Atlântico da Miróbriga .
Entrevista a João Gil:
Entrevista a João Campos:
Promocional ao programa Atlântico:
24.11.08
Vaticano elogia Beatles
Vivia-se o ano de 1966 e ainda eu não tinha nascido. Os Beatles estavam no topo do mundo e John Lennon solta uma frase que ficou para a História do século XX ao afirmar que "os Beatles são mais populares do que Jesus Cristo".
Como se poderá imaginar a polémica estalou com uma dimensão própria de um planeta em início de processo de globalização. Lennon não foi queimado na fogueira, mas não se livrou de fortíssimas críticas dos mais diversos sectores.
Passaram mais de 40 anos e o Vaticano parece ter feito as pazes com John Lennon. Pelo menos ao lermos o jornal oficial, L'Osservatore Romano, ficamos a saber que o álbum branco dos Beatles é considerado "uma antologia musical mágica".
Mais informações
Como se poderá imaginar a polémica estalou com uma dimensão própria de um planeta em início de processo de globalização. Lennon não foi queimado na fogueira, mas não se livrou de fortíssimas críticas dos mais diversos sectores.
Passaram mais de 40 anos e o Vaticano parece ter feito as pazes com John Lennon. Pelo menos ao lermos o jornal oficial, L'Osservatore Romano, ficamos a saber que o álbum branco dos Beatles é considerado "uma antologia musical mágica".
Mais informações
23.11.08
À Conversa com Alexandre Rosa
PROGRAMA 10 - ANO 2
Destaques:
* Análise à primeira grande entrevista de Barack Obama na sua condição de próximo Presidente dos Estados Unidos
* Os últimos desenvolvimentos da crise económica nacional e internacional
* A situação no sector da Educação
* A polémica gerada pelas recentes declarações de Manuela Ferreira Leite
* Avaliação dos últimos 8 dias no Litoral Alentejano com relevo para Santiago do Cacém e Odemira
"À Conversa com Alexandre Rosa", ano 2, emissão nº 10 transmitida no dia 21/11/2008

* Análise à primeira grande entrevista de Barack Obama na sua condição de próximo Presidente dos Estados Unidos
* Os últimos desenvolvimentos da crise económica nacional e internacional
* A situação no sector da Educação
* A polémica gerada pelas recentes declarações de Manuela Ferreira Leite
* Avaliação dos últimos 8 dias no Litoral Alentejano com relevo para Santiago do Cacém e Odemira
"À Conversa com Alexandre Rosa", ano 2, emissão nº 10 transmitida no dia 21/11/2008
19.11.08
O outro lugar em blogues azuis
Alguns dos meus textos recentes sobre o Belenenses tiveram direito a uma exposição pública em dois blogues azuis de referência.
Aqui ficam as imagens dos posts - o primeiro é do Blogue CFBelenenses e o segundo do Blog do Belenenses.

Aqui ficam as imagens dos posts - o primeiro é do Blogue CFBelenenses e o segundo do Blog do Belenenses.
18.11.08
Banco de Ensaio nº 64
João Gil – João Gil

Banco de ensaio nº 64 transmitido no programa Atlântico da Miróbriga em 15/11/2008
João Gil explica o novo trabalho:
16.11.08
À Conversa com Alexandre Rosa
PROGRAMA 09 - ANO 2
Destaques:
* Os últimos desenvolvimentos na crise económica nacional e internacional
* A situação no sector da Educação
* A questão ocorrida na Assembleia Regional da Madeira
* Avaliação dos últimos 8 dias no Litoral Alentejano com especial destaque para a APS e para iniciativas nos concelhos de Grândola e Alcácer do Sal.
"À Conversa com Alexandre Rosa", ano 2, emissão nº 09 transmitida no dia 14/11/2008

* Os últimos desenvolvimentos na crise económica nacional e internacional
* A situação no sector da Educação
* A questão ocorrida na Assembleia Regional da Madeira
* Avaliação dos últimos 8 dias no Litoral Alentejano com especial destaque para a APS e para iniciativas nos concelhos de Grândola e Alcácer do Sal.
"À Conversa com Alexandre Rosa", ano 2, emissão nº 09 transmitida no dia 14/11/2008
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