18.4.09

Velhos rivais

Wimbledon, 1980. Tinha 10 anos e recordo-me desse dia. Este é um encontro mítico. Comprei há uns anos o VHS deste jogo directamente na loja online de Wimbledon. Os 8 Match Points de Borg a McEnroe são de cortar a respiração numa época em que as raquetes eram substancialmente diferentes e em que o tipo de jogo também o era. Há quem defenda que estes foram os dois maiores jogadores de ténis de todos os tempos. Não sei se o foram de facto, todavia, sem Borg não havia ténis moderno. E sem McEnroe a emoção à flor da pele nunca teria estado presente num court. Na realidade, a frieza de Borg e o fogo de McEnroe foram determinantes para que todo o planeta se rendesse à espectacularidade deste desporto. Ambos fantásticos e únicos. Que saudades...

17.4.09

"Absolutamente ao Vivo" hoje na RTP2

Parte do concerto dos UHF no Coliseu de Lisboa vai ser apresentado hoje, dia 17 de Abril na RTP2. Entretanto, o DVD recentemente editado e que não se consegue encontrar nas lojas da cadeia FNAC, permanece nos 20 mais vendidos. Mais de uma semana depois do seu lançamento, "Absolutamente ao Vivo", ainda não estava disponível na Fnac do Colombo; no início desta semana foi-me dito que já tinham tido, mas que estava esgotado. A quem quiser comprar sugiro uma passagem pelas lojas da Worten. Foi o que fiz.
Para quem quiser comprar online pode usar a loja CDGO.

Momento insólito

A última vitória em torneios profissionais de Björn Borg frente ao seu rival John McEnroe ocorreu em Janeiro de 1981, nos quartos-de-final do então designado New York Masters. Além do resultado favorável a Borg por 6-4, 6-7 (3), 7-6 (2) existiu um aspecto que transformou este encontro em histórico. Num momento importante do tiebreak do segundo set, o árbitro decide de forma errada num lance que daria vantagem a Borg nesse tiebreak. Iceborg dirige-se ao árbitro e é longo o período de tempo que permanece estático a olhar para o juiz da partida. A situação é insólita e torna-se surreal quando o árbitro começa a penalizar Borg com pontos. Finalmente o sueco, igualmente famoso por nunca se mostrar perturbado perante nada, decide regressar ao encontro para acabar por perder esse tiebreak e o consequente segundo set.

O terceiro set começa com mais uma decisão inacreditável do árbitro que não considera um serviço de Borg. Essa decisão leva John McEnroe a jogar a bola para fora na repetição desse serviço do sueco. Os quase 20 mil espectadores presentes no Madison Square Garden aplaudiram - muitos deles de pé - esta atitude de McEnroe.

Para John McEnroe a contestação aos árbitros é certamente recordada por muita gente; o que poucos se devem lembrar é de ver Björn Borg petrificado diante de um árbitro. No final do encontro nenhum dos jogadores cumprimenta o árbitro do encontro.

15.4.09

Os meus heróis (2)

No ténis, as atenções, na década de 70, estavam centradas no louro e gélido Björn Borg. As raquetes eram de madeira e muito diferentes das actuais que possibilitam outra velocidade às bolas. Infelizmente, isso não é tudo e cada vez vejo mais tenistas feitos em aviários e menos génios que cativem espectadores. O sueco Björn Borg nasceu em Estocolmo e cresceu na cidade de Södertälje. Venceu cinco vezes o Torneio de Wimbledon (1976/77/78/79/80) e seis vezes o Torneio de Roland Garros (1974/75/78/79/80/81).

Em 1974, com apenas 17 anos, Borg vence o Torneio de Roland Garros, tornando-se o mais jovem do mundo a conquistar um torneio do Grand Slam. As cinco vitórias consecutivas de Björn Borg em Wimbledon são um feito assinalável, sobretudo, porque a relva não era a superfície em que o sueco era considerado mais forte. Se, somado a isto, recordarmos que estas vitórias ocorreram em jogos contra nomes como Ilie Nastase, Jimmy Connors (duas vezes), Roscoe Tanner e John McEnroe (1-6, 7-5, 6-3, 6-7 (16-18), 8-6 no histórico encontro de 1980) compreendemos melhor o seu significado. Comparando com um passado mais recente, seria como Pete Sampras ou Roger Federer ganharem Roland Garros cinco vezes com finais com Gustavo “Guga” Kuerten, Andre Agassi, Thomas Muster ou Rafael Nadal. Acresce que, em três vezes, Borg saiu do título de terra batida (piso lento) para o domínio sobre a relva (o piso mais rápido de todos).

