Armando Cabral Ferreira.
O dia de hoje marca o primeiro aniversário da sua morte.
O minuto de silêncio realizado no Restelo foi (e é) arrepiante.
26.2.09
25.2.09
Banco de Ensaio nº 73
Rita Redshoes - Golden Era

Mais do que uma promoção a “Golden Era”, editado há quase um ano em Março de 2008, este espaço do BdE pretende ser uma chamada de atenção a respeito de um nome que merece ser cada vez mais reconhecido e acompanhado.
Kate Bush certamente teria muito gosto em assistir a um concerto de Rita Redshoes.
Clicar para escutar Banco de ensaio nº 73 transmitido no programa Atlântico em 14/02/2009.
Em alternativa pode fazer o download do ficheiro para o seu computador. Para tal deve posicionar o cursor do rato no link desejado e clicar com o botão direito escolhendo a opção "save target as..."ou "save link as..." dependendo do browser utilizado.
Rita Redshoes - "Dream on Girl"
Rita Redshoes - Making off de "The Beginning Song"
24.2.09
50 conversas depois

A minha colaboração com a Miróbriga tem-se revestido de diversos e variados formatos ao longo destes mais de 20 anos de existência da rádio sediada em Santiago do Cacém. Ao nível da programação tenho variado entre emissões mais descontraídas e outras mais complexas. Actualmente mantenho o espaço onde divulgo semanalmente um álbum novo (“banco de ensaio” é transmitido aos sábados no Atlântico) e conduzo uma emissão onde se realizam comentários aos grandes temas da semana.
Alexandre Rosa é o nome da personalidade que semanalmente comenta um conjunto de situações nem sempre tão simples como muitas vezes aparentam. Os seus vastos conhecimentos nas diversas temáticas, conjugados com uma atitude construtiva e onde a crítica pela crítica não tem lugar fazem-me sentir orgulhoso destas 50 emissões.
Apesar das nossas vidas sempre ocupadas e agitadas, na verdade, o interesse e a motivação colocados na preparação dos programas deixa-me bastante satisfeito. A marca atingida de 50 emissões é um número redondo e que convida a celebrações. Tenho consciência que mesmo com toda a boa vontade do mundo será difícil conseguirmos atingir a centésima edição.
Daqui deste meu blogue deixo um abraço e o meu agradecimento pessoal a Alexandre Rosa por ter aceite o meu desafio. E, tão ou mais marcante, devo realçar a amizade que estas 50 edições têm permitido cimentar. Mais importante do que tudo o resto são as amizades que vamos travando ao logo das nossas vidas, que nos enriquecem e nos fazem sentir vivos.
23.2.09
À Conversa com Alexandre Rosa
PROGRAMA 19 - ANO 2
Destaques:
* A situação económica complicada das instituições bancárias do leste europeu.
* Os dados oficiais do desemprego em 2008 divulgados esta semana pelo INE
* O Pacto de Regime ventilado esta semana a propósito da crise económica e financeira
* As diversas medidas anunciadas pelo PSD para combater a crise
* O debate parlamentar sobre a alteração das taxas moderadoras na Saúde
* A certeza de que finalmente teremos o IP8
* A contestação à legislação da Pesca Recreativa na nossa região
* O Carnaval no Litoral Alentejano

* A situação económica complicada das instituições bancárias do leste europeu.
* Os dados oficiais do desemprego em 2008 divulgados esta semana pelo INE
* O Pacto de Regime ventilado esta semana a propósito da crise económica e financeira
* As diversas medidas anunciadas pelo PSD para combater a crise
* O debate parlamentar sobre a alteração das taxas moderadoras na Saúde
* A certeza de que finalmente teremos o IP8
* A contestação à legislação da Pesca Recreativa na nossa região
* O Carnaval no Litoral Alentejano
22.2.09
Fonzie - A tua imagem
Esta é a primeira canção dos Fonzie em que foi usada a língua portuguesa. Recorrendo às palavras do próprio grupo, o conceito do video desta canção pretendeu recriar o espirito que era vivido no saudoso Johnny Guitar, por ser um local por eles frequentado, muito antes de sugirem enquanto grupo. Juntaram-se, assim, em torno dos Fonzie e deste conceito, diversos amigos músicos, de várias bandas portuguesas, que por várias vezes, lá passaram a tocar, e fazem parte da história da música rock em Portugal.
No vídeo surgem João Nobre (Da Weasel) em representação dos Braindead, Kálu dos Xutos & Pontapés, Tó Trips (Dead Combo) em representação dos Lulu Blind, João Pedro Almendra dos Peste & Sida, Jorge Buco dos Sitiados, Sérgio Nascimento em representação dos Despe & Siga e João Brr (Anti-Clockwise) em representação dos Mata Ratos.
De fora deste vídeo, depois de terem aceite, mas apenas por não conseguirem estar disponíveis no dia de filmagens, ficaram ainda outros tantos músicos, entre eles o Zé Pedro (Xutos & Pontapés), João Ribas, Samuel Palitos e Orlando Cohen (Censurados), Xana (Radio Macau), Miguel Guedes (Blind Zero), Paulo Furtado (Tedioboys) João San Payo (Peste & Sida), Antonio Manuel Ribeiro (UHF), Tó Zé (Ramp), entre outros.
Da minha parte só me apetece terminar com um voto: Longa Vida para os Fonzie!
No vídeo surgem João Nobre (Da Weasel) em representação dos Braindead, Kálu dos Xutos & Pontapés, Tó Trips (Dead Combo) em representação dos Lulu Blind, João Pedro Almendra dos Peste & Sida, Jorge Buco dos Sitiados, Sérgio Nascimento em representação dos Despe & Siga e João Brr (Anti-Clockwise) em representação dos Mata Ratos.
De fora deste vídeo, depois de terem aceite, mas apenas por não conseguirem estar disponíveis no dia de filmagens, ficaram ainda outros tantos músicos, entre eles o Zé Pedro (Xutos & Pontapés), João Ribas, Samuel Palitos e Orlando Cohen (Censurados), Xana (Radio Macau), Miguel Guedes (Blind Zero), Paulo Furtado (Tedioboys) João San Payo (Peste & Sida), Antonio Manuel Ribeiro (UHF), Tó Zé (Ramp), entre outros.
Da minha parte só me apetece terminar com um voto: Longa Vida para os Fonzie!
21.2.09
João Grande dos Taxi em 1987
Foram anos mágicos que a rádio em Portugal viveu. A espontaneidade, a forma abnegada e voluntariosa como tudo era feito, o amor a uma causa que ultrapassava tudo o que se conhecera anteriormente, fizeram com que essa época fosse histórica. Mas o texto presente não pretende falar do universo rádio e muito menos pretende reflectir sobre a sociologia das rádios locais em 1987. Vem esta pequena crónica a propósito das minhas primeiras duas entrevistas.
Admito que comecei em “grande”. Para um puto com 17 anos que sempre adorou rock português e que acompanhou o “boom” de uma forma mais atenta do que os meus 10/11 anos poderiam fazer supor, a possibilidade que tive foi única e pessoalmente histórica. A primeira, em 8 de Março de 1987 com António Manuel Ribeiro dos UHF; a segunda, em 19 de Março de 1987 com João Grande dos Taxi. No espaço de 15 dias, tive a oportunidade de conversar longamente com duas das principais referências da música eléctrica nacional e dois dos principais responsáveis pela “guerra popular” no rock português do início dos anos 80. Com João Grande a conversa decorreu pelo telefone e versou toda a carreira da banda, num momento em que os Taxi se encontravam prestes a editar o seu álbum “The Night”.
Para a entrevista gravada na Albergaria D. Nuno, em Santiago do Cacém, com António Manuel Ribeiro usei um banal gravador portátil que, em conjunto com um calamitoso microfone, conseguiu equalizar as nossas vozes até ao ponto do absurdo. Com João Grande existiu a suprema “sorte” da mesma ser pelo telefone, o que permitiu uma melhor captação e que, ainda hoje, se encontra audível.
Esta conversa com João Grande foi, talvez, uma das suas últimas entrevistas até à “suspensão de actividades” que os Taxi acabaram por decidir após a edição do ignorado álbum “The Night”.
22 anos depois, os Taxi vão regressar aos álbuns de originais. É um regresso que se pode comparar ao disco gravado em 2007 pelos Eagles. Existe toda uma expectativa para aquilatar do que valem hoje os Taxi. Na verdade, este é um risco assumido pelo grupo que poderia ter optado, com sucesso, por “viver dos rendimentos passados”. Como aperitivo do que está para chegar e como recordação da segunda entrevista que fiz na minha vida, deixo-vos um pequeno excerto dessa entrevista com João Grande. Para quem não conhece a história dos Taxi ou para quem apenas quer recordar, parece-me ser um documento interessante. “Não sei se sei” encontra-se disponível para audição no myspace da banda e é interessante notar que este blogue foi o primeiro a realizar uma pequena reflexão acerca do primeiro tema original dos Taxi em 22 anos. A canção também já pode ser escutada na RFM.
A imagem deste post é uma cópia da minha agenda de então. Aqui fica um excerto da conversa com João Grande. Espero que gostem.
19.2.09
Dias intensos com noites de glória
1992 foi o ano dos Sitiados.
O panorama da música moderna em Portugal estava em grande, com a construção do catálogo nacional da BMG que viria a gravar diversos grupos e que contribuiu, decisivamente, para um dos fenómenos da nossa indústria nos anos 90.
Conheci alguns dos elementos dos Sitiados no decurso da Conferência de Imprensa que a R&B promoveu a propósito dos concertos dos UHF nos Coliseus de Lisboa e Porto, em Fevereiro de 1992. Com o disco a sair poucos dias depois dos Coliseus, a BMG não perdeu a oportunidade que a visibilidade deste evento possibilitaria.
A conversa que mantive nessa tarde com João Aguardela e com Sandra Baptista foi curta, mas ficaram estabelecidos os laços suficientes para que, ao longo desse ano, convivesse com eles noutros momentos. Recordo-me de uma entrevista em directo no “Rock de cá”, nos estúdios da Miróbriga, no dia em que Sitiados arrasaram no recinto da Feira, em Santiago do Cacém; recordo-me de termos estado na Sociedade Harmonia a jogar bilhar e, mais tarde, de termos terminado a noite nos “Dias Atlânticos”, até horas que roçaram o amanhecer. Recordo-me de ir ter com eles a uma vivenda na zona do Restelo, numa fase posterior em que já estavam a ensaiar os temas do segundo álbum; recordo-me do jantar que se seguiu e dos projectos estruturados que existiam. E lembro-me da enorme consciência que João Aguardela sempre teve do “presente”, nunca entrando em deslumbramentos que o sucesso tantas vezes provoca.
Ainda antes de estar confirmado o concerto em Santiago do Cacém, em Maio de 1992, dediquei uma das emissões do “Rock de cá” aos Sitiados. Encontrei-me com João Aguardela na tarde do espectáculo que eles deram na Semana Académica de Lisboa. O encontro foi, novamente, bastante afável e, mesmo no meio do barulho próprio de um PA que debitava uns bons decibéis, tivemos uma conversa que procurou sintetizar toda a carreira dos Sitiados. Desde o seu início, passando pelo registo “A noite” e culminando nos 3 meses de edição do álbum. “Vida de marinheiro” era um sucesso crescente, mas ainda não era o êxito que, pouco depois, levaria os Sitiados a todas as terras de Portugal.
Enquanto registo histórico e como pequena e modesta homenagem a João Aguardela, disponibilizo a conversa que tivemos nessa tarde.
À noite, o concerto foi fantástico e com uma energia contagiante. João Aguardela sempre foi um caso único em palco. O tempo passou, o “Rock de cá” deu lugar a um programa de debates políticos, a seguir fui manager dos k2o3 e, mesmo por dentro do meio musical, acabei por distanciar-me de algumas amizades. Os anos 90 chegaram ao fim e os Sitiados também. Tenho saudades desses anos, dessa época e das pequenas histórias que tive o privilégio de viver na companhia de João Aguardela.
Clicar para escutar conversa com João Aguardela.
Em alternativa pode fazer o download do ficheiro para o seu computador. Para tal deve posicionar o cursor do rato no link desejado e clicar com o botão direito escolhendo a opção "save target as..."ou "save link as..." dependendo do browser utilizado.
O panorama da música moderna em Portugal estava em grande, com a construção do catálogo nacional da BMG que viria a gravar diversos grupos e que contribuiu, decisivamente, para um dos fenómenos da nossa indústria nos anos 90.
Conheci alguns dos elementos dos Sitiados no decurso da Conferência de Imprensa que a R&B promoveu a propósito dos concertos dos UHF nos Coliseus de Lisboa e Porto, em Fevereiro de 1992. Com o disco a sair poucos dias depois dos Coliseus, a BMG não perdeu a oportunidade que a visibilidade deste evento possibilitaria.
A conversa que mantive nessa tarde com João Aguardela e com Sandra Baptista foi curta, mas ficaram estabelecidos os laços suficientes para que, ao longo desse ano, convivesse com eles noutros momentos. Recordo-me de uma entrevista em directo no “Rock de cá”, nos estúdios da Miróbriga, no dia em que Sitiados arrasaram no recinto da Feira, em Santiago do Cacém; recordo-me de termos estado na Sociedade Harmonia a jogar bilhar e, mais tarde, de termos terminado a noite nos “Dias Atlânticos”, até horas que roçaram o amanhecer. Recordo-me de ir ter com eles a uma vivenda na zona do Restelo, numa fase posterior em que já estavam a ensaiar os temas do segundo álbum; recordo-me do jantar que se seguiu e dos projectos estruturados que existiam. E lembro-me da enorme consciência que João Aguardela sempre teve do “presente”, nunca entrando em deslumbramentos que o sucesso tantas vezes provoca.
Ainda antes de estar confirmado o concerto em Santiago do Cacém, em Maio de 1992, dediquei uma das emissões do “Rock de cá” aos Sitiados. Encontrei-me com João Aguardela na tarde do espectáculo que eles deram na Semana Académica de Lisboa. O encontro foi, novamente, bastante afável e, mesmo no meio do barulho próprio de um PA que debitava uns bons decibéis, tivemos uma conversa que procurou sintetizar toda a carreira dos Sitiados. Desde o seu início, passando pelo registo “A noite” e culminando nos 3 meses de edição do álbum. “Vida de marinheiro” era um sucesso crescente, mas ainda não era o êxito que, pouco depois, levaria os Sitiados a todas as terras de Portugal.
Enquanto registo histórico e como pequena e modesta homenagem a João Aguardela, disponibilizo a conversa que tivemos nessa tarde.
À noite, o concerto foi fantástico e com uma energia contagiante. João Aguardela sempre foi um caso único em palco. O tempo passou, o “Rock de cá” deu lugar a um programa de debates políticos, a seguir fui manager dos k2o3 e, mesmo por dentro do meio musical, acabei por distanciar-me de algumas amizades. Os anos 90 chegaram ao fim e os Sitiados também. Tenho saudades desses anos, dessa época e das pequenas histórias que tive o privilégio de viver na companhia de João Aguardela.
Clicar para escutar conversa com João Aguardela.
Em alternativa pode fazer o download do ficheiro para o seu computador. Para tal deve posicionar o cursor do rato no link desejado e clicar com o botão direito escolhendo a opção "save target as..."ou "save link as..." dependendo do browser utilizado.
17.2.09
Taxi - Não sei se sei 22 anos depois
A nova música dos Taxi já se encontra disponível para audição através da internet.
22 anos depois do álbum “The Night” a banda do Porto regressa aos discos, às canções inéditas e à utilização da língua portuguesa. O novo “Não sei se sei” não é uma chiclete do século XXI, mas, não compromete a expectativa que se tem gerado ao longo destes últimos meses.
O mais aguardado e adiado regresso ao activo de toda a música eléctrica nacional chega a 2009 com uma sonoridade contemporânea e pouco agarrada a receitas passadas. Depois do comercial e orelhudo “Amanhã”, apresentado em 28 de Setembro de 2008, no programa “A Minha Geração” da RTP1, “Não sei se sei” é um tema pop-rock, melódico, com refrão fácil e que anuncia uma aposta para ganhar.
João Grande, Henrique Oliveira, Rui Taborda e Rodrigo Freitas prometem para este ano um novo disco e muitas viagens de Taxi. Ou será de Táxi?
Notas:
Tem sido em número significativo os visitantes que chegam a este blogue e a este post através de motores de busca. A todos eles lanço o desafio de partilharem connosco, nos comentários, a opinião que têm acerca deste regresso dos Taxi.
Para recordar uma entrevista a João Grande clicar aqui.
Textos adicionais publicados neste blogue sobre os Taxi: clicar aqui
Para escutar a primeira gravação de estúdio do novo álbum a editar em breve basta clicar aqui.

22 anos depois do álbum “The Night” a banda do Porto regressa aos discos, às canções inéditas e à utilização da língua portuguesa. O novo “Não sei se sei” não é uma chiclete do século XXI, mas, não compromete a expectativa que se tem gerado ao longo destes últimos meses.
O mais aguardado e adiado regresso ao activo de toda a música eléctrica nacional chega a 2009 com uma sonoridade contemporânea e pouco agarrada a receitas passadas. Depois do comercial e orelhudo “Amanhã”, apresentado em 28 de Setembro de 2008, no programa “A Minha Geração” da RTP1, “Não sei se sei” é um tema pop-rock, melódico, com refrão fácil e que anuncia uma aposta para ganhar.
João Grande, Henrique Oliveira, Rui Taborda e Rodrigo Freitas prometem para este ano um novo disco e muitas viagens de Taxi. Ou será de Táxi?
Notas:
Tem sido em número significativo os visitantes que chegam a este blogue e a este post através de motores de busca. A todos eles lanço o desafio de partilharem connosco, nos comentários, a opinião que têm acerca deste regresso dos Taxi.
Para recordar uma entrevista a João Grande clicar aqui.
Textos adicionais publicados neste blogue sobre os Taxi: clicar aqui
Para escutar a primeira gravação de estúdio do novo álbum a editar em breve basta clicar aqui.


15.2.09
À Conversa com Alexandre Rosa
12.2.09
Phoenix
Esta é uma entrevista(?) bastante estranha e que foi dada por Joaquin Phoenix na noite de quarta-feira no programa de David Letterman. Aparentemente algo tóxico andou por aqueles lados... todavia, numa segunda visualização a entrevista sugere um improviso preparado.
9.2.09
Banco de Ensaio nº 72
Hank Williams III - Damn Right, Rebel Proud

Hank Williams III nasceu em 12 de Dezembro de 1972 e tem mantido uma intensa actividade musical. Apesar de ser mais conhecido pela sua carreira a solo, na verdade, Hank III tem participado em projectos bastante diversificados, mas sempre influenciado pelas suas origens country. Dos 4 álbuns a solo, destaque especial para o fantástico CD duplo “Straight to Hell” (2006) e para o mais recente “Damn Right, Rebel Proud”.
4.2.09
Banco de Ensaio nº 71
The 88 – Not only... but also

Banco de ensaio nº 71 transmitido no programa Atlântico da Miróbriga em 31/01/2009
The 88 - Coming Home
The 88 - Go Go Go
2.2.09
Fonzie gravam em português

1.2.09
À Conversa com Alexandre Rosa
PROGRAMA 17 - ANO 2
Destaques:
* A evolução da crise e os reflexos na Autoeuropa e na Qimonda
* A abertura do Ano Judicial
* As obras que a Câmara Municipal de Alcácer do Sal tem realizado na Estrada Regional 256
* A constituição do pólo turistico do Alentejo Litoral
* A desfiliação de Manuel Coelho do PCP e a análise política desta decisão em Sines e no Litoral Alentejano
* A conquista por parte do Departamento do Património Histórico e Artistico da Diocese de Beja, do Prémio Vasco Vilalva, instituído pela Fundação Gulbenkian.
"À Conversa com Alexandre Rosa", ano 2, emissão nº 17 do dia 30/01/2009.
Este é um programa transmitido na Miróbriga às 6ªs a partir das 18h00 com repetição aos sábados a partir das 12h15. A condução de emissão pertence a Luis Silva do Ó.

* A evolução da crise e os reflexos na Autoeuropa e na Qimonda
* A abertura do Ano Judicial
* As obras que a Câmara Municipal de Alcácer do Sal tem realizado na Estrada Regional 256
* A constituição do pólo turistico do Alentejo Litoral
* A desfiliação de Manuel Coelho do PCP e a análise política desta decisão em Sines e no Litoral Alentejano
* A conquista por parte do Departamento do Património Histórico e Artistico da Diocese de Beja, do Prémio Vasco Vilalva, instituído pela Fundação Gulbenkian.
"À Conversa com Alexandre Rosa", ano 2, emissão nº 17 do dia 30/01/2009.
Este é um programa transmitido na Miróbriga às 6ªs a partir das 18h00 com repetição aos sábados a partir das 12h15. A condução de emissão pertence a Luis Silva do Ó.
31.1.09
30 anos ligados à tomada
Ainda o texto anterior estava a ser concluído e surge-me mais uma história que liga, de forma peculiar, os UHF e os Xutos & Pontapés.
Fui hoje surpreendido por um email que me dava conta de mais um caso que envolvia o Blitz e os UHF. Suspirei de alívio… nos últimos meses sempre que escuto a palavra “caso” imagino de imediato que mais alguma coisa estará para suceder ao meu Belenenses. Felizmente, desta vez, a situação era com uma instituição mais habituada a embrulhadas desta índole. Aliás, quando se fala de Blitz e se acrescenta a sigla UHF é porque a situação é polémica. Ou por ao longo de anos ter o então jornal primado por omissões de factos importantes que envolvessem um dos principais grupos portugueses ou por redigirem críticas negativas em relação a muitas das actividades da banda. Felizmente, vivemos em democracia e se hoje os UHF têm menos projecção do que em 1980, na verdade, a Blitz, apesar de ter mudado de sexo, não parece recuperar de uma lenta e contínua agonia.
Vem isto a propósito do título de um artigo de fundo. Mas já lá vamos com certa dose de paciência. Como todos sabemos existem dois grupos que marcaram o rock português de forma intensa. Os primeiros, os UHF, atingiram a fama muito cedo e em 1980 já eram campeões na estrada; os segundos, os Xutos & Pontapés, iniciaram a carreira pouco depois, mas somente conquistaram a glória em 1987. Os primeiros foram sempre um reflexo do seu obstinado líder; os segundos sempre foram um grupo onde todos ocuparam um espaço próprio. Os primeiros eram incómodos, agressivos e nunca conviveram bem com o poder instalado; os segundos foram de punks a comendadores. Os primeiros fizeram a digressão dos 30 anos em 2008, começaram na Aula Magna e finalizaram na Academia Almadense; os segundos fazem este ano a mesma idade e irão terminar a digressão no Estádio do Restelo.
Afinal, qual dos dois teve “30 anos ligado à corrente”? Os primeiros porque foi esse o nome da digressão do ano passado ou os segundos porque uma revista assim o escreve? E porque motivo o Blitz usa essa expressão para destacar os segundos e não esteve presente no dia 20 de Dezembro em Almada para contar como foi a celebração da digressão dos primeiros e que tinha essa exacta designação? O recurso a este título será uma rara coincidência, uma gritante falta de imaginação, um retomar de um amor antigo ou um mero fruto do subconsciente? Como se fosse algo que muito desejamos e que não conseguimos ou que não temos coragem de ter?
A dose de incomodidade entre os UHF e o Blitz remonta a tempos muito antigos. Quando o jornal nasceu eram os UHF a banda “instituição” do rock português. É aceitável que quem queira ser alternativo busque montras independentes e ataque o que é mais popular. Porém, nunca compreendi bem os motivos e jamais se perceberam as razões. Se quisermos ir fundo nas coisas é importante recordar que já em 27 de Novembro de 1984, Rui Monteiro escrevia no número 4 deste jornal, um artigo sobre os UHF e com o título “Sempre as mesmas músicas”. Curioso é que, em 1984, já tinham os UHF editado mais do triplo dos discos que vários grupos “famosos” apadrinhados pelo Blitz conseguiram gravar nas suas vastas e fugazes carreiras. Também engraçado é que o álbum de estúdio seguinte foi apenas o “Noites negras de azul”. Quanto a mais do mesmo, não é uma das vantagens dos predestinados o criarem uma sonoridade que os identifique? Não é assim com os Stones? Não é uma das vantagens dos Xutos dizermos que “esta nova música é mesmo à Xutos?”. Não foi um dos motivos de críticas a projectos como os Taxi, o ser afirmado que “eles mudavam muito de álbum para álbum”? Estaremos defronte da eterna situação de ser preso por ter cão e ser preso por não o ter?
Existem projectos ligados à corrente durante 30 anos e com público nos concertos. Infelizmente, existem outros projectos ligados à corrente só para que se mantenham num estado vegetativo. É a vida nesta nossa pequena indústria musical quando ninguém tem coragem para desligar a máquina.
Fui hoje surpreendido por um email que me dava conta de mais um caso que envolvia o Blitz e os UHF. Suspirei de alívio… nos últimos meses sempre que escuto a palavra “caso” imagino de imediato que mais alguma coisa estará para suceder ao meu Belenenses. Felizmente, desta vez, a situação era com uma instituição mais habituada a embrulhadas desta índole. Aliás, quando se fala de Blitz e se acrescenta a sigla UHF é porque a situação é polémica. Ou por ao longo de anos ter o então jornal primado por omissões de factos importantes que envolvessem um dos principais grupos portugueses ou por redigirem críticas negativas em relação a muitas das actividades da banda. Felizmente, vivemos em democracia e se hoje os UHF têm menos projecção do que em 1980, na verdade, a Blitz, apesar de ter mudado de sexo, não parece recuperar de uma lenta e contínua agonia.
Vem isto a propósito do título de um artigo de fundo. Mas já lá vamos com certa dose de paciência. Como todos sabemos existem dois grupos que marcaram o rock português de forma intensa. Os primeiros, os UHF, atingiram a fama muito cedo e em 1980 já eram campeões na estrada; os segundos, os Xutos & Pontapés, iniciaram a carreira pouco depois, mas somente conquistaram a glória em 1987. Os primeiros foram sempre um reflexo do seu obstinado líder; os segundos sempre foram um grupo onde todos ocuparam um espaço próprio. Os primeiros eram incómodos, agressivos e nunca conviveram bem com o poder instalado; os segundos foram de punks a comendadores. Os primeiros fizeram a digressão dos 30 anos em 2008, começaram na Aula Magna e finalizaram na Academia Almadense; os segundos fazem este ano a mesma idade e irão terminar a digressão no Estádio do Restelo.
Afinal, qual dos dois teve “30 anos ligado à corrente”? Os primeiros porque foi esse o nome da digressão do ano passado ou os segundos porque uma revista assim o escreve? E porque motivo o Blitz usa essa expressão para destacar os segundos e não esteve presente no dia 20 de Dezembro em Almada para contar como foi a celebração da digressão dos primeiros e que tinha essa exacta designação? O recurso a este título será uma rara coincidência, uma gritante falta de imaginação, um retomar de um amor antigo ou um mero fruto do subconsciente? Como se fosse algo que muito desejamos e que não conseguimos ou que não temos coragem de ter?
