Sou do tempo em que a Internet gatinhava, ainda sem grande visibilidade e muito circunscrita ao meio académico - basicamente nos departamentos de Informática. Nessa altura, na FCUL (Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa), navegávamos com o primeiro browser da Netscape e as velocidades de transferência de dados eram reduzidas. Ainda tenho algures um modem que usava no meu 386SX e que tinha uma velocidade “desvairada” de 9600 Kbps! Tanto eu como o meu amigo e antigo colega João Pedro Rei temos boas lembranças daquele modem, assim como do restaurante “O Furo” e dos pasteis de nata gostosos comprados no cimo da Calçada da Tapada, em largas semanas de intensos trabalhos para a FCUL. Pois é, nesses tempos, as coisas eram o que eram e a Oracle tinha um fantástico SGBD (Sistema de Gestão de Bases de Dados) e ponto final.
Com o passar do tempo, a Oracle cresceu e hoje em dia tem praticamente tudo. Estive hoje numa iniciativa promovida por este gigante da Informática, que decorreu no Centro Cultural de Belém. “Oracle - Applications Unlimited Tour” assim se chamava o evento que decorreu exemplarmente e onde foram mostradas novas apostas. Sem vos maçar com os detalhes do “estado da arte”, falou-se de Oracle Applications Unlimited, de Oracle Fusion Applications, de Oracle Fusion Middleware, de integrações instant-value, de novas potencialidades, do presente e do futuro próximo.
Contudo, mesmo com todo um universo de múltiplas ofertas, continuo a afirmar que o melhor de tudo na Oracle ainda é o SGBD. Ah, e aqueles pasteis de nata permanecem gostosos! A não perder.
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