18.2.07

Banco de Ensaio nº 14
The Holmes Brothers - State Of Grace

The Holmes Brothers - State Of GraceDesde o lançamento do primeiro álbum, “In The Spirit”, em 1990, que os The Holmes Brothers são uma referência na música gospel e blues, marcando presença em festivais de música por esse mundo fora, incluindo actuações em Portugal.


Banco de ensaio nº 14 transmitido no programa Atlântico da Antena Miróbriga em 17/02/2007

Clicar para mais informações.

15.2.07

Uma "Revolta" dentro de nós

Recebi, num destes dias, os primeiros 4 temas de um projecto musical liderado pelo meu amigo Toninho (António Côrte-Real), guitarrista dos UHF e filho de António Manuel Ribeiro. Recordo-me do início da sua carreira e de um espectáculo na discoteca Europa, no Caís do Sodré. Ainda antes disso, em 1990 (a 25 de Julho, dia do meu concelho de Santiago do Cacém), lembro-me de o ver dedilhar uma guitarra, enquanto, no escritório dos UHF, eu entrevistava o António Manuel Ribeiro e o Luís Espírito Santo nos fazia companhia. No fim daquele serão de entrevista e de convívio, ainda perguntei ao AMR se podíamos esperar pelo dia em que o filho pertencesse aos UHF. Ele riu-se e respondeu-me que não.
Regressando ao presente, o Toninho cresceu, é um excelente guitarrista e formou o projecto musical que sonha desde há muito.
O grupo chama-se “Revolta” e pratica um punk-rock bastante vigoroso, com letras muitos interventivas e fortemente politizadas. Acompanham o Toninho mais dois amigos, Bruno e Anselmo – antigos companheiros do Ulisses nos Dayoff.
A este propósito, publiquei hoje um pequeno texto no Canal Maldito.


Não existem estilos de música bons e estilos de música maus. O que existe é música da qual gostamos e música que não apreciamos. Porém, é sabido que ao vivo as coisas ganham uma dimensão diferente dos bonitos discos que se vão comprando (no meu caso) ou “gamando pela net” (na esmagadora maioria dos consumidores musicais).
Quantos vezes discos fracos não impedem as bandas de serem grandes ao vivo?
E quantos discos fantásticos não terminam em prestações desoladoras em concerto?
Naturalmente que o melhor é serem simultaneamente excelentes nestas duas abordagens complementares. De entre os diversos estilos musicais, existe um (entre outros) que ganha nova dimensão ao vivo.
A actuação de um bom grupo punk-rock gera uma elevada comunhão com o público, sobretudo se ocorrer num pequeno clube em que os músicos quase se encontram no meio dos espectadores.
A energia, os decibéis, a cerveja, a entrega, as músicas musculadas e, principalmente, as letras fortemente politizadas e interventivas fazem do punk-rock um estilo permanentemente atractivo, mesmo que com épocas menos populares.
Vem tudo isto a propósito do novíssimo projecto de António Côrte-Real (guitarrista dos UHF) que, na companhia dos também experientes Bruno Alves (ex: Porta Voz e Dayoff) e de Anselmo Alves (ex: Lulu Blind e Dayoff), conjuga música carregada de energia com letras repletas de forte crítica social. A paixão de ACR pelo punk e pelos Ramones é do conhecimento público, encontrando-se agora bem patente nos primeiros temas disponibilizados pelo colectivo da Revolta.
Fruto de uma saudável colaboração com este blogue, António Corte-Real facultou-nos “Ter ou não ter” e “Ninguém manda em ti”, dois temas que farão parte do álbum de estreia e que se encontram, a partir de hoje, a rodar no nosso player.
Termino socorrendo-me da opinião expressa por Ulisses (mentor de k2o3 e Dayoff) a respeito do primeiro concerto da Revolta:

“(…) quem foi ao concerto viu um “Power trio” coeso, bem ensaiado e acima de tudo com muita atitude, quer na forma de tocar quer no conteúdo das mensagens explícitas nos mais diversos temas. Directos e sem rodeios, os Revolta descarregaram um rock enérgico e musculado onde desfilaram músicas como “Ninguém manda em ti”, “Bush”, “Eu quero ser”, “Ter ou não ter”, “Estrela”, “Tu”, “Nuclear”, entre outros (…)”


Almada permanece um viveiro de projectos musicais que transportam consigo a determinação de tempos passados.
Hoje, falamos de um grito que se quer no volume máximo de qualquer sistema sonoro… e, de preferência, num palco onde a alta definição se confunda com uma realidade nada virtual. Existe uma “Revolta” que nos garante que ninguém manda em ti.

