Revolta e k2o3 na Moita este sábado.
Um blogue de Luís Silva do Ó
O segundo álbum a solo de Jenny Lewis, editado em Setembro de 2008, eleva a fasquia e ultrapassa as excelentes referências passadas. Esta cantora e compositora já com 10 anos de carreira, navega por sonoridades country e rock alternativo. Em “Acid Tongue” abusou da inspiração e chamou vários amigos para perto de si. Elvis Costello é um desses amigos e é ele que surge em “Carpetbaggers”.
Destaques:
A melhor prenda de Natal vai surgir no dia 20 de Dezembro em Almada. Os maus rapazes da música portuguesa encerram a celebração de 30 anos de carreira na cidade que os viu nascer. O concerto, que promete partir as estruturas do Cinema da Academia Almadense, tem lotação limitada a 833 lugares e vai contar com participações especiais dignas de incendiar qualquer fã que se preze. Renato Gomes e Carlos Peres irão estar em palco e o acontecimento promete bastante. Espero que exista gravação de imagens para posterior edição em DVD.
No dia 14 de Novembro entrevistei João Gil e troquei uma pequena conversa com João Campos - a voz deste novo projecto a solo de Gil.
Destaques:
Com mais de 30 anos de carreira, João Gil é um dos mais importantes compositores portugueses, tendo deixado marcas visíveis em projectos tão marcantes como Ala dos Namorados ou Trovante. Após uma primeira experiência a solo, em 2001, aquando dos seus 25 anos de carreira, Gil assume a sua própria libertação ao assinar um inédito álbum de originais em nome próprio. Este projecto musical pode ser apreciado na próxima sexta-feira, dia 21 de Novembro, no Centro Cultural Olga Cadaval em Sintra.
Destaques:
Jorge Palma merecia mais. Começando pelo facto de não ter merecido que a FNAC tenha decidido comemorar, no mesmo dia, 10 anos em terras lusas com um concerto à borla no Pavilhão Atlântico, na verdade, o recinto foi pequeno para o talento e grande para a moldura humana. Não estivesse eu habituado às bancadas despidas do Restelo e acharia que tinha estado pouca gente no espectáculo de Jorge Palma. Os optimistas falarão em "bem composto" e os pessimistas em meio vazio. Num balanço em cima do acontecimento direi que não gostei da maioria do público (tudo sentado de forma ordeira?!), não gostei do som quadrifónico e não gostei do local escolhido para o concerto - aquele palco a rodar deixou-me tonto...
Após a sua saída do trio pop “The Blake Babies”, Juliana Hatfield iniciou uma promissora carreira a solo que rapidamente se transformou numa cruzada independente e solitária. 3 anos depois de “Made in China”, foi editado em 19 de Agosto de 2008 o novíssimo “How to Walk Away”, um disco, quase, autobiográfico.
A aragem da asneira foi sentida em todo o território futebolístico nacional. Bem, não foi em todo o território porque o eco do escândalo foi, lamentavelmente, discreto. Em vez de abrirmos telejornais tivemos notas de rodapé nos jornais desportivos. O trabalho de Marco Ferreira e do seu auxiliar, de quem ignoro o nome, passou a figurar, por mérito próprio, nos anais das maiores aberrações que ocorreram dentro de um estádio português e que envolveram gentes da arte do apito. O “equívoco” foi tão grosseiro que a Comissão Disciplinar da Liga foi lesta a retirar um amarelo a Wender e a atribuí-lo a China. Este “sumaríssimo” deve ser louvado porque não basta criticar quando as decisões não nos agradam. Agiu muito bem a CD ao repor essa parte da verdade. Infelizmente, esta acção pecou por defeito. Se para a justiça desportiva ficou provado o “erro grosseiro” ao ponto de disciplinarmente o rectificar, permaneceu por assumir a consequência óbvia desta decisão. Enquanto o Belenenses teve 11 jogadores foi superior ao Estrela da Amadora e estava a vencer ao fatídico minuto da incorrecta expulsão. Face a esta evidência seria natural uma decisão para que o jogo fosse repetido a partir desse minuto. Isto em nome da verdade desportiva que todos nós defendemos. Ao apenas ser reconhecido o “erro” mas não levar as consequências deste até ao fim, a correcção tem pouco impacto, pois, a história do jogo foi escrita tendo na raiz uma monstruosidade.
Letras negras e profundas numa fusão perfeita com um som forte e caoticamente visionário. “The Stand-Ins” foi editado em 9 de Setembro de 2008 e é a segunda parte das sessões de estúdio que originaram “The Stage Names”.
Ser adepto do Belenenses é sinónimo de infinita paciência em relação às equipas de arbitragem. Aliás, na maioria dos nossos jogos fico com a dúvida se os senhores vestidos de amarelo são mesmo árbitros ou actores contratados pelo “Sistema”. Os dotes artísticos destes intervenientes são de tal amplitude que o Óscar de maior “erro” poderia ser atribuído em alguma cerimónia secreta de fim de época, com direito a fruta e a outras iguarias.
Destaques: