Viveram-se momentos de grande emoção, beleza e significado, no lançamento do livro "Matateu - A Oitava Maravilha". Fernando Correia, o autor, saiu do Restelo com o cartão de sócio número 31151 e confessou a sua sincera empatia pelo Belenenses.
Numa tarde com forte temporal na cidade de Lisboa a Sala VIP do Estádio do Restelo foi pequena para tanta agitação. Cheguei acompanhado de Bruno Gonçalves Pereira depois de demorar uma hora de viagem em vez dos habituais 15 minutos. A minha missão era tripartida: Ajudar na reportagem para o programa Atlântico da Antena Miróbriga, tirar fotografias para o meu blogue e comprar o livro para recolher autógrafos. No meio de tanta azáfama nem um biscoito consegui engolir...
A cerimónia começou com natural atraso e foi notório, das conversas que mantive, a existência de um sofrido sentimento de amargura que Matateu guardou para com o Belenenses depois da sua atribulada saída. Um sentimento que se misturou com outro mais forte: o Amor que sempre nutriu pelo clube da cruz de Cristo. Este livro é muito importante para dar a conhecer um pouco de Matateu, porém, a importância desta Lenda na História do Belenenses e do futebol português, impõem uma Homenagem preparada com a grandeza adequada.
Como ponto negativo, questiono a ausência de figuras gradas do futebol nacional, tanto do passado como do presente. Pergunto, ainda, onde estava o "maior fã de Matateu" e que tem redigido estranhos artigos num jornal desportivo diário que dirige.
Pessoalmente, este início de noite não poderia ter sido melhor. Conheci Vicente Lucas, Raul Figueiredo e Argentina - a filha de Matateu. A propósito, Argentina, no uso da palavra, mostrou satisfação pelo facto de na noite do seu nascimento a Selecção de Portugal não estar a jogar contra o Japão.
Foi o momento de maior descontracção numa Sala visivelmente emocionada.
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