11.2.07

Banco de Ensaio nº 13
Julie Doiron - Woke Myself Up

Julie Doiron - Woke Myself UpJulie Doiron tem mantido uma carreira constante desde os tempos dos Eric’s Trip. Bem conhecida em Portugal, esta compositora e cantora canadiana tem um novo trabalho chamado “Woke Myself Up”.
Este é mais um álbum preenchido por canções intimistas e melancólicas, em que Julie Doiron volta a tocar com Mark Gaudet, Chris Thompson, e Rick White, pela primeira vez desde “Purple Blue” (1996).
A simplicidade e eficácia pop é uma constante neste “Woke Myself Up”.


Banco de ensaio nº 13 transmitido no programa Atlântico da Antena Miróbriga em 10/02/2007

Site: www.juliedoiron.com

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4.2.07

Banco de Ensaio nº 12
Monta - The Brilliant Masses

Monta - The Brilliant MassesMonta é o projecto unipessoal de Tobias Kuhn, músico inglês que foi estudar para a Alemanha e que em 1992 formou a banda de rock alternativo Miles.
Depois do EP “Always Altamont” e do bem sucedido CD, “Where Circles Begin”, Tobias Kuhn lança em 9 de Fevereiro de 2007, o trabalho “The Brilliant Masses” .
Neste álbum encontramos 12 temas construídos tendo por base histórias e vivências pessoais. Melódico e deliciosamente pop este disco é lançado pela sua própria editora, a Labelmate, em parceria com a austríaca Klein Records. Ao contrário de muitos outros trabalhos divulgados no Banco, este álbum tem direito a distribuição em Portugal através da Zona Música – a quem agradecemos o facto de nos terem enviado o CD.

Por uma mera questão organizativa os vídeos encontram-se no blogue do Banco, sendo referenciados directamente nestes textos.


Banco de ensaio nº 12 transmitido no programa Atlântico da Antena Miróbriga em 03/02/2007

Site: www.monta.org

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Este CD é distribuído pela Zona Música e encontra-se à venda em Portugal.

29.1.07

Matateu - A emissão

O lançamento do livro de Fernando Correia dedicado a Matateu ocorreu a 24 de Novembro. Da reportagem realizada, resultou uma emissão especial do programa Atlântico da Antena Miróbriga transmitida em 2 de Dezembro de 2006.

A primeira edição do livro esgotou rapidamente e amanhã, sábado, no Restelo, pelas 19 horas, vai estar disponível a segunda edição com nova sessão de autógrafos com a presença do autor Fernando Correia e de Argentina, filha de Matateu.

Com uma vénia de agradecimento ao meu amigo e responsável pelo Atlântico, Bruno Gonçalves Pereira, aqui ficam as duas horas da emissão dedicada ao lançamento do livro.

Neta, Filha e Irmão de Matateu com Fernando Correia e Cabral Ferreira


Programa Atlântico da Antena Miróbriga - 1ª Hora (02/12/2006)


Programa Atlântico da Antena Miróbriga - 2ª Hora (02/12/2006)

28.1.07

Banco de Ensaio nº 11
...And You Will Know Us By The Trail Of Dead - So Divided

...And You Will Know Us By The Trail Of Dead - So DividedOriundos do Texas, os ...And You Will Know Us By The Trail Of Dead desenvolvem rock alternativo e independente, tendo construído uma carreira credível, tanto em estúdio como ao vivo.
Aclamados por público e crítica, o álbum anterior desiludiu e era com certa expectativa que se aguardava por este “So Divided”.


Banco de ensaio nº 11 transmitido no programa Atlântico da Antena Miróbriga em 27/01/2007

Site: www.trailofdead.com

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23.1.07

Música Sacra em Beja

O 3º Festival de Música Sacra do Baixo Alentejo continua a cumprir o seu calendário e a produzir excelentes momentos culturais. A organização deste evento pertence ao muito dinâmico Departamento do Património Histórico e Artístico da Diocese de Beja e decorre até dia 24 de Março.

