22.3.09

E a festa continua

A espaços tenho abordado a questão das arbitragens que afectam a credibilidade do futebol português e que têm prejudicado o meu Belenenses. Inclusivamente, no passado mais distante, o Belém foi espoliado de campeonatos nacionais por "erros" dos árbitros. O que se passou na recente final da Taça da Liga é outro bom exemplo de como o futebol em Portugal precisa de uma revolução. Infelizmente os vários actores que se dizem prejudicados não se concertam entre si para combaterem o fenómeno.


Transcrevo aqui esta notícia difundida pela LUSA:

O futebolista brasileiro do Sporting Pedro Silva, protagonista do lance mais polémico da final da Taça da Liga, ganha ontem pelo Benfica, rejeitou a medalha de finalista e endereçou-a ao árbitro da partida, que qualificou de "ladrão".

"Para que quero a medalha? Dêem-na a ele (árbitro), a esse ladrão", afirmou o defesa lateral, depois de ter recusado ostentar o objecto destinado ao segundo colocado da prova, atirando-o para o relvado do Estádio Algarve.

Pedro Silva defendeu que a bola lhe bateu no peito e que o juiz do encontro não poderia ter visto qualquer falta porque estava nas suas costas.

"Toda a gente viu o que aconteceu. Em todos os jogos há polémica, em todos os jogos os árbitros erram e ninguém faz nada. Acho que alguém tem que tomar medidas. Perguntei-lhe (ao árbitro) quem assinalou e ele diz que não sabe? Então se ele é o árbitro por que assinalou? Isto é uma bricandeira. Não foi penálti. Que o meu filho morra se foi penálti", lamentou.

21.3.09

Banco de Ensaio nº 74
Karpe Diem - Karpe Diem

Por mero acaso dei de caras com a lista de bandas concorrentes ao concurso de música moderna do Rock Rendez-Vous referente ao ano de 1985. Percorri os diversos nomes (entre os quais a Negra Troop de Santiago do Cacém), recordei as músicas de alguns deles e esbocei um sorriso de certa saudade.
A falta que faz nos dias de hoje um espaço como o RRV é por demais reconhecida por toda a gente do meio musical.
Um projecto como os Karpe Diem seria um forte candidato aos concursos e a concertos neste espaço. A audição do primeiro CD dos KD transporta-me para esse ambiente. Rock puro, expressivo e onde as palavras não são encaradas como mero divertimento mas como componente integrante de uma filosofia musical e artística. A música não tem de ser sempre alegre e popular para que seja bem absorvida. Hoje, num ambiente pós-pimba, as frases são habitualmente vazias e as rimas são tão banais quão sofríveis. Os KD são mais densos e com este disco surgem desejos de nos isolarmos, de nos fecharmos na sala ou no quarto, de ligarmos o som bem alto e de na penumbra dos dias apreciarmos o som transformado em imagens. Não que estejamos na presença de música urbano-depressiva, mas porque o espírito que se respira ao escutar este disco convida a uma descoberta mais intensa e intimista.


Banco de ensaio nº 74 transmitido no programa Atlântico da Miróbriga em 14/03/2009

karpe Diem - Uma cama no chao


Karpe Diem "De todos os males" Video Clip


Links para conhecer melhor os KD:
Blogue
My Space
Site

13.3.09

A energia verde

A revolta está instalada e vai estoirar no próximo 25 de Abril. Pode não ser uma nova revolução, mas vontade não faltaria aos elementos do projecto Revolta que têm no punk-rock o seu universo e na atitude punk a cartilha do dia-a-dia.

O primeiro álbum vai ser editado no simbólico dia da revolução dos cravos e o single de apresentação já roda pela internet e pelas rádios mais atentas. “Ninguém manda em ti” e “Nuclear (não obrigado)” são os dois lados de uma mesma moeda construída com determinação e certeza de vencer.

Vocacionados para o palco, onde já tive oportunidade de os ver, a Revolta concentrou-se em estúdio para nos mostrar que a energia e os decibéis fazem todo o sentido para escutar em casa ou numa viagem de automóvel. Têm escasseado no nosso meio musical os grupos com canções interventivas, musculadas e fortemente politizadas. À componente musical agressiva juntam-se letras directas e corrosivas onde a crítica social é constante.