A dose de incomodidade entre os UHF e o Blitz remonta a tempos muito antigos. Quando o jornal nasceu eram os UHF a banda “instituição” do rock português. É aceitável que quem queira ser alternativo busque montras independentes e ataque o que é mais popular. Porém, nunca compreendi bem os motivos e jamais se perceberam as razões. Se quisermos ir fundo nas coisas é importante recordar que já em 27 de Novembro de 1984, Rui Monteiro escrevia no número 4 deste jornal, um artigo sobre os UHF e com o título “Sempre as mesmas músicas”. Curioso é que, em 1984, já tinham os UHF editado mais do triplo dos discos que vários grupos “famosos” apadrinhados pelo Blitz conseguiram gravar nas suas vastas e fugazes carreiras. Também engraçado é que o álbum de estúdio seguinte foi apenas o “Noites negras de azul”. Quanto a mais do mesmo, não é uma das vantagens dos predestinados o criarem uma sonoridade que os identifique? Não é assim com os Stones? Não é uma das vantagens dos Xutos dizermos que “esta nova música é mesmo à Xutos?”. Não foi um dos motivos de críticas a projectos como os Taxi, o ser afirmado que “eles mudavam muito de álbum para álbum”? Estaremos defronte da eterna situação de ser preso por ter cão e ser preso por não o ter?
Existem projectos ligados à corrente durante 30 anos e com público nos concertos. Infelizmente, existem outros projectos ligados à corrente só para que se mantenham num estado vegetativo. É a vida nesta nossa pequena indústria musical quando ninguém tem coragem para desligar a máquina.
30.1.09
Xutos contam novas estórias
Desde o velhinho com 88 anos até ao miúdo da escola primária toda a gente adora Xutos. A reacção é de tal forma unânime que cada vez que falamos de Xutos poderíamos falar da Selecção Nacional ou de Timor.
Os primeiros anos de vida da banda não foram nada fáceis. Ao contrário de fenómenos como Taxi, Rui Veloso, UHF ou Heróis do Mar, os Xutos demoraram 8 anos para conseguirem convencer uma multinacional da sua capacidade comercial.
Os Xutos são actualmente uma máquina fantasticamente oleada. Toda a estrutura que os envolve garante um funcionamento digno de uma empresa de grande dimensão. A popularidade é de tal ordem que existem presidentes de Câmara que acham que os seus concelhos só ficam no mapa depois do grupo lá tocar. Serão poucos – ou nenhuns – os concelhos que não estão no GPS dos Xutos.
Para este ano de festa, que vai culminar no Estádio do Restelo (onde espero estar presente), os Xutos prepararam muitas surpresas, incluindo um novo site mais profissional, mais bonito, mais atraente. E no meio deste passo em frente foi apresentada uma nova “biografia oficial”, muito melhor redigida e com um ênfase digno de um grande grupo. As referências a nomes míticos do rock português como UHF (de quem fizeram a primeira parte no Laranjeiro), Minas & Armadilhas ou Aqui d’el Rock desapareceram para dar lugar a um texto mais cativante e digno de estrelas do rock and roll. Naturalmente que se mantém o destaque dado à abertura feita para Wilko Johnson. Não será certamente por ser um nome estrangeiro, mas, por ser uma referência da música nesse ano de 80.
Durante quase 3 décadas foi considerado relevante aquela primeira parte no Laranjeiro. Agora, em 2009, admitir que houve um tempo em que os Xutos foram mais pequenos do que os UHF não faria sentido. Não me refiro à História, mas às estórias que fazem as lendas e os mitos da geração chiclete onde habitamos.
Neste universo de marketing não ligo muito aos penteados. O realmente importante é o conteúdo dos discos. Tudo o mais é uma dança que não me interessa.
Os primeiros anos de vida da banda não foram nada fáceis. Ao contrário de fenómenos como Taxi, Rui Veloso, UHF ou Heróis do Mar, os Xutos demoraram 8 anos para conseguirem convencer uma multinacional da sua capacidade comercial.
Os Xutos são actualmente uma máquina fantasticamente oleada. Toda a estrutura que os envolve garante um funcionamento digno de uma empresa de grande dimensão. A popularidade é de tal ordem que existem presidentes de Câmara que acham que os seus concelhos só ficam no mapa depois do grupo lá tocar. Serão poucos – ou nenhuns – os concelhos que não estão no GPS dos Xutos.
Para este ano de festa, que vai culminar no Estádio do Restelo (onde espero estar presente), os Xutos prepararam muitas surpresas, incluindo um novo site mais profissional, mais bonito, mais atraente. E no meio deste passo em frente foi apresentada uma nova “biografia oficial”, muito melhor redigida e com um ênfase digno de um grande grupo. As referências a nomes míticos do rock português como UHF (de quem fizeram a primeira parte no Laranjeiro), Minas & Armadilhas ou Aqui d’el Rock desapareceram para dar lugar a um texto mais cativante e digno de estrelas do rock and roll. Naturalmente que se mantém o destaque dado à abertura feita para Wilko Johnson. Não será certamente por ser um nome estrangeiro, mas, por ser uma referência da música nesse ano de 80.