Próximos concertos:
Almodôvar - 3 de Fevereiro
Alvito - 3 de Março
Santiago do Cacém - 24 de Março

Também para breve, aguardam-se novidades escaldantes acerca de uma exposição de grande envergadura promovida pelo Departamento e que ligará Santiago do Cacém a Santiago de Compostela.


22.1.07

Banco de Ensaio nº 10
+44 – When Your Heart Stops Beating

+44 – When Your Heart Stops BeatingDa suspensão de actividades dos Blink 182, surgem os projectos Angels and Airwaves de Tom DeLonge e +44 de Mark Hoppus e Travis Barker. Estes últimos lançaram, em Novembro de 2006, o trabalho “When Your Heart Stops Beating”, numa linha musical que segue o percurso lógico do projecto anterior com pop-punk, rock alternativo e uma pitada de electrónica. As canções têm letras de um teor mais pessoal e as músicas possuem uma forte componente melódica.

O “Banco de ensaio”, a partir desta semana, vai começar a inserir vídeos relacionados com os trabalhos que apresenta e que estejam disponíveis no YouTube.


Banco de ensaio nº 10 transmitido no programa Atlântico da Antena Miróbriga em 20/01/2007

Site: www.plusfortyfour.com

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14.1.07

Banco de Ensaio nº 09
Pilot Speed – Into the West

Pilot Speed – Into the WestFormados no ano 2000, os Pilate lançaram dois trabalhos de sucesso no Canadá, Japão e Austrália. Fruto desse êxito decidem apostar no mercado americano e mudam o nome do projecto para Pilot Speed, lançando em Setembro de 2006 o seu álbum de estreia “Into the West”.
A banda do neo-zelandês Todd Clark pratica um rock melódico onde é fácil identificar referências sonoras de U2 ou Radiohead.
“Into the West” não tem edição nem distribuição em Portugal e é constituído por canções melancólicas que parecem desenhadas com o fim de nos atingirem directamente no coração.


Banco de ensaio nº 09 transmitido no programa Atlântico da Antena Miróbriga em 13/01/2007

Site: www.pilotspeed.net

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9.1.07

Marcha das importações

O silêncio dos últimos meses tem sido difícil de interromper. O Canal Maldito nasceu com uma equipa pequena, mas acutilante, para debater a música e os seus arredores. Com a ausência de quase todos, a motivação para permanecer a remar - vagamente acompanhado - não tem existido. A verdade é que os grandes debates e as crónicas que motivaram acesas polémicas também nunca me estimularam por aí além, sobretudo pelos problemas que foram causando do lado de fora do monitor. Prefiro recantos mais íntimos e menos expostos, de que são exemplos os meus quase anónimos blogues “O outro lugar” e “Banco de ensaio”.
O encantamento do silêncio tem um mistério muito próprio e nem sempre compreensível.

Deste lado da net e mesmo sem crónicas continuam a existir visitas e visitantes! Foi no que deu este legado de textos que todos os que aqui escrevem ou escreveram deixaram. Ora, se eu estava tão bem num profundo distanciamento porque decidi colocar esta crónica “no ar”?

Num dos últimos meses, o nosso conhecido colega e amigo, Bruno Gonçalves Pereira, convidou-me para assumir um espaço no seu programa Atlântico. Desse desafio saiu o “Banco de ensaio”, através do qual, todas as semanas divulgo um novo álbum.
E não é que voltar a fazer rádio me fez mergulhar não somente nas novidades, mas, também, nos preços dos discos que faço questão de ir adquirindo para o meu espaço?
E não é que tenho tido grandes surpresas ao constatar o preço de lançamento de alguns desses trabalhos?
Deixo-vos pequenos exemplos de algumas das minhas compras através da Amazon:
Badly Drawn Boy - “Born in the U.K.” - € 10,32
Dierks Bentley - “Long Trip Alone” - € 10,89
Nellie McKay - “Pretty Little Head” (CD2) - € 9.60
O que divulgarei no próximo sábado ficou-me em € 4,36!

Naturalmente que estes foram preços de lançamento… a “nice price”. Hoje, são mais caros.
Recuperando escritas antigas, porque motivo não adoptamos um sistema parecido em Portugal?
Sinceramente, não acredito que dê mais gozo descarregar um CD pela net do que ter um disco original nas mãos a preços como aqueles que vos mostrei.
Estes preços promocionais de lançamento não seriam outra alternativa no combate anti-pirataria e no fomento de um top de vendas mais dinâmico e menos cheio daquele tipo de música que não desgruda jamais?