António Côrte-Real (UHF), Bruno Alves (ex: Porta Voz) e Anselmo Alves (ex: Lulu Blind) são uma verdadeira revolução. Voltaremos em breve a este trabalho, porém, estes dois primeiros temas que agora são tornados públicos são gritos de rebelião e que nos garantem que ninguém manda em nós.


Escutar os temas em:
myspace da REVOLTA

8.3.09

À Conversa com Alexandre Rosa

PROGRAMA 21 - ANO 2

Destaques:

* As mortes de Nino Vieira e de Tagmé Na Waié
* O futuro próximo da Guiné-Bissau
* O que Portugal pode fazer para auxiliar este país africano
* A crise internacional e o empenhamento dos principais lideres mundiais
* O congresso socialista do passado fim-de-semana
* A ausência de Manuel Alegre e a relevância do Bloco de Esquerda foram os destaques mediáticos do Congresso
* Carlos Pereira Dias é o candidato do PSD à presidência da Câmara Municipal de Santiago do Cacém


"À Conversa com Alexandre Rosa", ano 2, emissão nº 21 do dia 06/03/2009.
Este é um programa transmitido na Miróbriga às 6ªs a partir das 18h00 com repetição aos sábados a partir das 12h15. A condução de emissão pertence a Luis Silva do Ó.

6.3.09

O verdadeiro rocker português

O meu amigo João Quintela aparece aqui como convidado surpresa num concerto dos Quinta do Bill. Carlos Moisés deve ter bebido demasiada água da Serra da Estrela e deu-lhe para partilhar o palco com um verdadeiro artista.
Quintela iniciou a sua carreira musical enquanto Relações Públicas dos UHF, tem actualmente uma empresa ligada ao mundo da música e a canção que escolheu para encantar as fãs de Manteigas foi a romântica "Cavalos de Corrida".
Reparem bem como Quintela domina as várias inflexões e timbres vocais aproximando-se, sem esforço, soberbamente, do registo do vocalista dos UHF!

João, um grande abraço para ti e o António Manuel Ribeiro que tenha cuidado porque afinadinhos como tu há poucos e ainda lhe ficas com o lugar...

1.3.09

À Conversa com Alexandre Rosa

PROGRAMA 20 - ANO 2

Destaques:

* O agravamento dos indicadores do desemprego em Janeiro de 2009
* A dinamização da economia portuguesa
* O BPP e a questão da CGD com o empresário Manuel Fino
* O rescaldo das medidas propostas pelo PSD
* O Congresso socialista deste fim-de-semana
* O Carnaval no Litoral Alentejano
* A reunião da fileira ibérica da pinha e do pinhão em Alcácer do Sal
* As 50 primeiras emissões de "À conversa com Alexandre Rosa"


"À Conversa com Alexandre Rosa", ano 2, emissão nº 20 do dia 27/02/2009.
Este é um programa transmitido na Miróbriga às 6ªs a partir das 18h00 com repetição aos sábados a partir das 12h15. A condução de emissão pertence a Luis Silva do Ó.

Mão Morta - DVD amanhã nas lojas

26.2.09

Cabral Ferreira - 1 ano

Armando Cabral Ferreira.
O dia de hoje marca o primeiro aniversário da sua morte.
O minuto de silêncio realizado no Restelo foi (e é) arrepiante.


(Vídeo publicado por Miguel Amaral)

25.2.09

Banco de Ensaio nº 73
Rita Redshoes - Golden Era

Assisti a um concerto de Rita Redshoes na última edição das “Noites Ritual” e fiquei maravilhado. Já gostava do álbum, porém, depois de tantas comparações a David Fonseca assumo que as minhas expectativas não eram muito elevadas. Na verdade fiquei clara e agradavelmente surpreendido com o espectáculo que presenciei. Como o meu amigo Pedro Brinca pode confirmar, foram vários os comentários elogiosos que fui soltando à medida que o concerto avançava.

Mais do que uma promoção a “Golden Era”, editado há quase um ano em Março de 2008, este espaço do BdE pretende ser uma chamada de atenção a respeito de um nome que merece ser cada vez mais reconhecido e acompanhado.

Kate Bush certamente teria muito gosto em assistir a um concerto de Rita Redshoes.

Clicar para escutar Banco de ensaio nº 73 transmitido no programa Atlântico em 14/02/2009.