Nenhum tenista na era moderna teve uma carreira tão curta e tão brilhante como Björn Borg, que a abandonou no auge das suas capacidades, em 1982, quando contava com, somente, 26 anos de idade.


Final do Pepsi Grand Slam em 1979. Björn Borg com outro lendário jogador chamado Jimmy Connors. O resultado final ficou em 6-2 e 6-3. Vale sempre a pena recordar que naqueles tempos as raquetes eram de madeira. Oiçam bem o barulho da bola na raquete.

13.4.09

Os meus heróis (1)

Quando eu era pequenino existiam alguns desportistas que se destacavam em modalidades diferentes do futebol e que transportavam consigo auréolas próprias de mitos. No ciclismo, Portugal parava com os feitos de Joaquim Agostinho que, ano após ano, deslumbrava no Tour de France com fantásticas prestações nos contra-relógios e nas grandes etapas de montanha. O pódio chegou em duas ocasiões e foi um delírio vê-lo, durante tantos anos, nos primeiros lugares do Tour. Na Fórmula 1 existia um leque diversificado de campeões e que, hoje, são lendas na modalidade. Clay Regazzoni, Patrick Depailler, John Watson, Carlos Reutemann, Jacques Laffite, Jochen Mass, Ronnie Peterson, Gilles Villeneuve, Didier Pironi, Ricardo Patrese, Jacky Ickx, Jackie Stewart, Mario Andretti, Emerson Fittipaldi, Alan Jones, James Hunt, Jody Scheckter e Niki Lauda. Pessoalmente, “adoptei” Lauda como piloto preferido. Não sei se por ter um nome engraçado, se por ter sido um herói que apostou na sua carreira de forma convicta e que sobreviveu a um desastre no antigo traçado de Nurburgring (1976). Desastre seguido de incêndio e que o deixou à morte durante vários dias, além das cicatrizes bem visíveis no seu rosto.

Lauda foi um piloto assombroso que, no início da carreira, era campeão em pole-positions e que, após o acidente, se refinou num piloto mais consciente, mais pragmático, mais frio, mais racional, mais “rato”, alcunha pela qual ficou igualmente conhecido. As imagens do acidente, impressionantes, ficaram conhecidas do mundo decorridos alguns anos do seu desastre. O incrível é que sobreviveu e, seis semanas mais tarde, com o sangue a escorrer das ligaduras na sua cabeça, ele terminou em 4º lugar no Grande Prémio de Itália. Os médicos ficaram espantados e atribuiram a recuperação à força de vontade de Lauda. Jackie Stewart disse que tinha sido o mais corajoso regresso à competição na história do desporto. Bem humorado, Niki afirmou que a perda de meia orelha tornava mais fácil usar o telefone. Mesmo tendo estado ausente durante estas semanas, não renovou o título mundial por uma nesga.

O campeonato de 1976 terminou na corrida seguinte, num duelo entre Niki e James Hunt (McLaren) no circuito de Fuji no Japão. Como o estado do tempo estava bastante mau, com chuvas torrenciais, Niki decidiu que era demasiado perigoso correr, "oferecendo" o título ao seu amigo Hunt - que afirmou que a desistência de Niki fora um acto de coragem. Em Itália alguns adeptos da Ferrari não concordaram com as simpáticas palavras de Hunt e chamaram Lauda de cobarde. Mesmo o patrão da equipa, Enzo Ferrari, teve dúvidas e fez planos para o substituir. Sentindo-se provocado, Niki regressou ainda mais determinado em 1977 e transformou esse campeonato num passeio gerido de forma sábia. Logo que somou os pontos necessários para a conquista do título Lauda bateu com a porta e abandonou ruidosamente a Ferrari. Enzo, furioso, classificou-o como traidor, enquanto ele assinava contrato com a promissora equipa Brabham de Bernie Ecclestone.

Niki Lauda participou em 173 Grandes Prémios, obteve 25 vitórias, 54 pódios, 24 pole positions e 24 melhores voltas, totalizando 420,5 pontos. Foi campeão mundial em 1975, 1977 e 1984 tendo pilotado carros da March, BRM, Ferrari, Brabham e McLaren. Curiosamente, Portugal fica ligado para sempre à sua carreira ao ter conquistado o terceiro título mundial no Autódromo do Estoril.