Texto publicado no blogue Canal Maldito

8.1.07

Fim de semana = Descanso?

Os fins-de-semana são usualmente sinónimo de descanso, passeio, convívio e demais sorrisos próprios de domingo de Reis. A propósito, o "Bolo Rainha" da pastelaria Évian em Benfica é claramente recomendável.

Regressando ao fim-de-semana. O meu foi dedicado a trabalhar arduamente no espaço "Banco de Ensaio" (sábado) e em trabalho pendente que quis adiantar no sossego do lar (domingo). Um documento extenso quase concluído e três sessões do "Banco" gravadas e fechadas são um bom balanço de dois dias de "descanso".

Aproveito para manifestar simpatia pelo sucesso de ontem do meu antigo vizinho de quando habitava no Alto de Santo Amaro. Refiro-me ao Atlético Clube de Portugal que foi o "tomba gigantes" nesta eliminatória da Taça, derrubando um Futebol Clube do Porto que não valorizou o adversário apresentando-se com muitos reservistas. A vitória do Atlético nas Antas merece um forte aplauso a fazer reviver tempos gloriosos do passado da equipa da Tapadinha. E, naturalmente, um sorriso maior pela vitória do meu Belém em Paredes. Jesus, ao contrário de Jesualdo, não facilitou e apresentou a equipa na máxima força. Foi inteligente porque mesmo assim foi necessário prolongamento.

Uma boa semana de trabalho para todos.

4.1.07

Sem comentários

“Acusados de burla no caso Ruben: Os pais de Ruben Cunha, o menino que morreu electrocutado num semáforo de Lisboa em 1997, processaram a sua primeira equipa de advogados: António Pinto Pereira e João Perry da Câmara, vice-presidente da Ordem dos Advogados, por duplicarem honorários. Uma perícia pedida pelo tribunal confirmou esta acusação.”
in Revista Sábado de 4 de Janeiro


Durante anos carreguei no fatídico botão deste semáforo que fica situado entre a Faculdade de Ciências e o Caleidoscópio. O mesmo que foi fatal para o pequeno Ruben. Nunca mais, desde 1997, voltei a carregar em qualquer botão de semáforos.

Dado o teor insólito da notícia que aqui transcrevi, creio que a mesma não carece de comentários. Cada um de vós que faça o seu juízo…

18.12.06

Banco de Ensaio nº 08
Nellie McKay – Pretty Little Head

Nellie McKay – Pretty Little HeadEditado no dia das bruxas deste ano, o segundo trabalho de Nellie McKay é muito mais do que “o novo disco de uma jovem promessa”. Depois de uma promissora estreia pelas mãos da poderosa Columbia, Nellie cedo entrou em divergências com a editora. A preparação desta nova edição tornou-se um pesadelo que se arrastou durante meses e meses. O público ia sendo informado dos constantes adiamentos e até existe uma versão da capa do CD que não chegou a ser comercializado. A principal divergência entre Nellie McKay e a Columbia centrava-se no formato a editar. Enquanto Nellie queria lançar um novo disco duplo, a editora pretendia “compactar” para um simples CD, prescindindo de alguns dos temas que surgem agora em “Pretty Little Head”. A opção de Nellie McKay, apesar de arriscada, compreende-se após escutar a totalidade das canções que constituem o álbum. Navegando entre o jazz e um pop-rock alternativo, Nellie McKay revelou-se uma escritora de canções provocante e polivalente, sendo apontada nos States como uma estrela em ascensão. O sentido comercial ganha contornos aguçados em “Real Life”, mas a nossa escolha vai para uma canção que ilustra melhor o trabalho duplo. “Columbia Is Bleeding” podia ser dedicado à sua antiga editora, mas não o é. É antes um tema que trata de alegados maus tratos a animais na Universidade de Columbia, constituindo outro exemplo de como as causas podem continuar a ser vestidas num formato musical pop.

O “Banco” regressa na primeira semana de 2007.


Banco de ensaio nº 08 transmitido no programa Atlântico da Antena Miróbriga em 16/12/2006

Site: www.nelliemckay.org

16.12.06

O adeus de Clay Regazzoni

Retirado do livro de banda desenhada «Grande Premio F1» de Willy Richard e Mario Luini que retrata a temporada de 1977.O tempo dos heróis da Fórmula 1 terminou há muito e a minha paixão por este desporto foi diminuindo à medida que a emoção tendeu para zero.