Em alternativa pode fazer o download do ficheiro para o seu computador. Para tal deve posicionar o cursor do rato no link desejado e clicar com o botão direito escolhendo a opção "save target as..."ou "save link as..." dependendo do browser utilizado.


Rita Redshoes - "Dream on Girl"


Rita Redshoes - Making off de "The Beginning Song"

24.2.09

50 conversas depois



A minha colaboração com a Miróbriga tem-se revestido de diversos e variados formatos ao longo destes mais de 20 anos de existência da rádio sediada em Santiago do Cacém. Ao nível da programação tenho variado entre emissões mais descontraídas e outras mais complexas. Actualmente mantenho o espaço onde divulgo semanalmente um álbum novo (“banco de ensaio” é transmitido aos sábados no Atlântico) e conduzo uma emissão onde se realizam comentários aos grandes temas da semana.

Alexandre Rosa é o nome da personalidade que semanalmente comenta um conjunto de situações nem sempre tão simples como muitas vezes aparentam. Os seus vastos conhecimentos nas diversas temáticas, conjugados com uma atitude construtiva e onde a crítica pela crítica não tem lugar fazem-me sentir orgulhoso destas 50 emissões.

Apesar das nossas vidas sempre ocupadas e agitadas, na verdade, o interesse e a motivação colocados na preparação dos programas deixa-me bastante satisfeito. A marca atingida de 50 emissões é um número redondo e que convida a celebrações. Tenho consciência que mesmo com toda a boa vontade do mundo será difícil conseguirmos atingir a centésima edição.

Daqui deste meu blogue deixo um abraço e o meu agradecimento pessoal a Alexandre Rosa por ter aceite o meu desafio. E, tão ou mais marcante, devo realçar a amizade que estas 50 edições têm permitido cimentar. Mais importante do que tudo o resto são as amizades que vamos travando ao logo das nossas vidas, que nos enriquecem e nos fazem sentir vivos.

23.2.09

À Conversa com Alexandre Rosa

PROGRAMA 19 - ANO 2

Destaques:

* A situação económica complicada das instituições bancárias do leste europeu.
* Os dados oficiais do desemprego em 2008 divulgados esta semana pelo INE
* O Pacto de Regime ventilado esta semana a propósito da crise económica e financeira
* As diversas medidas anunciadas pelo PSD para combater a crise
* O debate parlamentar sobre a alteração das taxas moderadoras na Saúde
* A certeza de que finalmente teremos o IP8
* A contestação à legislação da Pesca Recreativa na nossa região
* O Carnaval no Litoral Alentejano


"À Conversa com Alexandre Rosa", ano 2, emissão nº 19 do dia 20/02/2009.
Este é um programa transmitido na Miróbriga às 6ªs a partir das 18h00 com repetição aos sábados a partir das 12h15. A condução de emissão pertence a Luis Silva do Ó.

22.2.09

Fonzie - A tua imagem

Esta é a primeira canção dos Fonzie em que foi usada a língua portuguesa. Recorrendo às palavras do próprio grupo, o conceito do video desta canção pretendeu recriar o espirito que era vivido no saudoso Johnny Guitar, por ser um local por eles frequentado, muito antes de sugirem enquanto grupo. Juntaram-se, assim, em torno dos Fonzie e deste conceito, diversos amigos músicos, de várias bandas portuguesas, que por várias vezes, lá passaram a tocar, e fazem parte da história da música rock em Portugal.

No vídeo surgem João Nobre (Da Weasel) em representação dos Braindead, Kálu dos Xutos & Pontapés, Tó Trips (Dead Combo) em representação dos Lulu Blind, João Pedro Almendra dos Peste & Sida, Jorge Buco dos Sitiados, Sérgio Nascimento em representação dos Despe & Siga e João Brr (Anti-Clockwise) em representação dos Mata Ratos.

De fora deste vídeo, depois de terem aceite, mas apenas por não conseguirem estar disponíveis no dia de filmagens, ficaram ainda outros tantos músicos, entre eles o Zé Pedro (Xutos & Pontapés), João Ribas, Samuel Palitos e Orlando Cohen (Censurados), Xana (Radio Macau), Miguel Guedes (Blind Zero), Paulo Furtado (Tedioboys) João San Payo (Peste & Sida), Antonio Manuel Ribeiro (UHF), Tó Zé (Ramp), entre outros.

Da minha parte só me apetece terminar com um voto: Longa Vida para os Fonzie!