12.4.09

À Conversa com Alexandre Rosa

PROGRAMA 25 - ANO 2

A 25ª edição do programa "À conversa com Alexandre Rosa" - do 2º ano de emissões - contou com uma edição especial. Conjugando o facto de comemorarmos um "número redondo" e de estarmos em plena época de Páscoa, lancei um desafio ao comentador Alexandre Rosa que alterou por completo todo o conteúdo do que estava previsto gravar.
É com enorme satisfação que registo a forma como o desafio foi prontamente aceite e admito, com uma pontinha de orgulho, que considero o resultado final bastante bom.


"À Conversa com Alexandre Rosa", ano 2, emissão nº 25 do dia 10/04/2009.
Este é um programa transmitido na Miróbriga às 6ªs a partir das 18h00 com repetição aos sábados a partir das 12h15. A condução de emissão pertence a Luis Silva do Ó.

11.4.09

Há mel no Restelo?

Os meus amigos sabem que não queria opinar sobre nada do que dissesse respeito às duas candidaturas às eleições no Belenenses. Estive presente em ambas as apresentações públicas para tomar contacto com as suas ideias e projectos. Porém, aproximando-se a data do acto eleitoral, não posso deixar de manifestar a minha opinião a respeito do que se está a passar pelos lados do Restelo.

Que a situação económica no Belém nunca esteve em moldes de nos congratularmos é do conhecimento de todos. Desde que nos obrigaram a construir um estádio numa pedreira que a vida é difícil. Houve períodos maus, outros menos maus, mas ciclos mesmo bons recordo-me de poucos. Ninguém compreende como é possível que, no espaço de um ano, o Belenenses deixe de lutar pelas competições europeias e esteja mergulhado no espectro da descida de divisão. Ninguém compreende. Nem sócios, nem adeptos de outros clubes. Também não se compreende como, de uma época para a outra, o plantel da equipa tenha sido tão alterado e o orçamento seja o monstro conhecido. Ainda menos se entende como os sócios, que sempre foram tão exigentes com Cabral Ferreira, de súbito, parecem compreender e aceitar, com toda a naturalidade, o trabalho desenvolvido por esta Comissão de Gestão (CG), ao longo destes mais de seis meses de exercício. Pode-se argumentar que a CG herdou uma tarefa complicada - o que é verdade. Porém, a escolha de muitos dos jogadores que entraram em Janeiro ou a estrutura profissional ligada ao futebol e à SAD são já questões da responsabilidade de quem se apresenta com uma candidatura à presidência do Clube. A missão era complicada e todo o trabalho devia ter sido concentrado no encontrar do equilíbrio financeiro necessário. Não seria tempo de reunir esforços na resolução das questões prementes, de maneira a assegurar a permanência, em vez de se estar em campanha eleitoral? Não foi esta CG que assumiu aquando da sua nomeação que não seria candidata às eleições?

Pessoalmente, parece-me estranho que os associados venham a votar num candidato a presidente que não saneou financeiramente o clube, que tem uma equipa a lutar para não descer, que perdeu da forma que perdeu o caso da Taça da Liga e que prometeu acções judiciais contra diversos agentes do futebol português, sem que, decorrido todo este tempo, algo de concreto se saiba. Mais, existindo salários em atraso, fico sem compreender que soluções pode ter esta candidatura de João Barbosa para o futuro do clube.

Não obstante existirem elementos muito válidos na lista desta candidatura, somente posso analisar a liderança da mesma pelos resultados que têm sido obtidos pela CG. E com resultados como os descritos, jamais poderei aceitar este rumo para o clube. Considero que, nestas eleições, o que vai estar em causa é a sobrevivência do Belenenses. Por isso, não terei a mínima dúvida sobre o que não irei fazer com o meu voto nestas eleições.

10.4.09

Há 30 anos era assim

Muita coisa evolui ao longo do tempo. Outras coisas vão-se transformando em acontecimentos cada vez menos cativantes. Durante muitos anos eu não perdi um único Grande Prémio de Fórmula 1. A responsabilidade por ter sido um espectador atento deve-se a um conjunto de génios do volante. Apesar da minha referência se chamar Niki Lauda, na realidade assistir a corridas de F1 era sempre um espectáculo. Os génios eram diversos, mas, de entre eles sobressaia um endiabrado Gilles Villeneuve. Outro piloto que marcou pela forma como abordava a competição chamava-se René Arnoux. No ano de 1979, no Grande Prémio de França, em Dijon - Prenois, Arnoux e Villeneuve deram, provavelmente, o maior show de todos os tempos. Eu assisti em directo e aqui ficam umas imagens imperdiveis que apetece ver e rever vezes sem conta.