O suíço Clay Regazzoni, herói da Ferrari e da Williams, morreu ontem, 6ª feira, vítima de acidente de viação. Contando 67 anos de idade, Regazzoni participou em 132 Grandes Prémios de F1 entre 1970 e 1980, vencendo cinco corridas, a primeiras das quais no GP de Itália em 1971 e obtendo cinco pole positions.

O essencial da sua carreira foi passado com a Ferrari, para quem conduziu entre 1970 e 1972, e depois entre 1974 e 1976, com passagens ainda pelas escuderias BRM (1973), Ensign-Ford (1977 e 1980), Shadow Ford (1978) e Williams (1979), sagrando-se vice-campeão mundial em 1974, atrás do brasileiro Emerson Fittipaldi. Foi também campeão europeu de F2 em 1970 com a Ferrari. A primeira vitória da Williams num Grande Prémio foi obtida por Regazzoni em 1979.

Em 1980 sofreu um grave acidente no circuito de Long Beach onde se realizou o GP dos Estados Unidos e ficou paraplégico. Com a carreira naturalmente interrompida, a cadeira de rodas não o impediu de continuar a participar em competições automóveis, com os comandos adaptados junto ao volante, destacando-se uma participação no Rali Paris-Dakar.

Clay Regazzoni pertenceu àquela que eu considero a última grande geração de pilotos de Fórmula 1, onde se incluem os nomes de Patrick Depailler, John Watson, Carlos Reutemann, Jacques Laffite, Jochen Mass, Ronnie Peterson, Gilles Villeneuve, Didier Pironi, Ricardo Patrese, Jacky Ickx e dos antigos campeões mundiais Jackie Stewart, Mario Andretti, Emerson Fittipaldi, Alan Jones, James Hunt, Jody Scheckter e Niki Lauda.

Que descanse em Paz neste reencontro eterno com Enzo Ferrari.

11.12.06

Banco de Ensaio nº 07
Dierks Bentley – Long Trip Alone

Dierks Bentley - Long Trip AloneDierks Bentley é um caso sério na música country contemporânea. Depois do grande sucesso do álbum anterior, Bentley regressou com um novo trabalho intitulado “Long Trip Alone” que atingiu o primeiro lugar no Top de música country na semana do seu lançamento.


Banco de ensaio nº 07 transmitido no programa Atlântico da Antena Miróbriga em 09/12/2006

Site oficial: www.dierks.com

8.12.06

Uma porta encostada

O outro lugar não nasceu para debater rádio, futebol, música ou política. Existe porque me apeteceu partilhar fragmentos diversos da minha vida. Sem retóricas, sem prazos e sem compromissos que não sejam aqueles que decorram do próprio momento.

A capital de todos nós, Lisboa, inovou por estes dias com o lançamento dos “Jardins Digitais”. Santiago do Cacém podia ter tido este conceito implementado nos primeiros 15 dias de mandato (ver último parágrafo). Era somente um dos imensos aspectos inovadores que o programa incluía.

Decorreu mais de um ano desde a minha aventura nas eleições autárquicas em Santiago do Cacém e apetece-me, talvez motivado por notícias que li e no seguimento de iniciativas a que assisti, dar asas à memória recente. Quando, em Abril de 2005, fui convidado a integrar o grupo responsável pela elaboração do programa eleitoral do partido socialista, jamais imaginaria pertencer a qualquer tipo de lista para as eleições. O simples facto de poder contribuir com ideias para o futuro do meu concelho era motivo mais do que suficiente para aceitar o desafio. A verdade é que, poucas semanas depois, o intenso trabalho que motivou madrugadas sem dormir e deslocações a Santiago em todos os fins-de-semana que mediaram entre Abril e Outubro, acabou por resultar num surpreendente convite para número quatro da lista à Câmara – não sou, nesta altura, vereador por uma nesga. Na altura, auscultei a opinião de amigos próximos e admito ter tido um ou dois dias de reflexão porque, mesmo com o coração no meu concelho, a minha vida está consolidada em Lisboa. Porém, a única resposta coerentemente possível era a afirmativa. Isto porque as sessenta e uma ideias detalhadas, por escrito, ao longo das primeiras duas semanas de reflexão não poderiam ser renegadas nem jogadas para trás das costas. Sabem que não me revejo no discurso do “falam, falam e não fazem nada”. Gosto mais de fazer do que de falar. Ora, o envolvimento só é autêntico se for incondicional e foi essa a lógica da minha decisão. Hoje, faria o mesmo ou, se possível, ainda mais.