21.2.09

João Grande dos Taxi em 1987

As rádios locais despontavam como cogumelos por todo o território português e Santiago do Cacém não fugiu a esta vaga de democratização do éter. Estive ligado a todos os acontecimentos relacionados com a Miróbriga desde o seu início. Aliás, mesmo antes das primeiras emissões já realizávamos noites experimentais em off como treino. É neste ambiente que, em 1987, avancei em conjunto com Rogério do Ó para a minha primeira experiência radiofónica “a sério”. O nome do programa era “Sobre Tudo” e arrancou em 4 de Abril de 1987. Em cada emissão era abordado um tema diferente com ligação ao universo da música e quando pensámos em aprofundar a música moderna portuguesa vieram-nos à cabeça os dois principais grupos que surgiram aquando do boom do rock português: os UHF e os Taxi.

Foram anos mágicos que a rádio em Portugal viveu. A espontaneidade, a forma abnegada e voluntariosa como tudo era feito, o amor a uma causa que ultrapassava tudo o que se conhecera anteriormente, fizeram com que essa época fosse histórica. Mas o texto presente não pretende falar do universo rádio e muito menos pretende reflectir sobre a sociologia das rádios locais em 1987. Vem esta pequena crónica a propósito das minhas primeiras duas entrevistas.

Admito que comecei em “grande”. Para um puto com 17 anos que sempre adorou rock português e que acompanhou o “boom” de uma forma mais atenta do que os meus 10/11 anos poderiam fazer supor, a possibilidade que tive foi única e pessoalmente histórica. A primeira, em 8 de Março de 1987 com António Manuel Ribeiro dos UHF; a segunda, em 19 de Março de 1987 com João Grande dos Taxi. No espaço de 15 dias, tive a oportunidade de conversar longamente com duas das principais referências da música eléctrica nacional e dois dos principais responsáveis pela “guerra popular” no rock português do início dos anos 80. Com João Grande a conversa decorreu pelo telefone e versou toda a carreira da banda, num momento em que os Taxi se encontravam prestes a editar o seu álbum “The Night”.

Para a entrevista gravada na Albergaria D. Nuno, em Santiago do Cacém, com António Manuel Ribeiro usei um banal gravador portátil que, em conjunto com um calamitoso microfone, conseguiu equalizar as nossas vozes até ao ponto do absurdo. Com João Grande existiu a suprema “sorte” da mesma ser pelo telefone, o que permitiu uma melhor captação e que, ainda hoje, se encontra audível.

Esta conversa com João Grande foi, talvez, uma das suas últimas entrevistas até à “suspensão de actividades” que os Taxi acabaram por decidir após a edição do ignorado álbum “The Night”.

22 anos depois, os Taxi vão regressar aos álbuns de originais. É um regresso que se pode comparar ao disco gravado em 2007 pelos Eagles. Existe toda uma expectativa para aquilatar do que valem hoje os Taxi. Na verdade, este é um risco assumido pelo grupo que poderia ter optado, com sucesso, por “viver dos rendimentos passados”. Como aperitivo do que está para chegar e como recordação da segunda entrevista que fiz na minha vida, deixo-vos um pequeno excerto dessa entrevista com João Grande. Para quem não conhece a história dos Taxi ou para quem apenas quer recordar, parece-me ser um documento interessante. “Não sei se sei” encontra-se disponível para audição no myspace da banda e é interessante notar que este blogue foi o primeiro a realizar uma pequena reflexão acerca do primeiro tema original dos Taxi em 22 anos. A canção também já pode ser escutada na RFM.

A imagem deste post é uma cópia da minha agenda de então. Aqui fica um excerto da conversa com João Grande. Espero que gostem.


19.2.09

Dias intensos com noites de glória

1992 foi o ano dos Sitiados.

O panorama da música moderna em Portugal estava em grande, com a construção do catálogo nacional da BMG que viria a gravar diversos grupos e que contribuiu, decisivamente, para um dos fenómenos da nossa indústria nos anos 90.

Conheci alguns dos elementos dos Sitiados no decurso da Conferência de Imprensa que a R&B promoveu a propósito dos concertos dos UHF nos Coliseus de Lisboa e Porto, em Fevereiro de 1992. Com o disco a sair poucos dias depois dos Coliseus, a BMG não perdeu a oportunidade que a visibilidade deste evento possibilitaria.