Mais tarde René Arnoux diria: “O duelo com Gilles é algo que jamais esquecerei. Tu só podes correr daquela forma com alguém em quem confias completamente, e não encontras muitos como ele. Ele me derrotou, sim, e na França, mas eu não fiquei preocupado com isso. Eu sabia que tinha sido derrotado pelo melhor piloto do mundo”.



Outra performance fantástica de Gilles Villeneuve no Grande Prémio do Canadá (1981)

9.4.09

Edição especial

À CONVERSA COM ALEXANDRE ROSA
PROGRAMA 25 - ANO 2

A 25ª edição do programa "À conversa com Alexandre Rosa", já neste 2º ano de emissões, vai ter, amanhã, uma edição especial. Conjugando o facto de comemorarmos um "número redondo" e de estarmos em plena época de Páscoa, lancei um desafio ao comentador Alexandre Rosa que alterou por completo todo o conteúdo do que estava previsto gravar. Pessoalmente, confesso, com uma pontinha de orgulho, que considero que o resultado final está bastante bom. É com enorme satisfação que registo a forma como o desafio foi prontamente aceite.

O programa pode ser escutado nos 102.7 FM da Miróbriga, nesta sexta-feira, a partir das 18h00, com repetição ao sábado a partir das 12h15. Para quem esteja em zona de não cobertura, poderá acompanhar a emissão através do site da rádio.

www.mirobriga.pt

8.4.09

Outros tops de vendas

Como curiosidade deixo-vos aqui uma imagem com o top de vendas da loja online mais interessante de Portugal. Este top soma as vendas através do site às vendas na loja existente no Porto.
Sugiro uma visita a CDGO.

Há rock em Portugal (2)


Já aqui escrevi que os Taxi estão de regresso com disco novo para breve.
O primeiro single deste álbum, "Não sei se sei", em versão captada ao vivo em Aveiro no passado sábado, dia 4 de Abril.
Eu sei que não sabia, mas, parece que a digressão de regresso já começou!

6.4.09

Banco de Ensaio nº 76
LUDO - Nascituro

Um dos mais interessantes e promissores projectos independentes da nossa música acaba de editar o seu álbum de estreia. “Nascituro” é uma edição de autor dos LUDO que merece ser conhecida. A componente da imagem é igualmente valorizada nos espectáculos ao vivo, tendo sido o videoclip do primeiro single filmado por Bruno de Almeida. “Ao virar da página” é o primeiro avanço deste promissor “Nascituro”.


Banco de ensaio nº 76 transmitido no programa Atlântico da Miróbriga em 28/03/2009

5.4.09

À Conversa com Alexandre Rosa

PROGRAMA 24 - ANO 2

Destaques:

* A Cimeira do G20
* A crise económica mundial
* Banco Central Europeu baixa taxa de juro de referência em o,25%
* O desemprego cresce e preocupa a Europa
* A confusão do caso Freeport
* Os destaques regionais


"À Conversa com Alexandre Rosa", ano 2, emissão nº 24 do dia 03/04/2009.
Este é um programa transmitido na Miróbriga às 6ªs a partir das 18h00 com repetição aos sábados a partir das 12h15. A condução de emissão pertence a Luis Silva do Ó.

4.4.09

Uma década de Atlântico

O presente livro não se encontra à venda e resulta de uma edição da Atlântico S.A. que retrata a história do Pavilhão Atlântico desde a fase de projecto, passando pela fase da Utopia e culminando naquilo que é hoje em dia. São páginas de enorme qualidade, com história e com imagens únicas. Apesar de não estar disponível nas livrarias tive a felicidade de receber um exemplar deste fantástico trabalho. A história dos primeiros 10 anos do Pavilhão Atlântico encontram-se bem documentados, com textos da autoria de nomes como António Mega Ferreira, Nuno Galopim, Marcelo Rebelo de Sousa ou João Lagos.

2.4.09

Futuro fecha portas

Foi com desalento que recebi a comunicação de que o blogue “Futuro Belenenses” fechou as portas. Um dos mais inspirados e acutilantes espaços da blogosfera portuguesa e que durante largos períodos temporais se revelou uma bomba opinativa em tons de azul parece que sumiu. Apesar do período áureo coincidir com a época de Cabral Ferreira enquanto presidente da Direcção, este blogue, mesmo sem a mesma pujança do início, permanecia uma referência de irreverência e de inteligência. Eu próprio colaborei em uma ou duas ocasiões com o “Futuro Belenenses” e recordo que foi este blogue o primeiro a divulgar a vitória de Cabral Ferreira na sua segunda e última eleição enquanto presidente do Belenenses. O estilo literário praticado deixou muita gente próxima de ataques de fúria, pois, a agressiva frontalidade era dura e complicada de digerir pelos visados. A defesa que foi feita pela extinção do Conselho Geral não deixou ninguém indiferente. A não indiferença é um marco que só os mais afoitos conseguem alcançar. Ser polémico não é complicado, o difícil é ser incómodo. E, quer se concordasse ou não com os seus conteúdos, este blogue era extremamente incómodo porque tocava nas feridas. Um abraço ao meu amigo João Pela e espero que a sua corrosão positiva permaneça intocável e acessível a todos nós em projectos futuros. O blogue sumiu mas ele anda por ai.João Pela com o grande Vicente Lucas. Foto de Telmo Carvalho.

