1.6.07

Pensar Santiago: 5 anos depois

“2002, Pensar Santiago”

Desde a última actividade pública e visível da Procris passaram, precisamente, 5 anos.
Apesar de, em finais de 2001, ter assumido o regresso à direcção com uma missão bem definida (pagar dívidas, resolver problemas de diversa ordem e dar uma nova oportunidade à associação juvenil), a verdade é que não resistimos, então, a regressar à nossa vocação antiga de discutir ideias. A missão principal foi parcialmente cumprida, pois, as dívidas foram pagas e todas as questões solucionadas. Todavia, sem que surgissem novos elementos mais jovens, não faria sentido a sua continuidade.

Durante os seus 15 anos de existência, a Procris deixou a sua impressão digital bem marcada nas recordações de muita gente. Tendo sido eu um dos fundadores e um dos seus principais impulsionadores, guardo muitas recordações positivas, sobretudo no período de ouro entre 1990 e 1994. Em conjunto com outros amigos, de onde destacaria os colegas de direcção Rogério do Ó e Vasco Rodrigues, realizámos um leque variado de actividades que incluiu conferências, colóquios, espectáculos de música, concursos nacionais de artes plásticas, literatura e fotografia, e, naturalmente, a iniciativa “rainha”, os campos internacionais de trabalho nas ruínas do convento de Nossa Senhora do Loreto.

“2002, Pensar Santiago” não foi o grito do Ipiranga, mas, um canto do cisne em grande!


(Texto que resume a iniciativa. Curiosamente, da minha intervenção inicial não reza a crónica.)

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