A conversa que mantive nessa tarde com João Aguardela e com Sandra Baptista foi curta, mas ficaram estabelecidos os laços suficientes para que, ao longo desse ano, convivesse com eles noutros momentos. Recordo-me de uma entrevista em directo no “Rock de cá”, nos estúdios da Miróbriga, no dia em que Sitiados arrasaram no recinto da Feira, em Santiago do Cacém; recordo-me de termos estado na Sociedade Harmonia a jogar bilhar e, mais tarde, de termos terminado a noite nos “Dias Atlânticos”, até horas que roçaram o amanhecer. Recordo-me de ir ter com eles a uma vivenda na zona do Restelo, numa fase posterior em que já estavam a ensaiar os temas do segundo álbum; recordo-me do jantar que se seguiu e dos projectos estruturados que existiam. E lembro-me da enorme consciência que João Aguardela sempre teve do “presente”, nunca entrando em deslumbramentos que o sucesso tantas vezes provoca.

Ainda antes de estar confirmado o concerto em Santiago do Cacém, em Maio de 1992, dediquei uma das emissões do “Rock de cá” aos Sitiados. Encontrei-me com João Aguardela na tarde do espectáculo que eles deram na Semana Académica de Lisboa. O encontro foi, novamente, bastante afável e, mesmo no meio do barulho próprio de um PA que debitava uns bons decibéis, tivemos uma conversa que procurou sintetizar toda a carreira dos Sitiados. Desde o seu início, passando pelo registo “A noite” e culminando nos 3 meses de edição do álbum. “Vida de marinheiro” era um sucesso crescente, mas ainda não era o êxito que, pouco depois, levaria os Sitiados a todas as terras de Portugal.
Enquanto registo histórico e como pequena e modesta homenagem a João Aguardela, disponibilizo a conversa que tivemos nessa tarde.

À noite, o concerto foi fantástico e com uma energia contagiante. João Aguardela sempre foi um caso único em palco. O tempo passou, o “Rock de cá” deu lugar a um programa de debates políticos, a seguir fui manager dos k2o3 e, mesmo por dentro do meio musical, acabei por distanciar-me de algumas amizades. Os anos 90 chegaram ao fim e os Sitiados também. Tenho saudades desses anos, dessa época e das pequenas histórias que tive o privilégio de viver na companhia de João Aguardela.

Clicar para escutar conversa com João Aguardela.

Em alternativa pode fazer o download do ficheiro para o seu computador. Para tal deve posicionar o cursor do rato no link desejado e clicar com o botão direito escolhendo a opção "save target as..."ou "save link as..." dependendo do browser utilizado.

17.2.09

Taxi - Não sei se sei 22 anos depois

A nova música dos Taxi já se encontra disponível para audição através da internet.
22 anos depois do álbum “The Night” a banda do Porto regressa aos discos, às canções inéditas e à utilização da língua portuguesa. O novo “Não sei se sei” não é uma chiclete do século XXI, mas, não compromete a expectativa que se tem gerado ao longo destes últimos meses.
O mais aguardado e adiado regresso ao activo de toda a música eléctrica nacional chega a 2009 com uma sonoridade contemporânea e pouco agarrada a receitas passadas. Depois do comercial e orelhudo “Amanhã”, apresentado em 28 de Setembro de 2008, no programa “A Minha Geração” da RTP1, “Não sei se sei” é um tema pop-rock, melódico, com refrão fácil e que anuncia uma aposta para ganhar.

João Grande, Henrique Oliveira, Rui Taborda e Rodrigo Freitas prometem para este ano um novo disco e muitas viagens de Taxi. Ou será de Táxi?


Notas:

Tem sido em número significativo os visitantes que chegam a este blogue e a este post através de motores de busca. A todos eles lanço o desafio de partilharem connosco, nos comentários, a opinião que têm acerca deste regresso dos Taxi.

Para recordar uma entrevista a João Grande clicar aqui.

Textos adicionais publicados neste blogue sobre os Taxi: clicar aqui

Para escutar a primeira gravação de estúdio do novo álbum a editar em breve basta clicar aqui.