1.4.09

14º no Top

Foi com satisfação que verifiquei que o recente DVD "Absolutamente ao Vivo" dos UHF entrou para o 14º lugar no Top de vendas desta semana. Mesmo sem entrar em muitos detalhes poderei assumir que gosto bastante do "Sonhos na estrada de Sintra" (onde António Côrte-Real tem uma prestação magistral - absolutamente fantástica), "A Lágrima Caiu" (seria o single perfeito) e "Cavalos de Corrida" (António Manuel Ribeiro tem uma presença em palco brutal e este vídeo devia ser o escolhido para passar nas TV's). Deixarei para momento posterior outras reflexões sobre este primeiro DVD dos UHF. No "Absolutamente ao Vivo" existe um levantar de voo por parte de António Côrte-Real, Fernando Rodrigues e Ivan Cristiano. Esta formação além de ser a mais duradoira é igualmente a mais competente. Os outros músicos fazem agora parte do valioso baú da memória. Nada mais que isso. A comprar antes que esgote.

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Actualização: Parece que desta vez os UHF não se podem queixar da promoção. Destaque para o especial no “Top Mais” (sábado, 4 de Abril) e para o “Só Visto” onde António Manuel Ribeiro é o convidado central (domingo, 5 de Abril). Ambos os programas são transmitidos na RTP1.

Pequenos passos

Ao contrário do blogue canal maldito, onde a polémica e as visitas eram uma constante, o presente espaço nunca pretendeu aproximar-se desse agitado blogue. Curiosamente, ao longo destes últimos meses e de forma algo surpreendente, confesso, tenho assistido a um acréscimo interessante do número de visitantes neste outro lugar. Mesmo sem actualizações diárias e sem um "público alvo" muito direccionado não deixo de considerar este facto engraçado. Tão engraçado ao ponto de o partilhar em público. Um abraço a todos.

30.3.09

O Gil das raquetes

Rafael Nadal (nº 1 do ranking ATP) teve de transpirar para vencer hoje, no Torneio de Miami, um surpreendente Frederico Gil. O resultado final favorável ao espanhol (7-5 e 6-3) é manifestamente enganador e existiram dois momentos do jogo em que a experiência do n.º 1 mundial foi evidente. Quando no primeiro set estava a perder por 5-4 e quando evitou o 3-0 no segundo set. Houve momentos de ténis de alto nível, sobretudo no primeiro set. A manter esta classe podemos vir a ter, em breve, um jogador português entre os 20 ou 30 melhores. Depois deste torneio Frederico Gil, actual 74.º no ranking, deve garantir uma aproximação aos 60 melhores. Enquanto as coisas não começaram a correr mal a concentração de Gil deixou-me impressionado. Parecia Ice Borg em carne e osso com bastante força e colocação nas bolas do fundo do court. Nesse detalhe derrotou Nadal e a conseguir aguentar a concentração a 100% é jogador para altos vôos. Uma coisa é certa, além do excelente ténis, Gil já é o melhor tenista português de todos os tempos e eu, muito anos depois e quase por acaso, voltei a vibrar com algumas das jogadas deste encontro.

29.3.09

À Conversa com Alexandre Rosa

PROGRAMA 23 - ANO 2

Destaques:

* A visita a África e as declarações recentes do Papa Bento XVI
* Os desenvolvimentos da crise económica em mais uma semana de 2009
* A polémica com a escolha do próximo Provedor de Justiça
* Os investimentos na nossa região e a Escola de Turismo de Setúbal
* Outros destaques no Litoral Alentejano
* O sempre caótico futebol português e a final da Taça da Liga



"À Conversa com Alexandre Rosa", ano 2, emissão nº 23 do dia 27/03/2009.
Este é um programa transmitido na Miróbriga às 6ªs a partir das 18h00 com repetição aos sábados a partir das 12h15. A condução de emissão pertence a Luis Silva do Ó.