Reconheço ter gostado da experiência, do frenesim próprio de uma campanha, do stress, dos sorrisos, do contacto com populares, das conversas com gente do meio urbano e do meio rural. Esquecendo os problemas mecânicos com o automóvel e os custos de tanta deslocação, gostei do pó da estrada – algo normal, não é verdade Ulisses? – e apreciei o conhecimento pessoal que travei com militantes e simpatizantes socialistas. Assim como jamais esquecerei o apoio que fomos recebendo de gente afecta a outros partidos da área democrática e que estavam cientes de que a única alternativa seríamos nós. E, naturalmente, não me esqueço dos meus amigos mais próximos que se empenharam com “unhas e dentes” numa causa que transformaram em sua.

Os resultados eleitorais foram os que foram.
Tenho consciência plena de que o principal derrotado foi o concelho. Mesmo assim, esta equipa de trabalho deixou obra. A maior conquista que sinto desses meses são as ideias que deixámos no papel, no blogue, nos tempos de antena e que serão incontornáveis ao longo da próxima década. Que as ideias sejam bem aproveitadas por quem de direito. Infelizmente, quem não tem engenho dificilmente terá arte. E quem perde, quem é?

Os resultados foram os que foram, são públicos.
Todavia, como acontece no futebol, nem sempre a melhor equipa ganha, nem sempre o melhor projecto é campeão, nem sempre a ambição destrona a apatia, nem sempre o futuro vence um medo fomentado e absorvido até ao tutano.

Os ciclos existem para que se abram e se completem. A minha ligação a esse novo mundo começou nesse jantar de Abril e completou-se na noite eleitoral do ano passado. Foi um período de seis meses de onde ficaram recordações, experiências e amizades que não se apagam pela distância ou pela proximidade. Ciclo iniciado, ciclo fechado. Novos ciclos e novas aventuras se iniciarão em breve porque é assim a vida quando não é feita de monotonia mas de convicção e de sonho.

Este ciclo ficou para trás.
Mas um dia as coisas acontecem. Acreditem…


Primeiro Outdoor da Campanha: A lentidão no desenvolvimento personificada pela imagem do passo de caracol

Jantar de arranque: Luís Silva do Ó, Bruno Gonçalves Pereira e Ulisses Silva. Fonte: AlentejoMagazine

Gravação dos Tempos de Antena: Manuel Mourão, Maria dos Anjos Polícia, Cascão da Silva e Luís Silva do Ó

Fecho da Campanha em Santiago do Cacém

Outdoor com algumas das bandeiras para Santiago do Cacém

7.12.06

Pelos direitos de que Homem?

As Comissões Parlamentares têm sido unânimes na conclusão pela tese de atentado desde há largos anos."O processo de Camarate está prescrito, não pode haver nenhuma lei que venha alterar retroactivamente esta matéria", garante Germano Marques da Silva. Qualquer tentativa para o fazer seria inconstitucional, acrescenta, e mesmo que se tentasse mudar a Constituição nesse sentido, isso violaria as convenções internacionais dos direitos do homem.
In DN de 2006/12/07

Violaria os direitos de que homens? Dos criminosos ou dos que morreram?
As Leis existem para defenderem os interesses dos cidadãos honestos ou para escape dos outros?

E onde andam os Direitos do Homem quando existem condenações na praça pública?
Ou quando existem prisões preventivas de pessoas que vêem os processos serem arquivados sem irem a Julgamento?

Ai Portugal, Portugal...

5.12.06

Matateu no Atlântico (3ª feira)

Em reposição, a emissão de sábado do Atlântico, será novamente transmitida, hoje, 3ª feira, a partir das 22 horas na Antena Miróbriga - única rádio presente na iniciativa de lançamento do livro dedicado a Matateu.

Refiro-me à reportagem realizada no passado dia 24 de Novembro, a propósito do lançamento do livro de Fernando Correia, "Matateu - A Oitava Maravilha". Quem não consiga sintonizar os 102,7 pode escutar através da internet ou usar este link.

São 2 horas de uma emissão muito especial gravada em directo da Sala VIP do Estádio do Restelo com Vicente Lucas, Raul Figueiredo, Argentina, Carlos Alberto Moniz e Fernando Correia, entre outros.

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