15.2.09

À Conversa com Alexandre Rosa

PROGRAMA 18 - ANO 2

Destaques:

* A crise económica e a situação do emprego
* O Bloco de Esquerda considera medidas de incentivo ao emprego como insuficientes
* O PSD lança fórum "Portugal de Verdade"
* O caso Freeport e as consequências do mesmo
* Os destaques no Litoral Alentejano



"À Conversa com Alexandre Rosa", ano 2, emissão nº 18 do dia 13/02/2009.
Este é um programa transmitido na Miróbriga às 6ªs a partir das 18h00 com repetição aos sábados a partir das 12h15. A condução de emissão pertence a Luis Silva do Ó.

12.2.09

Phoenix

Esta é uma entrevista(?) bastante estranha e que foi dada por Joaquin Phoenix na noite de quarta-feira no programa de David Letterman. Aparentemente algo tóxico andou por aqueles lados... todavia, numa segunda visualização a entrevista sugere um improviso preparado.

9.2.09

Banco de Ensaio nº 72
Hank Williams III - Damn Right, Rebel Proud

Hank Williams III é filho de Hank Williams Jr. e neto da lenda country Hank Williams. A árvore genealógica pode significar pouco e recordo-me de ver um Juan Manuel Fangio III a arrastar-se no último lugar de uma irrelevante prova de automobilismo. Porém, desta feita, parece que a boa música está nos genes do clã Williams. O seu avô, Hank Williams, é o responsável pelo country no formato que o conhecemos; nasceu em 1923, era uma referência aos 25 anos e morreu com apenas 29, deixando um legado impressionante. O seu pai, Hank Williams Jr., nasceu em 1949 e iniciou a carreira na senda das canções do seu progenitor, contudo, foi caminhando para um estilo próprio, com bastante sucesso, sobretudo, durante a década de 70.
Hank Williams III nasceu em 12 de Dezembro de 1972 e tem mantido uma intensa actividade musical. Apesar de ser mais conhecido pela sua carreira a solo, na verdade, Hank III tem participado em projectos bastante diversificados, mas sempre influenciado pelas suas origens country. Dos 4 álbuns a solo, destaque especial para o fantástico CD duplo “Straight to Hell” (2006) e para o mais recente “Damn Right, Rebel Proud”.


Banco de ensaio nº 72 transmitido no programa Atlântico da Miróbriga em 07/02/2009

Hank III em festa de homenagem a Hank Williams
"Howlin' At the Moon" (Hank Willams) e "Thrown out of the Bar" (Hank III)


Hank III - 3 Shades of Black (video amador ao vivo)

4.2.09

Banco de Ensaio nº 71
The 88 – Not only... but also

The 88 é um grupo de indie/pop e rock melódico constituido por Keith Slettedahl (voz e guitarra), Adam Merrin (teclas) e Anthony Zimmitti (bateria). “Not Only… But Also”, editado em Outubro de 2008 é o seu novo trabalho. Apesar de serem praticamente desconhecidos, algumas das suas músicas têm surgido em séries como “The O.C.”, “Laguna Beach” ou “Anatomia de Grey”.


Banco de ensaio nº 71 transmitido no programa Atlântico da Miróbriga em 31/01/2009

The 88 - Coming Home


The 88 - Go Go Go

2.2.09

Fonzie gravam em português

É uma novidade absoluta. Os Fonzie gravaram pela primeira vez uma canção recorrendo à língua portuguesa. Tal como Carlos Teixeira, baixista do grupo, me tinha dito recentemente, participaram no vídeo de "A tua imagem", diversos nomes consagrados do nosso meio musical. Como curiosidade sugiro uma visita a este link.

1.2.09

À Conversa com Alexandre Rosa

PROGRAMA 17 - ANO 2

Destaques:

* A evolução da crise e os reflexos na Autoeuropa e na Qimonda
* A abertura do Ano Judicial
* As obras que a Câmara Municipal de Alcácer do Sal tem realizado na Estrada Regional 256
* A constituição do pólo turistico do Alentejo Litoral
* A desfiliação de Manuel Coelho do PCP e a análise política desta decisão em Sines e no Litoral Alentejano
* A conquista por parte do Departamento do Património Histórico e Artistico da Diocese de Beja, do Prémio Vasco Vilalva, instituído pela Fundação Gulbenkian.


"À Conversa com Alexandre Rosa", ano 2, emissão nº 17 do dia 30/01/2009.
Este é um programa transmitido na Miróbriga às 6ªs a partir das 18h00 com repetição aos sábados a partir das 12h15. A condução de emissão pertence a Luis Silva do Ó.