Durante quase 3 décadas foi considerado relevante aquela primeira parte no Laranjeiro. Agora, em 2009, admitir que houve um tempo em que os Xutos foram mais pequenos do que os UHF não faria sentido. Não me refiro à História, mas às estórias que fazem as lendas e os mitos da geração chiclete onde habitamos.
Neste universo de marketing não ligo muito aos penteados. O realmente importante é o conteúdo dos discos. Tudo o mais é uma dança que não me interessa.
28.1.09
Banco de Ensaio nº 70
Ingrid Michaelson – Be Ok

Além de ser o seu segundo álbum, "Be Ok" é um projecto de beneficência em prol da luta contra o cancro e inclui temas gravados ao vivo, com versões de clássicos e canções originais. Ingrid Michaelson é considerada uma das principais promessas dentro da música independente norte-americana e o single "Be Ok" é um bom exemplo das suas potencialidades comerciais.
Banco de ensaio nº 70 transmitido no programa Atlântico da Miróbriga em 24/01/2009
Ingrid_Michaelson - Be Ok:
27.1.09
O disco dos Karpe Diem

Como aperitivo aqui fica o primeiro vídeo:
karpe Diem - Uma cama no chao
26.1.09
À Conversa com Alexandre Rosa
PROGRAMA 16 - ANO 2
Destaques:
* A histórica tomada de posse de Barack Obama
* A economia portuguesa e a recente aprovação do Orçamento Suplementar
* A crise e o desemprego em 2009
* O anúncio da subida dos escalões do IRS e a descida das retenções na fonte
* A semana na política nacional
* Análise aos últimos acontecimentos ocorridos no Litoral Alentejano, nomeadamente, a situação da Refinaria de Sines, o Parque de Campismo Ecológico em Odemira e as declarações de José Ferro em Santiago do Cacém.
"À Conversa com Alexandre Rosa", ano 2, emissão nº 16 transmitida no dia 23/01/2009

* A histórica tomada de posse de Barack Obama
* A economia portuguesa e a recente aprovação do Orçamento Suplementar
* A crise e o desemprego em 2009
* O anúncio da subida dos escalões do IRS e a descida das retenções na fonte
* A semana na política nacional
* Análise aos últimos acontecimentos ocorridos no Litoral Alentejano, nomeadamente, a situação da Refinaria de Sines, o Parque de Campismo Ecológico em Odemira e as declarações de José Ferro em Santiago do Cacém.
"À Conversa com Alexandre Rosa", ano 2, emissão nº 16 transmitida no dia 23/01/2009
25.1.09
Banco de Ensaio nº 69
Jon McLaughlin – OK Now

As influências não deixam margem para quaisquer dúvidas e reconhecem-se traços de Elton John ou Ben Folds.
“Ok Now” foi editado em Outubro de 2008 e promete ser um marco na sua carreira.
Banco de ensaio nº 69 transmitido no programa Atlântico da Miróbriga em 17/01/2009
Jon McLaughlin - Beating My Heart (Live at 94.5 PST 7-08)
24.1.09
De mal a melhor
Após a embrulhada que foi dar novo significado à expressão “goal average”, nova polémica rebentou devido ao regulamento da Taça da Liga. Aparentemente, o Futebol Clube do Porto não cumpriu o pressuposto na utilização de jogadores efectivos (clicar aqui) e tem em risco a sua continuidade na prova. Claro que a Liga já esclareceu que um jogador efectivo num determinado encontro é exactamente igual a um suplente desde que tenha sido utilizado ao longo do jogo – o que contraria o regulamento das competições e o senso comum de qualquer mortal.
Infelizmente devemos estar na presença de mais uma leitura “actualista” dos regulamentos, das expressões e dos seus significados. Com tamanha dose de disparates nestas regras ficamos na dúvida se as mesmas foram escritas na Cervejaria Trindade ou na Cervejaria Portugália – depois de ter sido patrocinada por uma empresa de apostas a Liga principal não é apoiada por uma marca de cervejas?
Por outro lado, o chefe dos árbitros, Vítor Pereira - o homem que enquanto profissional do apito também tinha os seus “erros” -, considera que as “pessoas que não acreditam no futebol não devem ir ao futebol”. Além de usar duas vezes a palavra futebol na mesma frase – o que sugiro que não faça recorrentemente porque prejudica gravemente a passagem da mensagem e é um mau exemplo para a juventude em idade escolar – parece-me que os portugueses já lhe fizeram a vontade. Talvez ele dos camarotes não tenha reparado, mas, os estádios estão vazios!
Depois da minha experiência na Amadora já tinha decidido fazer a vontade a Vítor Pereira em todos os jogos que não sejam no Restelo.
PS: Para os mais distraidos sugiro os meus posts sobre o encontro na Amadora. Aqui e aqui.
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